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BUTIA ODORATA

BUTIÁ

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BUTIÁ  –  BUTIA ODORATA (BARB.RODR.) NOBLICK



 

| DESCRIÇÃO |
O butiá é uma belíssima palmeira perenifólia.
Possui estipe único, que pode atingir até 12 metros de altura e 20 a 50 cm de diâmetro, sendo revestido por remanescentes da base das suas folhas.
Formam butiazais ou palmares compostos por concentrações de indivíduos que podem chegar a 600 palmeiras por hectare em alguns locais.
Os palmares apresentam uma grande diversidade de flora e fauna associada, abrigando samambaias, briófitas, fungos, algas e líquens.
Com relação à fauna associada, é comum a presença de aves, anfíbios, répteis, mamíferos e artrópodes.

| PAISAGISMO |
O butiá vem sendo bastante utilizado em projetos paisagísticos, tanto em áreas rurais como urbanas.
Merece destaque o fato de ser uma palmeira tolerante a baixas temperaturas, não sofrendo com as geadas, o que permite seu uso no paisagismo em regiões de clima temperado.
Isto explica seu sucesso no exterior, onde vem sendo muito valorizado devido a sua grande beleza e fácil cultivo.
Trata-se de uma planta de crescimento lento.

| REQUERIMENTOS |
É possível cultivar os butiás em uma grande diversidade de solos, tanto em solos alagadiços como em solos bem drenados.
Se desenvolve com todo esplendor em solos férteis bem drenados, em uma posição em pleno sol.
Trata-se de uma palmeira de fácil cultivo.
Mesmo quando pequenas, toleram o sol pleno.

| MANUTENÇÃO |
O butiá é uma planta de fácil cultivo, que requer pouca manutenção.
Basta retirar as folhas secas e adubar duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.

| FRUTOS E SEMENTES |
Os frutos do butiá são globosos ou ovóides, de cor amarela, alaranjada, vermelha ou púrpura.
O mesocarpo é carnoso (chegam a ter 70% de polpa), de tamanho variado (1,8 – 2,6 x 1,4 – 3,2 cm).
E endocarpo contém 1 a 3 sementes, ovoídes ou triangulares.

| COMESTIBILIDADE |
Os frutos do butiá são utilizados na elaboração de sucos, sorvetes ou molhos.
A semente contém até 45% de óleo comestível, sendo usada principalmente para margarinas.

| OCORRÊNCIA NATURAL |
O butiá distribui-se em uma faixa ao longo da costa sul do Brasil, estendendo-se até o Uruguai.
Pode estar presente em pastagens (pampas), em florestas estacionais e em afloramentos rochosos.
Ela cresce tanto em solos arenosos e rochosos frequentemente secos, como também em formações de dunas estabilizadas.
Não ocorre em habitats muito úmidos.

| RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |.
Trata-se de uma espécie-chave para a alimentação da fauna, inclusive por servir de alimento para animais de grande porte.
Os nichos ecológicos criados pelo butiazais compreendem uma grande biodiversidade de fauna e flora associada.
Os troncos dos butiás muitas vezes abrigam uma grande diversidade de epífitas.
A espécie é classificada como pioneira.
A espécie não foi avaliada quanto ao seu status de conservação (NE).

| CONSERVAÇÃO |
Espécie importante para alimentação dos macacos-pregos (Sapajus nigritus), antas (Tapirus terrestris) e cutias (Dasyprocta sp.).

 



–  ANIMAIS QUE SE ALIMENTAM DOS FRUTOS DO BUTIÁ  –
MACACOS-PREGO | CUTIAS | ANTAS


 

| POLINIZAÇÃO |
O butiá é visitado por uma vasta diversidade de insetos, especialmente Coleoptera (besouros), Diptera (moscas e mosquitos), Hemiptera (percevejos) e Hymenoptera (abelhas, vespas e formigas).

| DISPERSÃO |
Zoocórica

| DISPERSORES |
Macacos-pregos (Sapajus nigritus), antas (Tapirus terrestris) e cutias (Dasyprocta sp.).

| UTILIDADE I |
As folhas do butiá eram utilizadas na fabricação de enchimentos de colchões e estofados.

| NOMES COMUNS |
O butiá possui os seguintes nomes comuns: butiá, palma-butiá, butiazeiro.

 

 

 

 

 

 

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

PALMEIRA

ALTURA

10 – 15 m

SOLO

FÉRTIL

UMIDADE DO SOLO

ÚMIDO BEM DRENADO, ÚMIDO ENCHARCADO

LUMINOSIDADE

SOL

LUMINOSIDADE PLANTA JOVEM

SOL

BEST

SOL, SOLO FÉRTIL, BEM DRENADO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO

3 x 3 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO

LENTA

PERSISTÊNCIA FOLIAR

PERENIFÓLIA

TAMANHO DO FRUTO

FRUTO GRANDE >12 mm

CICLO DE VIDA

PERENE

COMESTIBILIDADE

FRUTO

ÁREA DE UTILIZAÇÃO

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL

QUALIDADES

ORNAMENTAL, ALIMENTÍCIA, FRUTÍFERA, APÍCOLA

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL

JAN, FEV, MAR, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUL

FEV, MAR

ADAPTABILIDADE
TOLERÂNCIA À GEADA

TOLERÂNCIA À GEADAS ATÉ -6°C

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERA INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA

MATA ATLÂNTICA, PAMPA

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

RS

TIPO DE VEGETAÇÃO

CAMPO LIMPO, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, PALMEIRAL, PAMPA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
CLASSE SUCESSIONAL

PIONEIRA

ESTRATO

ARBÓREO MÉDIO ( 6 – 15 m )

DISPERSÃO

ZOOCÓRICA

DISPERSORES - GRUPOS

PRIMATAS, UNGULADOS, ROEDORES GRANDES

DISPERSORES - ESPÉCIE ANIMAL

DASYPROCTA AZARAE, DASYPROCTA LEPORINA, DASYPROCTA PUNCTATA, SAPAJUS NIGRITUS, TAPIRUS TERRESTRIS

POLINIZADORES

INSETOS, ABELHAS, BESOUROS, FORMIGAS, VESPAS

ESPÉCIE DIÓICA

MONÓICA

FAMÍLIA BOTÂNICA

ARECACEAE

DAP

ATÉ 50 cm

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
ESPÉCIE-CHAVE PARA A FAUNA

FORNECE ALIMENTO, FRUTO GRANDE ( > 12 mm ), FORNECE ÁGUA, FORNECE ABRIGO, POLEIRO

IMPORTANTE PARA POLINIZADORES

FORMIGAS, INSETOS, ABELHAS, VESPAS, BESOUROS

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES

PRIMATAS, ROEDORES, UNGULADOS

REGENERAÇÃO DE SOLO
PROVEDORA DE BIOMASSA

FOLHAGEM, FRUTOS, FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA A FAUNA

FORNECEDORA DE ALIMENTO, FORNECEDORA DE ÁGUA, FORNECEDORA DE ABRIGO

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES

PRIMATAS, UNGULADOS, ROEDORES

ALIMENTO PARA A FAUNA

FRUTOS, NÉCTAR, PALMITO, SEMENTES

ÁGUA PARA A FAUNA

FOLHA RECIPIENTE

ABRIGO PARA FAUNA

PALMEIRA

SUPERFOOD ANIMAL

FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE

FRUTO GRANDE > 12mm

até 20 mm, FRUTO GRANDE

FRUTO SUCULENTO

FRUTO SUCULENTO

FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE

FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
PRIMATAS

FRUTO, PALMITO, ALIMENTO

SAPAJUS NIGRITUS

FRUTO, PALMITO, ALIMENTO

DASYPROCTA SP

SEMENTE, FRUTO, ÁGUA

UNGULADOS

DE IMPORTÂNCIA PARA UNGULADOS, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA, SEMENTE

TAPIRUS TERRESTRIS

DE IMPORTÂNCIA PARA TAPIRUS TERRESTRIS, FRUTO, SEMENTE, ALIMENTO, ÁGUA

AVIFAUNA

POLEIROS, SÍTIO DE NIDIFICAÇÃO, ABRIGO

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL

TODA PLANTA

VISUAL

PLANTA ARQUITETÔNICA

MANUTENÇÃO

MODERADA

FLOR - COR

AMARELO CLARO

FLOR - ATRIBUTOS

FLOR PEQUENA ( < 2cm ), FORMATO CACHO

FOLHAGEM - ATRIBUTOS

FOLHA DE PALMEIRA BIDIMENSIONAL, PINADA

FOLHAGEM - COR

VERDE ACINZENTADO

FRUTO - COR

AMARELO, LARANJA, PÚRPURA, VERMEHO

FRUTO – ATRIBUTOS

FRUTO GRANDE ( > 12 mm ), CACHOS, FRUTO COM POLPA

TRONCO - COR

CINZA

TRONCO - ATRIBUTOS

CICATRIZES DE FOLHAS ANTIGAS, NÃO-LISO

QUALIDADES

ORNAMENTAL

ESTILO DE JARDIM

BALINÊS, JARDIM PRÓ-FAUNA, JARDIM PRÓ-POLINIZADOR, JARDIM-FOLHAGEM, NATURALISTA, TROPICAL

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

PLANTA PARA ARRANJOS FLORAIS

FOLHA, FOLHA DE PALMEIRA, FOLHAGEM GRANDE

PLANTA SERVE PARA DECORAÇÃO

PARTES DA PLANTA SERVEM PARA DECORAÇÃO

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES

FLORES

PAISAGISMO URBANO

ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

OCORRÊNCIA


 

 

 


 

| BIOMA |
Mata Atlântica –  Pampa

| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Campo Limpo – Palmeiral – Floresta Estacional Semidecidual – Restinga
Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos

 

| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |

– SUL –
Rio Grande do Sul

 

 


 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

 

 

FENOLOGIA

 


 

 

| SUL |
FLORAÇÃO  |   novembro – março
FRUTIFICAÇÃO  |  fevereiro – março

 

 


 

 

 

COMO PLANTAR


 

 

| INTRODUÇÃO |

Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecosistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. A arte consiste em plantar cada espécie no local adequado, o qual ofereçe as condições edafo-climáticas que permitem um bom desenvolvimento da planta.

É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida para as plantas já desde o início.

 


 

| ABRIR O BERÇO |

Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente

.


| PREPARO DA TERRA |

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.

MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) +  AREIA (20%)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.

MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 


 

| O PLANTIO |

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxilliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar resequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da  planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificr as raizes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

 


 

| IMPLEMETAÇÃO DE MEDIDAS ANTI-EROSIVAS E SISTEMAS DE DRENAGEM |

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.  Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente.Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.  Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 


 

| REGA |

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microorganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

 


 

| RECOBRIMENTO DO SOLO |

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, resecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microorganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.  Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excellentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores. Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superior da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira. Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas. Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretendeo coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio.

Não recomendamos outras técnicas, pois todas elas são prejuidiciais para as plantas. Pedras, vidros e argila expandida aqueçem muito no sol, e o calor emitido pode “queimar” a planta. E materiais como casca de pinus emitem substâncias oleosas ou tóxicas nocivas que enfraqueçem as plantas.

 


 

| E O MAIS IMPORTANTE |

Faça tudo isto com amor, carinho e alegria.

 

 

 

PRODUÇÃO DE MUDAS


 

 

| PRODUÇÃO |
utilize frutos maduros recém-colhidos
recipiente individual ou sementeira na meia-sombra.

| VIABILIDADE |
sementes podem ser armazenadas por 3 meses

| FACILITAÇÃO DE GERMINAÇÃO |
colocar as sementes em água quente (Jamais fervente) e deixá-las na água por 24 horas.

| TAXA DE GERMINAÇÃO |
desconhecida

| TEMPO DE GERMINAÇÃO |
3 a 4 meses com facilitação

| VELOCIDADE DE CRESCIMENTO |
lenta a moderada

 

 


 

 

 

REFERÊNCIAS


 

 

| IMAGENS |
www.shutterstock.com

| IMAGEM PRINCIAL |
shutterstock_1999728539 – Alexander Denisenko

| OUTRAS IMAGENS |
shutterstock_510957844 – Garmasheva Natalia
shutterstock_1616844730 – Norman Krauss
shutterstock_1910147008 – Lubo Ivanko
shutterstock_1927212017 –Natipcnelsis
shutterstock_1927435490 – Alexander Denisenko

| IMAGENS DOS ANIMAIS |
vide perfil da espécie animal

 

 

| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |
vide menu biblio

 

 


 

 

 

 

 

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72127 Kusterdingen
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Tel.: +49 163 718 9636
Email: atlanticrainforestrescue@posteo.de
Site: www.atlantic-rainforest-rescue.org

DOAÇÕES
Atlantic Rainforest Rescue Alliance
IBAN DE77 8306 5408 0004 1458 95
BIC GENODEF1SLR
Banco: Deutsche Skatbank

 
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