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Restauração ecológica

BACTRIS SETOSA

TUCUM-DO-BREJO

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INFORMAÇÕES BÁSICAS
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ADAPTABILIDADE
OCORRÊNCIA NATURAL
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RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
REGENERAÇÃO DE SOLO
CONSERVAÇÃO DA FAUNA
ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
PAISAGISMO - VISUAL
PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
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USO COMMERCIAL
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TUCUM-DO-BREJO  –  BACTRIS SETOSA MART.

| PAISAGISMO |
O tucum-do-brejo é uma bela palmeira entouceirada com altura entre 2 e 8 m, formando touceiras densas em áreas abertas
O estipe possui entre 4 a 6 cm de diâmetro, equipado com espinhos compridos e finos, marrons ou amarelados, formando anéis nos entrenós.
As folhas são pinadas, também com espinhos.
O tucum-do-brejo é uma espécie de valor ornamental, ofereçendo um visual diferenciado.
Vem sendo muito utilizada no paisagismo, principalmente junto a espelhos de água.
A espécie tolera o plantio em vasos.

| REQUERIMENTOS |
O tucum-do-brejo tolera o plantio em todos os tipos de solos, embora prefira solos úmidos e férteis.
Pode ser posicionado no sol, na meia-sombra ou na sombra.
No entanto se desenvolve melhor na meia -sombra, em solos férteis, úmidos e com muita matéria orgânica.
Aprecia solos arenosos ou argilosos e ricos em matéria orgânica.
O tucum-do-brejo pode ser cultivado em brejos.
O requerimento em termos de água é alto.

| MANUTENÇÃO |
Requer pouca manutenção.
Após o plantio é recomendável fazer capinas periódicas ao redor da planta até ela se estabelecer no local, pois a planta morre facilmente se sufocada por outras plantas.
A espécie apresenta folhas com espinhos e portanto deve ser feita a retirada das folhas velhas em áreas urbanas.

| FRUTOS E SEMENTES |
Os frutos do tucum-do-brejo são globosos, com 1-2 cm de diâmetro; agrupados em cachos, de polpa fibrosa e suculenta.
Quando verdes, contêm pequena polpa e água no interior, como o coco-da-baía.
Quando maduros, ficam roxos a negros.
A castanha de polpa branca também é comestível.

| COMESTIBILIDADE |
Seu palmito é usado em diversas culinárias.
Seus frutos são comestíveis, com sabor agradável de uvas, podendo ser consumidos in natura.
Dos frutos são feitas geleias, sucos, doces e bolos.
Suas sementes são também comestíveis, in natura ou em forma de rapadura.

| OCORRÊNCIA NATURAL |
O tucum-do-brejo ocorre na Mata Atlântica e no Cerrado.
Pode tanto ser encontrado em terrenos alagadiços na meia-sombra, na área de nascentes como também em áreas de solo bem drenado a pleno sol, onde forma touceiras mais discretas.
A espécie suporta bem geadas de até – 3 °C.
Essa sua resistência ao frio, que vem de seu habitat até o sul do Brasil, a torna muito especial, sendo a única espécie do gênero que pode ser cultivada em climas frios.

| RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
O tucum-do-brejo não deve faltar em projetos de restauração ecológica, pois os seus frutos servem de alimento para diversas espécies animais, inclusive para muitos reoedores e peixes..
Suas flores são uma importante fonte de alimento para polinizadores.
Essa palmeira é classificada como pioneira, secundária  inicial ou secundária tardia.
A espécie não foi avaliada quanto ao seu status de conservação (NE).

| CONSERVAÇÃO |
Trata-se de uma espécie importante para alimentação da fauna.
Seus frutos servem de alimento para cutias (Dasyprocta spp.), pacas (Cuniculus paca), caxinguelê (Sciurus ingrami), caxinguelê-cinzento (Sciurus aestuans) e peixes.

 



 

| POLINIZAÇÃO |
A polinização do tucum é feita por insetos, abelhas e besouros.

| DISPERSÃO |
Zoocórica.

| DISPERSORES |
Os dispersores de sementes do tucum são: caxinguelê (Sciurus ingrami), caxinguelê-cinzento (Sciurus aestuans) e cutias (Dasyprocta spp.).

| UTILIDADE I |
As folhas do tucum são utiliyadas para a produção de uma fibra muito forte e útil.
Estas são amplamente utilizadas na cultura indígena para a produção de redes, linhas de pesca, artesanatos, cordas de arco entre outros.

| UTILIDADE II |
Os espinhos podem ser utilizados para costura.

| UTILIDADE III |
É considerada como espécie oleaginosa, seu aproveitamento propicia a extração do óleo da polpa e da semente.

| NOMES COMUNS|
A espécie possui os seguintes nomes comuns: tucum, tucum-do-brejo, tucunzeiro, tecum, ticum, jucum, coco-uva, uva-do-cerrado e coquinho-preto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

PALMEIRA

ALTURA

5 – 7 m

SOLO

TODOS OS SOLOS, FÉRTIL, POBRE, RICO EM MATÉRIA ORGÂNICA, ARENOSO, ARGILOSO

UMIDADE DO SOLO

SECO, ÚMIDO BEM DRENADO, ÚMIDO ENCHARCADO, SOLO TEMPORARIAMENTE INUNDADO, SOLO PERMANENTEMENTE INUNDADO

LUMINOSIDADE

SOL, MEIA-SOMBRA, SOMBRA

BEST

MEIA-SOMBRA, SOLO FÉRTIL, ÚMIDO, COM MUITA MATÉRIA ORGÂNICA

REQUERIMENTO DE ÁGUA

ALTO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO

3 x 3 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO

LENTA

PERSISTÊNCIA FOLIAR

PERENIFÓLIA

TAMANHO DO FRUTO

FRUTO GRANDE >12 mm, 12 – 20 mm

CICLO DE VIDA

PERENE

COMESTIBILIDADE

FRUTO, SEMENTE, PALMITO

ÁREA DE UTILIZAÇÃO

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL

QUALIDADES

ORNAMENTAL, ALIMENTÍCIA, FRUTÍFERA

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE

JUN, JUL, AGO

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE

JAN, FEV, OUT, NOV, DEZ

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE

0 – 500, 500 – 1000, 1000 – 1500, 1500 – 2000, TODAS, > 1500

TOLERÂNCIA À SECA

TOLERA SECA

TOLERÂNCIA À GEADA

TOLERÂNCIA BAIXA À GEADAS ATÉ -3°C

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERA INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO CONSTANTE

TOLERA INUNDAÇÃO CONSTANTE

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA

MATA ATLÂNTICA, CERRADO, PAMPA

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, SE, GO

TIPO DE VEGETAÇÃO

CERRADO, FLORESTA CILIAR, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA, RESTINGA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO

NÃO AVALIADA (NE)

CLASSE SUCESSIONAL

PIONEIRA, SECUNDÁRIA INICIAL, SECUNDÁRIA TARDIA

ESTRATO

ARBÓREO BAIXO ( 3 – 6 m )

DISPERSÃO

ZOOCÓRICA, BAROCÓRICA, HIDROCÓRICA

DISPERSORES - GRUPOS

ROEDORES GRANDES, ICTIOFAUNA

DISPERSORES - ESPÉCIE ANIMAL

CUNICULUS PACA, ICTIOFAUNA, SCIURUS AESTUANS, SCIURUS INGRAMI

POLINIZADORES

INSETOS, ABELHAS, BESOUROS

FAMÍLIA BOTÂNICA

ARECACEAE

DAP

ATÉ 5 cm

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
ESPÉCIE-CHAVE PARA A FAUNA

FORNECE ALIMENTO, FRUTO GRANDE ( > 12 mm )

IMPORTANTE PARA POLINIZADORES

INSETOS, ABELHAS, BESOUROS

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES

ROEDORES, ICTIOFAUNA

ADEQUADA PARA MATAS CILIARES

ADEQUADA PARA ÁREAS CONSTANTEMENTE ALAGADAS, ADEQUADA PARA ÁREAS TEMPORARIAMENTE ALAGADAS, ADEQUADA PARA MATAS CILIARES

ADEQUADA PARA BREJOS

ADEQUADA PARA ÁREAS BREJOSAS

ADEQUADA PARA SUBBOSQUE

ADEQUADA PARA SUB-BOSQUE

IMPORTANTE PARA A FAUNA AQUÁTICA

FORNECEDORA DE ALIMENTO

FUNÇÃO AQUÁTICA

ANTIEROSIVA – PROTEÇÃO DAS MARGENS

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA A FAUNA

FORNECEDORA DE ALIMENTO

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES

ROEDORES, ICTIOFAUNA

ALIMENTO PARA A FAUNA

FLORES, FRUTOS

ÁGUA PARA A FAUNA

FRUTO SUCULENTO

SUPERFOOD ANIMAL

FRUTO ALTAMENTE NUTRITIVO, FRUTO GRANDE SUCULENTO > 30mm

FRUTO GRANDE > 12mm

FRUTO GRANDE, até 25 mm

FRUTO SUCULENTO

FRUTO SUCULENTO

FLORESCE NA ESTAÇÃO SECA

FLORESCE NA ESTAÇÃO SECA

FLORESCE TODOS OS ANOS

FLORESCE TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICAÇÃO APÓS

6 – 7 ANOS

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
ROEDORES GRANDES

DE IMPORTÂNCIA PARA ROEDORES GRANDES, FRUTO, ALIMENTO

DASYPROCTA SP

DE IMPORTÂNCIA PARA DASYPROCTA, FRUTO, ALIMENTO

CUNICULUS PACA

DE IMPORTÂNCIA PARA CUNICULUS PACA, FRUTO, ALIMENTO

SCIURUS AESTUANS

DE IMPORTÂNCIA PARA SCIURUS AESTUANS, FRUTO, ALIMENTO

SCIURUS INGRAMI

DE IMPORTÂNCIA PARA SCIURUS INGRAMI, FRUTO, ALIMENTO

SCIURUS SP

DE IMPORTÂNCIA PARA SCIURUS, FRUTO, ALIMENTO

ICTIOFAUNA

DE IMPORTÂNCIA PARA A ICTIOFAUNA, FRUTO, ALIMENTO

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL

TODA PLANTA

VISUAL

MULTISTEM

MANUTENÇÃO

BAIXA

FLOR - COR

BRANCO

FLOR - ATRIBUTOS

FLOR PEQUENA ( < 2cm )

FOLHAGEM - ATRIBUTOS

PINADA

FOLHAGEM - COR

VERDE

FRUTO - COR

PRETO, ROXO

FRUTO – ATRIBUTOS

FRUTO GRANDE ( > 12 mm ), CACHOS, FRUTO SUCULENTO, FRUTO COM POLPA

TRONCO - ATRIBUTOS

COM ESPINHOS

QUALIDADES

ORNAMENTAL

ESTILO DE JARDIM

JARDIM FLORESTA, JARDIM PRÓ-FAUNA, JARDIM PRÓ-POLINIZADOR, JARDIM-FOLHAGEM, NATURALISTA, TROPICAL, WATER GARDEN

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
JARDIM DE CHUVA

ADEQUADA PARA JARDIM DE CHUVA

FORMA MACIÇOS

FORMA MACIÇOS

ACEITA PLANTIO EM VASO

ACEITA PLANTIO EM VASO

ARBUSTO FRUTÍFERO

ARBUSTO FRUTÍFERO

POMAR

PLANTA PARA POMAR

PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE

FRUTOS

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES

FLORES

PAISAGISMO URBANO

ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

PAISAGISMO PRÓ-FAUNA-URBANA

FRUTOS

SOMBREAMENTO DE RUAS

NÃO – COPA ESTREITA

SOMBREAMENTO DE ESTACIONAMENTOS

NÃO – COPA ESTREITA

SOMBREAMENTO DE CALÇADA

NÃO – COPA ESTREITA

JARDIM LINEAR - ARBUSTOS

JARDIM LINEAR – ARBUSTOS

PLANTAS AQUÁTICAS E PALUDOSAS
LOCALIZAÇÃO

ÁGUA PARADA

TIPO DE PLANTA

PLANTA SUBMERSA EMERGENTE COM FIXAÇÃO

PROFUNDIDADE DE PLANTIO

10-40 cm DE PROFUNDIDADE

DIFICULDADES
ESPINHOS

PLANTA COM ESPINHOS

OCORRÊNCIA


 

 

 

 


 

 

| BIOMA |
Mata Atlântica – Cerrado – Pampa

| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Cerrado – Floresta Ciliar – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Ombrófila – Restinga

| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |

– SUL –
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná

– SUDESTE –
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais  – Espírito Santo

– NORDESTE –
Bahia – Sergipe

– CENTRO-OESTE –
Goiás

 


 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

 

 

 

 

 

FENOLOGIA


 

 

| SUDESTE |
FLORAÇÃO  |   junho – agosto
FRUTIFICAÇÃO  |  outubro – fevereiro

 

 


 

 

 

COMO PLANTAR


 

 

| INTRODUÇÃO |

Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecosistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.

 


 

 | ABRIR O BERÇO |

Abrir um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 


 

| PREPARO DA TERRA |

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a mesma quantidade de areia.
MIX 1: TERRA 1 (1/3) + MO (1/3) +  AREIA (1/3)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a mesma quantidade de areia.
MIX 2: TERRA 2 (1/3) + MO (1/3) + AREIA (1/3)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 


 

| O PLANTIO |

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxilliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar resequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da  planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificr as raizes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

 


 

| IMPLEMETAÇÃO DE MEDIDAS ANTI-EROSIVAS E SISTEMAS DE DRENAGEM |

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.  Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.  Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 


 

| REGA |

Regue a muda com bastante água (no mínimo 5 litros ). Regue devagar, jogando a água no pé da planta, deixando tempo para o solo absorver a água. Evite jogar água nas folhas, pois isto irá favorecer a infestação com fungos ou doenças. A única exceção são plantas em formato de roseta (como bromélias por exemplo) ou palmeiras, cuja anatomia favorece a captação direta da água de chuva. É o caso de plantas cuja anatomia foliar leva a água de chuva para o centro da planta.
Plantas possuem pequenos poros nas folhas pelas quais elas são capazes de absorver água. Estes poros se fecham durante o dia na fase de grande calor e irradiação solar, para evitar perdas de água por evaporação. Jogar água nas folhas deve ser considerado somente uma medida emergencial para plantas que estão definhando por falta de água. Neste caso pode-se jogar a água nas folhas, preferencialmente de manhã ou de noite. Isto é necessário em caso de plantas de grande porte (árvores), nas quais a planta leveará muito tempo para bombar a água para as folhas lá no alto.

Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microorganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes! Tente captar a água de chuva ou use água de poços ou rios salubres. Caso você utilize algum tipo de reservatório, será importante que este possua uma tampa que evite a entrada de mosquitos ou outros agentes problemáticos. Não coloque cloro! Isto inviabilizará o uso desta água para a irrigação.

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) no solo. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

 


 

| RECOBRIMENTO DO SOLO |

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, resecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microorganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.  Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excellentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores. Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superior da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira. Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas. Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretendeo coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio. A forração pode ser implementada através de semeadura ou plantio de mudas.

Não recomendamos outras técnicas, pois todas elas são pejuidiciais para as plantas. Pedras, vidros e argila expandida aqueçem muito no sol, e o calor emitido pode “queimar” a planta. E materiais como casca de pinus emitem substâncias oleosas ou tóxicas nocivas que enfraqueçem as plantas.

 


 

| E O MAIS IMPORTANTE |

Faça tudo isto com amor, carinho e alegria.

 

 

 

 

 

 

PRODUÇÃO DE MUDAS


 

 

| PRODUÇÃO |
utilizar frutos maduros recém-colhidos
recipiente individual ou sementeira na meia-sombra ou sombra
utilizar substrato arenoso fértil com matéria orgânica

| FACILITAÇÃO DE GERMINAÇÃO |
colocar a semente em água quente, jamais fervente, e deixar de molho por 2-4 dias
trocar a água todos os dias
colocá-las na sementeira ou no recipiente individual logo em seguida
para facilitar a absorção de água pela semente, é também possível liixá-la levemente

| TAXA DE GERMINAÇÃO |
desconhecida

| TEMPO DE GERMINAÇÃO |
12 a 24 meses

| VELOCIDADE DE CRESCIMENTO |
lenta
40cm após 18 meses

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS


 

 

| IMAGENS |
www.shutterstock.com

| IMAGEM PRINCIPAL |
shutterstock_1987138523 – Gigoliver

| IMAGENS DOS ANIMAIS |
vide perfil da espécie animal

 

| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |
vide menu biblio

 

 


 

 

 

 

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CONTATO

Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
Pregizerstr.11
72127 Kusterdingen
Alemanha

Tel.: +49 163 718 9636
Email: atlanticrainforestrescue@posteo.de
Site: www.atlantic-rainforest-rescue.org

DOAÇÕES
Atlantic Rainforest Rescue Alliance
IBAN DE77 8306 5408 0004 1458 95
BIC GENODEF1SLR
Banco: Deutsche Skatbank

 
Freistellungsbescheid nach § 60a Abs. 1 AO über die gesonderte Feststellung der Einhaltung der satzungsmäßigen Voraussetzungen nach den §§ 51, 59, 60 und 61
Copyright 2023 © Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
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