Skip to content
Rewild Brazil – The Brazilian PlantfinderRewild Brazil – The Brazilian Plantfinder
Rewild Brazil – The Brazilian PlantfinderRewild Brazil – The Brazilian Plantfinder
  • Home
  • Plantfinder
  • Fauna
  • BLOGS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • VÍDEOS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • Inspiração
  • Edu ambiental
    • MATERIAL DIDÁTICO
    • JOGOS
    • APRENDENDO A ENXERGAR
  • MUDAS
  • Eventos
  • Apoio
  • BIBLIO
    • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    • LITERATURA
  • Contato
Restauração ecológica

ANACARDIUM OCCIDENTALE

CAJÚ

Planfinder Filter

Select the fitting products with the help of our global filter.

INFORMAÇÕES BÁSICAS
INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ADAPTABILIDADE
OCORRÊNCIA NATURAL
INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
REGENERAÇÃO DE SOLO
CONSERVAÇÃO DA FAUNA
ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
PAISAGISMO - VISUAL
PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
PLANTAS AQUÁTICAS E PALUDOSAS
USO COMMERCIAL
DIFICULDADES
PRODUTORES DE MUDAS DA ESPÉCIE - POR ESTADO
PRODUTORES DE MUDAS DA ESPÉCIE
FORNECEDORES DE SEMENTES
  • PERFIL
  • PROPRIEDADES
  • VIVEIROS
  • OCORRÊNCIA
  • FENOLOGIA
  • COMO PLANTAR
  • PRODUÇÃO DE MUDAS
  • REFERÊNCIAS

 

 

CAJÚ  –  ANACARDIUM OCCIDENTALE L.  



 

| PAISAGISMO |
O cajueiro é um arbusto ou  árvore perenifolia, que chega a medir 10 metros de altura.
Seu porte e a folhagem são ornamentais.
A copa larga em formato de guarda-sol ofereçe excelente sombra densa.
A arquitetura tortuosa de galhos e tronco fazem do cajueiro uma opção interessante para o paisagismo.
A ramificação normalmemnte ocorre a uma altura de 1 – 1,5 metros do solo.
As flores exalam um perfume agradável.
É uma árvore de crescimento lento.

| FRUTOS E SEMENTES |
Os pseudofrutos medem cerca 3 cm de diâmetro e 8 cm de comprimento.

| COMESTIBILIDADE |
A polpa carnosa é comestível e muito utilizada para a produção de sucos.
A castanha, que é o verdadeiro fruto, chega a medir 30 mm de comprimento.
A castanha contém o cajú comestível, o qual é muito apreciado na culinária brasileira e internacional.
A casca da castanha é tóxica.
O contato da casca com a pele pode causar fortes reações e bolhas.
É indispensável cozinhar a castanha antes de retirar o cajú.

| REQUERIMENTODS |
O cajueiro tolera diversos tipos de solos, contanto que sejem secos e ácidos.
Pode ser plantado em solos arenosos, pedregosos ou argilosos.
No entanto se desenvolve melhor a pleno sol em em solos secos, arenosos e bem drenados.

| MANUTENÇÃO
É uma espécie de fácil cultivo que requer pouca manutenção.
Necessita de adubagem com material orgânico duas vezes por ano.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.
Aproveite a manutenção para descompactar o solo superficial, facilitando desta maneira a absorção de água pelo solo.

| OCORRÊNCIA NATURAL |
A espécie ocorre naturalmente no norte e nordeste, em solos secos, principalmente em solos arenosos ou pedregosos.
Pode ser encontrado em áreas litorâneas, praias e dunas.
Pode ser encontrada desde o nível do mar até 1000 metros de altitude.
Não tolera geadas.
Tolera secas e condições costeiras com ventos fortes e alta salinidade do ar.

| RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
O cajueiro é de grande importância para polinizadores e fauna.
Por isso não deve faltar em projetos de restauração ecológica.
Além dissso, pode ser utilizada para a prevenção de erosão de dunas.
É classificada como pioneira.
A espécie não foi avaliada quanto ao seu status de conservação (NE).

| CONSERVAÇÃO |
Suas flores são importantes para insetos polinizadores e beija-flores.
Os frutos ofereçem alimento para macacos-prego-galegos (Sapajus flavius) e várias espécies de aves como sanhaços, sairas, sabiás e periquitos.

 



 

| POLINIZADORES |
Insetos, abelhas, beija-flores, formigas e vento.

| DISPERSÃO |
Zoocórica.

| DISPERSORES |
Primatas e aves. Macacos-pregos-galegos (Sapajus flavius).

| UTILIDADE I |
Trata-se de uma planta medicinal muito utilizada tanto no Brasil como no exterior.

| UTILIDADE II |
A espécie é apícola.

| UTILIDADE III |
O óleo extraído dos cajús pode ser usado como lubrificante.
Esse óleo é um excelente repelente natural de cupins, sendo utilizado no tratamento de madeiras.
Além disso, o óleo pode ser utilizado para a produção de tintas e vernizes.

| MADEIRA |
Sua madeira leve ( 0,44 g/cm³) é utilizada para construção e carpintaria e a produção de caixotaria.
A madeira é pouco resistente ao ataque de cupins.

 

 

 

 

 

 

 

 

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ÁRVORE

ALTURA

7 – 10 m

SOLO

POBRE, ARENOSO, ARGILOSO, PEDREGOSO

UMIDADE DO SOLO

SECO, ÚMIDO BEM DRENADO

LUMINOSIDADE

SOL

LUMINOSIDADE PLANTA JOVEM

SOL

BEST

SOL, SOLO POBRE, SECO, BEM DRENADO, ARENOSO

REQUERIMENTO DE ÁGUA

ALTO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO

8 x 8 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO

LENTA

PERSISTÊNCIA FOLIAR

PERENIFÓLIA

TAMANHO DA SEMENTE

20 – 30 mm

TAMANHO DO FRUTO

50 – 80 mm

CICLO DE VIDA

PERENE

COMESTIBILIDADE

FRUTO, SEMENTE

ÁREA DE UTILIZAÇÃO

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL, SISTEMAS AGROFLORESTAIS, USO COMERCIAL

QUALIDADES

ORNAMENTAL, ALIMENTÍCIA, FRUTÍFERA, FRAGRÂNCIA

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL

JUN

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUL

JAN, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE

JUN

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE

JAN, FEV, DEZ

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO NORDESTE

JUL, AGO, SET, OUT, NOV

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO NORDESTE

JAN, FEV, MAR, ABR

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE

0 – 500, 500 – 1000

TOLERÂNCIA À SECA

TOLERA SECA

TOLERÂNCIA AO VENTO

ALTA TOLERÂNCIA AO VENTO

TOLERÂNCIA À GEADA

NÃO TOLERA GEADAS

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERA INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERÂNCIA ÀS CONDIÇÕES COSTEIRAS

TOLERA CONDIÇÕES COSTEIRAS

TOLERÂNCIA AO SAL

TOLERA SAL

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA

MATA ATLÂNTICA, CERRADO, AMAZÔNIA, CAATINGA, PAMPA, PANTANAL

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

SP, RJ, ES, MG, BA, CE, AL, MA, PB, PE, PI, SE, RN, MS, MT, GO, DF, AM, RR, TO, PA, AC, AP

TIPO DE VEGETAÇÃO

CERRADO, CAATINGA, RESTINGA, SAVANA AMAZÔNICA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO

NÃO AVALIADA (NE)

CLASSE SUCESSIONAL

PIONEIRA

ESTRATO

ARBÓREO MÉDIO ( 6 – 15 m )

DISPERSÃO

ZOOCÓRICA, ANEMOCÓRICA

DISPERSORES - GRUPOS

PRIMATAS, PRIMATAS GRANDES, AVIFAUNA, AVES GRANDES

DISPERSORES - ESPÉCIE ANIMAL

SAPAJUS FLAVIUS

POLINIZADORES

AVES, BEIJA-FLORES, INSETOS, ABELHAS, FORMIGAS

ESPÉCIE DIÓICA

MONÓICA

FAMÍLIA BOTÂNICA

ANACARDIACEAE

DENSIDADE DA MADEIRA

LEVE ( < 0,6 g/cm³ )

DAP

ATÉ 40 cm

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
IMPORTANTE PARA POLINIZADORES

FORMIGAS, AVES, BEIJA-FLORES, INSETOS, ABELHAS

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES

PRIMATAS

ADEQUADA PARA CORREDORES

ADEQUADA PARA CORREDORES

ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA

ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA

DENSIDADE DE SOMBRA

MODERADA

ADEQUADA PARA FIXAÇÃO DE DUNAS

ADEQUADA PARA FIXAÇÃO DE DUNAS

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA A FAUNA

FORNECEDORA DE ALIMENTO, FORNECEDORA DE ÁGUA

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES

PRIMATAS

ALIMENTO PARA A FAUNA

FRUTOS

ÁGUA PARA A FAUNA

FRUTO SUCULENTO

SUPERFOOD ANIMAL

FRUTO GRANDE SUCULENTO > 30mm

FRUTO SUCULENTO

FRUTO SUCULENTO

SEMENTE GRANDE > 12 mm

SEMENTE GRANDE

FRUTO CASTANHA

FRUTO CASTANHA

FLORESCE NA ESTAÇÃO SECA

FLORESCE NA ESTAÇÃO SECA

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE

FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE

FLORESCE TODOS OS ANOS

FLORESCE TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICAÇÃO APÓS

2 – 3 ANOS

FRUTIFICAÇÃO JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

FRUTIFICA JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
PRIMATAS

DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

PRIMATAS GRANDES

DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS GRANDES, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

SAPAJUS FLAVIUS

DE IMPORTÂNCIA PARA SAPAJUS FLAVIUS, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

AVIFAUNA

DE IMPORTÂNCIA PARA A AVIFAUNA, FRUTO, SEMENTE, NÉCTAR, ALIMENTO

AVES GRANDES

SEMENTE, DE IMPORTÂNCIA PARA AVES GRANDES, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

BEIJA-FLOR

DE IMPORTÂNCIA PARA BEIJA-FLORES, FLOR, NÉCTAR

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL

TODA PLANTA

VISUAL

FORMA MACIÇOS

MANUTENÇÃO

BAIXA

FLOR - COR

MAGENTA

FOLHAGEM - COR

VERDE

FRUTO - COR

AMARELO, LARANJA, VERMEHO

TRONCO - COR

CINZA

TRONCO - ATRIBUTOS

TORTUOSO

QUALIDADES

MUITO GOSTOSA, ORNAMENTAL

ESTILO DE JARDIM

JARDIM PRÓ-FAUNA, JARDIM PRÓ-POLINIZADOR

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
FORMA MACIÇOS

FORMA MACIÇOS

ACEITA PODA

ACEITA PODA

POMAR

PLANTA PARA POMAR

PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE

FRUTOS

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES

FLORES

PLANTA PARA ATRAIR BEIJA-FLOR

PLANTA PARA ATRAIR BEIJA-FLOR

EXALA PERFUME AGRADÁVEL

FLORES EXALAM PERFUME AGRADÁVEL

PAISAGISMO URBANO

ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

PAISAGISMO PRÓ-FAUNA-URBANA

FRUTOS

SOMBREAMENTO DE RUAS

NÃO – PLANTA MUITO BAIXA

SOMBREAMENTO DE ESTACIONAMENTOS

NÃO – PLANTA MUITO BAIXA

SOMBREAMENTO DE CALÇADA

NÃO – PLANTA MUITO BAIXA

JARDIM LINEAR - ARBUSTOS

JARDIM LINEAR – ARBUSTOS

DIFICULDADES
TÓXICA

PLANTA TÓXICA

USO COMMERCIAL
PRODUÇÃO DE ALIMENTO

PRODUÇÃO DE AZEITE, FRUTO, CASTANHAS

PLANTA MEDICINAL

PLANTA MEDICINAL

PRODUÇÃO DE ÓLEOS E RESINAS

PRODUÇÃO DE ÓLEOS E RESINAS

REGENERAÇÃO DO SOLO

ANTIEROSIVA

REPELENTE NATURAL

CUPINS, MOSQUITOS

DISPONIBILIDADE DE MUDAS E SEMENTES
MUDA DISPONÍVEL

MUDA DISPONÍVEL

SEMENTE DISPONÍVEL

SEMENTE DISPONÍVEL

PRODUTORES DE MUDAS
BA - PROJETO ARBORETUM

Teixeira de Freitas | Tel (73) 3011-5700 | contatoprojetoarboretum@fjs.org | www.programaarboretum.eco.br

SP - SÍTIO DA MATA

Tietê | Tel (15) 3285-1651 | faleconosco@sitiodamata.com.br | www.sitiodamata.com.br

FORNECEDORES DE SEMENTES
SP - SÍTIO DA MATA

Tietê (SP) | Tel.(15) 3285-1651 | faleconosco@sitiodamata.com.br | www.sitiodamata.com.br

PRODUÇÃO DE MUDAS
SEMENTE RECALCITRANTE

SEMENTE PODE SER ARMAZENADA

Gärtnerei

BAHIA - PROJETO ARBORETUM

PROJETO ARBORETUM

Tel: (73) 3011-5700    Whatsup: (71) 99965-9812    contatoprojetoarboretum@fjs.org    www.programaarboretum.eco.br    Rodovia BR 101, km 881, Estrada de Juerana + 1,5km ( em frente ao Shopping Pátio Mix)    Bairro Nova Jerusalém    Teixeira de Freitas    BA    CEP 45989-220

SÃO PAULO - SÍTIO DA MATA

SÍTIO DA MATA

Tel. (15) 3285-1651 | (15) 3282-6759    faleconosco@sitiodamata.com.br    www.sitiodamata.com.br    R. Ten. Gelás, 939    Centro -Tietê    SP   18530-000

OCORRÊNCIA


 

 

 

 


 

 

| BIOMA |
Mata Atlântica – Cerrado – Caatinga – Amazônia – Pantanal – Pampa

| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Cerrado – Caatinga – Restinga – Savanna Amazônica

 

| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |

– SUDESTE –
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais  – Espírito Santo

– NORDESTE –
Bahia – Alagoas –  Ceará – Maranhão – Paraíba – Pernambuco – Piauí – Rio Grande do Norte – Sergipe

– CENTRO-OESTE –
Mato Grosso – Mato Grosso do Sul – Goiás – Distrito Federal

– NORTE –
Amazonas – Acre – Amapá – Pará – Roraima – Tocantins

 

 


 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

FENOLOGIA


 

 

| SUL |
FLORAÇÃO  |  junho
FRUTIFICAÇÃO  |  setembro – janeiro

| SUDESTE |
FLORAÇÃO  |   junho
FRUTIFICAÇÃO  |   dezembro – fevereiro

| NORDESTE |
FLORAÇÃO  |   julhoi – dezembro
FRUTIFICAÇÃO  |   janeiro – abril

 

 


 

 

 

COMO PLANTAR


 

 

| INTRODUÇÃO |

Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecosistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.

 


 

| ABRIR O BERÇO |

Abrir um berço de 50 x 50 x 50 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 


 

| PREPARO DA TERRA |

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a mesma quantidade de areia.
MIX 1: TERRA 1 (1/3) + MO (1/3) +  AREIA (1/3)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a mesma quantidade de areia.
MIX 2: TERRA 2 (1/3) + MO (1/3) + AREIA (1/3)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 


 

| O PLANTIO |

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxilliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar resequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da  planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificr as raizes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

 


 

| IMPLEMETAÇÃO DE MEDIDAS ANTI-EROSIVAS E SISTEMAS DE DRENAGEM |

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.  Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.  Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 


 

| REGA |

Regue a muda com bastante água (no mínimo 5 litros ). Regue devagar, jogando a água no pé da planta, deixando tempo para o solo absorver a água. Evite jogar água nas folhas, pois isto irá favorecer a infestação com fungos ou doenças. A única exceção são plantas em formato de roseta (como bromélias por exemplo) ou palmeiras, cuja anatomia favorece a captação direta da água de chuva. É o caso de plantas cuja anatomia foliar leva a água de chuva para o centro da planta.
Plantas possuem pequenos poros nas folhas pelas quais elas são capazes de absorver água. Estes poros se fecham durante o dia na fase de grande calor e irradiação solar, para evitar perdas de água por evaporação. Jogar água nas folhas deve ser considerado somente uma medida emergencial para plantas que estão definhando por falta de água. Neste caso pode-se jogar a água nas folhas, preferencialmente de manhã ou de noite. Isto é necessário em caso de plantas de grande porte (árvores), nas quais a planta leveará muito tempo para bombar a água para as folhas lá no alto.

Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microorganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes! Tente captar a água de chuva ou use água de poços ou rios salubres. Caso você utilize algum tipo de reservatório, será importante que este possua uma tampa que evite a entrada de mosquitos ou outros agentes problemáticos. Não coloque cloro! Isto inviabilizará o uso desta água para a irrigação.

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) no solo. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

 


 

| RECOBRIMENTO DO SOLO |

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, resecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microorganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.  Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excellentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira etc.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio. A forração pode ser implementada através de semeadura ou plantio de mudas.

 


 

| E O MAIS IMPORTANTE |

Faça tudo isto com amor, carinho e alegria.

 

 

 

 

PRODUÇÃO DE MUDAS


 

 

| PRODUÇÃO |
utilizar frutos maduros recém-colhidos
semeadura no local definitivo de plantio é recomendável devido às dificuldades de transplante desta espécie

| TAXA DE GERMINAÇÃO |
ALTA  |  100% para sementes recém-colhidas
MÉDIA  |  50% para sementes armazenadas por 10 meses

| TEMPO DE GERMINAÇÃO |
8 a 10 dias

| VELOCIDADE DE CRESCIMENTO |
lenta

| VIABILIDADE |
sementes podem ser armazenada por 4 meses sem perder a alta taxa de germinação (100%)
a taxa der germinação baixa para 50% após 10 meses de armazenamento

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS


 

 

| IMAGENS |
shutterstock.com

 

| IMAGEM PRINCIPAL |
shutterstock_634563452 –  rodrigobark

| OUTRAS IMAGENS |
shutterstock_2109745493 – moolek skee
shutterstock_470844404 – COLOA Studio
shutterstock_402711112 – Aggie 11
shutterstock_490458208 – Lotus Images
shutterstock_416444665 – COLOA Studio
shutterstock_1901473645 – BakalaeroZz Photography
shutterstock_1684241086 – Chongsiri Chaitongngam
shutterstock_488074273 –  COLOA Studio
shutterstock_563793139 –  sarin nana

| IMAGENS DOS ANIMAIS |
vide perfil da espécie animal

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
vide menu biblio

 

 


 

 

 

  • Contato
  • Impressum
  • Datenschutz
DOE AGORA
CONTATO

Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
Pregizerstr.11
72127 Kusterdingen
Alemanha

Tel.: +49 163 718 9636
Email: atlanticrainforestrescue@posteo.de
Site: www.atlantic-rainforest-rescue.org

DOAÇÕES
Atlantic Rainforest Rescue Alliance
IBAN DE77 8306 5408 0004 1458 95
BIC GENODEF1SLR
Banco: Deutsche Skatbank

 
Freistellungsbescheid nach § 60a Abs. 1 AO über die gesonderte Feststellung der Einhaltung der satzungsmäßigen Voraussetzungen nach den §§ 51, 59, 60 und 61
Copyright 2023 © Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
  • Home
  • Plantfinder
  • Fauna
  • BLOGS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • VÍDEOS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • Inspiração
  • Edu ambiental
    • MATERIAL DIDÁTICO
    • JOGOS
    • APRENDENDO A ENXERGAR
  • MUDAS
  • Eventos
  • Apoio
  • BIBLIO
    • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    • LITERATURA
  • Contato

Anmelden

Passwort vergessen?