TAIAÇU TAYASSU PECARI

Peso	25 – 40 kg
Tamanho	40 – 60 cm | 90 – 150 cm de comprimento
Habitat	ocorria em todo Brasil, mas foi extinto em vários estados
Longevidade	15 anos | 20anos em cativeiro
Número de filhotes	1 -2 por ano
Alimento	são onívoros, da sua dieta fazem parte folhas, frutos, sementes,flores e raízes de plantas
Curiosidade	são os „mantenedores“ das trilhas na floresta, as quais facilitam os fluxos genéticos são de grande importância para a propagação de sementes, pois a sua presença reduz o número de pequenos roedores, os quais costumam predar praticamente todas as sementes caídas no chão, dificultando a reprodução das plantas são importantes dispersores de microorganismos, contribuíndo desta maneira para a regeneração dos solos e um crescimento saudável das plantas, pois muitos destes microorganismos são importantes fornecedores de nutrientes para as plantas batem os dentes quando se sentem ameaçados

Os taiaçus são animais que vivem em grandes grupos de 40 a 300 indivíduos. Percorrem longas distâncias todos os dias em busca por alimento. Costumam se deslocar por cerca de 10km diariamente e chegam a ocupar uma área de até 200km².

Os taiaçus apresentam ampla distribuição geográfica, podendo ser encontrados em muitos países da América do Sul, principalmente em regiões de florestas tropicais úmidas. Eles habitavam o Brasil todo, mas foram extintos em vários estados.

Os animais adultos são de cor cinza-escura-amarronzada. Possuem pelo branco nas bochechas, característica inconfundível dessa espécie. Os filhotes geralmente nascem com pelo em tons marrom-alaranjados. O que também se destaca no seu visual é a parte dianteira do seu focinho, que parece uma tomada cor de rosa. São animais que possuem cascos.

São uma espécie muito sociável. Quando um animal é ferido, o grupo todo irá defendê-lo. Eles são considerados agressivos, mas, na verdade, basta respeitar seus sinais de aviso e recuar um pouco para evitar conflitos. O curioso é que os taiaçus ficam batendo os dentes para avisar que se sentem ameaçados. Às vezes também avançam um pouco em direção ao perigo para logo em seguida se afastarem de novo. Esse é o momento certo para se distanciar do grupo.

Os taiaçus são animais de hábitos tanto diurnos quanto noturnos. São onívoros que se alimentam de frutos, sementes, brotos, raízes, folhas e, ocasionalmente, de invertebrados, ovos e pequenos animais. Eles possuem dentes e costumam mastigar o alimento digerido. Por isso os taiaçus não são bons dispersores de sementes, pois as sementes mastigadas geralmente perdem o seu potencial germinativo.

Sua dieta é composta por frutos de palmeiras e copaíbas, annonas, figos, ingás, sapucainhas e jaracatias. Allém disso consomem tambüem brotos e folhas de filodendros, singônios, helicônias, comigo-ninguém-pode e lírios-da-paz.

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OS FRUTOS PREFERIDOS DE TAIAÇUS:  PINDAÍBA-BRANCA | FRUTO-DE-JERIVÁ | FRUTO-DE-COPAÍBA | FRUTO-DE-GURIRI | SAPUCAINHA

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Os taiaçus são de grande importância para os ecossistemas, pois são os “criadores e mantenedores das trilhas”.  Essas trilhas facilitam a locomoção de animais, agilizando os fluxos genéticos dentro dos ecossistemas. Seu nome indígena “pekari” significa “animal que cria muitas trilhas”.

Outra função importante que exercem é o revolvimento do solo. Esse processo descompacta a terra, facilitando o enraizamento de plantas jovens. Com isso, eles acabam contribuíndo, de maneira significativa, para a regeneração do ecossistema onde vivem.

São também importantes “adubadores” do solo. Sendo animais de grande porte, eles produzem grandes quantidades de fezes e o fato de eles andarem em grandes grupos faz deles “os” adubadores dos ecossistemas.

Além disso devem ser considerados uma espécie importante para a dispersão de microorganismos, os quais são indispensáveis para a regeneração dos solos e um crescimento saudável de plantas. Neste contexto os taiaçus se destacam, já que ficam revirando o solo com os seus focinhos, levando solo e microorganismos com eles quando seguem para outros lugares na busca por alimento. Todos os animais terrestres possuem esta função, mas aqueles que ficam revirando o solo certamente se destacam em relação à esta função.

Os taiaçus infelizmente correm sério risco de extinção em virtude, principalmente, da caça desenfreada e da perda de habitat.