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CALLIANDRA BREVIPES

CALLIANDRA-ROSA-DE-FOLHAS-FINAS

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CALIANDRA-ROSA-DE-FOLHAS-FINAS  –  CALLIANDRA BREVIPES



 

| DESCRIÇÃO |
A caliandra-rosa-de-folhas-finas é um arbusto lenhoso, sem espinhos, perene, muito ramificado, heliófilo ou de luz difusa, com 1 a 2 m de altura.
O caule é curto, revestido por ritidoma de coloração cinza-claro.
As folhas são compostas, pequenas e delicadas, de cor verde-clara brilhante quando jovens e verde mais escuro quando maduras. Ocorre um processo natural de fechamento das folhas durante a noite ou após uma chuva forte.
A caliandra-rosa-de-folhas-finas possui uma floração espetacular, o que lhe confere um excelente valor paisagístico. Suas flores são numerosas e muito vistosas, com cerca de 6 cm, formadas por muitos estames finos de coloração rosa na sua metade superior e branco na metade inferior, unidos em uma coroa arredondada e perfumada. As flores localizam-se na extremidade do caule e tem a forma de pompom, atraindo beija-flores e borboletas.

| PAISAGISMO |
Em jardins é usada como planta isolada em meio a gramados ou em conjunto, na formação de maciços densos, renques e cercas-vivas junto a muros, cercas e grades. Também é utilizada em calçadas e em vasos grandes.
A planta pode ser conduzida como uma arvoreta, deixando o tronco maior e removendo brotações laterais à medida que for crescendo.
É muito utilizado na arte da topiaria, portanto é uma planta que aceita podas.
Multiplica-se por sementes e por estacas, porém as plantas produzidas por sementes são mais vigorosas.
Para a obtenção de sementes, os frutos devem ser coletados antes da deiscência, e logo levados ao sol para completarem a abertura.

| REQUERIMENTOS |
A caliandra-rosa-de-folhas-finas tolera todos os solos.
No entanto se desenvolve com todo esplendor em solo fértil bem drenado e rico em matéria orgânica.
Prefere solo areno-argiloso,
Deve ser plantada em pleno sol.
As regas devem ser regulares, mantendo o solo levemente úmido.

| MANUTENÇÃO |
É uma planta que requer pouca manutenção.
Basta adubar 1-2 vezes por ano com material orgânico.

| FRUTOS E SEMENTES |
Os frutos da caliandra-rosa-de-folhas-finas são legumes que possuem abertura espontânea, dispostos de forma ereta nos ramos; e quando abertos se recurvam. Variam de 4 a 9 cm de comprimento por 0,5 cm de largura.

| OCORRÊNCIA NATURAL |
A caliandra-rosa-de-folhas-finas é uma espécie nativa da América do Sul, mais especificamente do Brasil, Uruguai e norte da Argentina.
A espécie ocorre naturalmente em locais úmidos e margens de rios, suportando a força das águas das enchentes e a submersão temporária (espécie reófila: provida de denso sistema radicular, com troncos delgados e flexíveis).
É tolerante às baixas temperaturas e geadas.

| RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
É classificada como espécie pioneira.
A espécie não foi avaliada quanto à categoria de ameaça (NE).

| CONSERVAÇÃO |
As flores da caliandra-rosa-de-folhas-finas apresentam potencial apícola, fornecendo pólen e néctar.

| POLINIZAÇÃO |
A polinização da caliandra-rosa-de-folhas-finas é realizada por insetos e beija-flores.

| DISPERSÃO |
Os frutos da caliandra-rosa-de-folhas-finas são dispersos por barocoria (gravidade) e hidrocoria (água).

| UTILIDADE |
A caliandra-rosa-de-folhas-finas é muito utilizada para a formação de bonsais.

| MADEIRA |
Apesar de muito dura, sua madeira não possui importância econômica devido às pequenas dimensões do caule.

| NOMES COMUNS |
A espécie possui os seguintes nomes comuns: caliandra-rosa-de-folhas-finas, esponja, esponjinha, manduruvá, angiquinho, cabelo-de-anjo, sarandi; quebra-foice-rosa.

| FENOLOGIA |
A caliandra-rosa-de-folhas-finas floresce e frutifica praticamente o ano todo, não tendo os eventos fenológicos bem definidos. No Brasil, floresce mais abundantemente na região Sul.

 

 

 

 

 

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ARBUSTO ( > 1,5m )

ALTURA

1 – 2 m

SOLO

ARENO_ARGILOSO, FÉRTIL, RICO EM MATÉRIA ORGÂNICA

UMIDADE DO SOLO

BEM DRENADO

LUMINOSIDADE

SOL

BEST

SOL, SOLO FÉRTIL, BEM DRENADO

REQUERIMENTO DE ÁGUA

MODERADO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO

2 x 2 m

PERSISTÊNCIA FOLIAR

PERENIFÓLIA

TAMANHO DA SEMENTE

SEMENTE PEQUENA < 12mm

TAMANHO DO FRUTO

FRUTO GRANDE >12 mm, 50 – 80 mm

CICLO DE VIDA

PERENE

COMESTIBILIDADE

NÃO É COMESTÍVEL

ÁREA DE UTILIZAÇÃO

PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL, EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIDADES

ORNAMENTAL, APÍCOLA

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL

JAN, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUL

FEV, MAR, ABR

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE

O ANO TODO

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE

O ANO TODO

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO NORDESTE

O ANO TODO

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO NORDESTE

O ANO TODO

ADAPTABILIDADE
TOLERÂNCIA À GEADA

TOLERÂNCIA À GEADA

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERA INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA

MATA ATLÂNTICA, CERRADO, AMAZÔNIA, CAATINGA, PAMPA

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

RS, SC, PR, SP, RJ, MG, BA, CE, MA, PB

TIPO DE VEGETAÇÃO

CAATINGA, FLORESTA CILIAR, FLORESTA OMBRÓFILA, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO

NÃO AVALIADA (NE)

CLASSE SUCESSIONAL

PIONEIRA

ESTRATO

SUBARBUSTIVO ( 0,7 – 1,5 m ), ARBUSTIVO ( 1,5 – 3 m )

DISPERSÃO

BAROCÓRICA, HIDROCÓRICA

POLINIZADORES

BEIJA-FLORES, INSETOS

ESPÉCIE DIÓICA

NÃO DIÓICA

FAMÍLIA BOTÂNICA

FABACEAE

DENSIDADE DA MADEIRA

MUITO PESADA ( > 1,0 g/cm³ )

DAP

ATÉ 5 cm

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
IMPORTANTE PARA POLINIZADORES

BEIJA-FLORES, INSETOS, BORBOLETAS

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE ARBÓREO

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE ARBÓREO

ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA

ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA

ADEQUADA PARA MATAS CILIARES

ADEQUADA PARA ÁREAS TEMPORARIAMENTE ALAGADAS, ADEQUADA PARA MATAS CILIARES

ADEQUADA PARA CLAREIRAS

ADEQUADA PARA CLAREIRAS

FUNÇÃO AQUÁTICA

ANTIEROSIVA – PROTEÇÃO DAS MARGENS

DENSIDADE DE SOMBRA

BAIXA

REGENERAÇÃO DE SOLO
PREVENÇÃO DE EROSÃO

QUEBRA-VENTO, PLANTA PARA PREVENIR EROSÃO

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA A FAUNA

FORNECEDORA DE ALIMENTO

ALIMENTO PARA A FAUNA

NÉCTAR, PÓLEN

FRUTO GRANDE > 12mm

FRUTO GRANDE, até 80 mm

FLORESCE E FRUTIFICA O ANO TODO

FLORESCE E FRUTIFICA O ANO TODO

FLORESCE E FRUTIFICA VÁRIAS VEZES AO ANO

FLORESCE E FRUTIFICA VÁRIAS VEZES AO ANO

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FLORESCE TODOS OS ANOS

FLORESCE TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
BEIJA-FLOR

DE IMPORTÂNCIA PARA BEIJA-FLORES, FLOR

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL

TODA PLANTA, FLOR, FOLHAGEM, TRONCO

VISUAL

PLANTA ARQUITETÔNICA, FORMA MACIÇOS, VISUAL VERTICAL

MANUTENÇÃO

BAIXA

FLOR - COR

BRANCO E ROSA

FLOR - ATRIBUTOS

FLOR MÉDIA ( 2-6 cm ), FLOR GRANDE ( > 6 cm ), FORMATO POMPOM

FOLHAGEM - ATRIBUTOS

FOLHAS COMPOSTAS, FOLHAS DELICADAS

FOLHAGEM - COR

VERDE ESCURO

FRUTO - COR

MARROM CLARO

FRUTO – ATRIBUTOS

VAGEM

TRONCO - COR

CINZA CLARO

TRONCO - ATRIBUTOS

DESCAMANTE, MULTITRONCO

PECULIARIEDADES

FLORAÇÃO E FRUTIFICAÇÃO LONGAS

QUALIDADES

ORNAMENTAL

ESTILO DE JARDIM

CLÁSSICO, JARDIM PARA ANIMAIS DOMÉSTICOS, JARDIM PARA CRIANÇAS, JARDIM PRÓ-FAUNA, JARDIM PRÓ-POLINIZADOR, JARDIM-FLOR, NATURALISTA, TROPICAL

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
BLOCKPLANTING - TEXTURA

ADEQUADA PARA BLOCKPLANTING – TEXTURA

BLOCKPLANTING - FLOR

ADEQUADA PARA BLOCKPLANTING – FLOR

TREPADEIRA - RECOBRIMENTO DE MUROS

SERVE PARA RECOBRIR MUROS, CARAMANCHÕES, PÉRGOLAS …

CERCA-VIVA - PROTEÇÃO VISUAL

SERVE COMO CERCA-VIVA PARA PROTEÇÃO VISUAL

CERCA-VIVA - RECOBRIMENTO DE MUROS

SERVE COMO CERCA-VIVA PARA RECOBRIR MUROS

FORMA MACIÇOS

FORMA MACIÇOS

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

ACEITA PLANTIO EM VASO

ACEITA PLANTIO EM VASO

PLANTA PARA ARRANJOS FLORAIS

FLOR, FOLHAGEM DELICADA

ACEITA PODA

ACEITA PODA

PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE

FLORES

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES

FLORES

PLANTA PARA ATRAIR PÁSSAROS

FLORES ATRATIVAS PARA PÁSSAROS

PLANTA PARA ATRAIR BEIJA-FLOR

PLANTA PARA ATRAIR BEIJA-FLOR

PLANTA PARA ATRAIR BORBOLETAS

PLANTA PARA BORBOLETAS

EXALA PERFUME AGRADÁVEL

FLORES EXALAM PERFUME AGRADÁVEL

PAISAGISMO URBANO

ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

PAISAGISMO PRÓ-FAUNA-URBANA

FLORES

PLANTIO SOB FIAÇÃO ELÉTRICA

ADEQUADA PARA PLANTIO SOB FIAÇÃO ELÉTRICA

JARDIM LINEAR - ARBUSTOS

JARDIM LINEAR – ARBUSTOS

USO COMMERCIAL
EDUCAÇÃO AMBIENTAL

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

REGENERAÇÃO DO SOLO

QUEBRA-VENTO

OCORRÊNCIA

 


 

 

 

 


 

 

| BIOMA |
Mata Atlântica – Cerrado – Caatinga – Amazônia – Pampa

| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Caatinga – Floresta Ciliar – Floresta Ombrófila
Floresta Ombrófila Mista

| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |

– SUL –
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná

– SUDESTE –
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais

– NORDESTE –
Bahia – Maranhão – Paraíba

– CENTRO-OESTE –
Mato Grosso – Mato Grosso do Sul – Goiás – Distrito Federal

– NORTE –
Amazonas – Acre – Amapá – Pará – Rondônia – Roraima – Tocantins

 

 


 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

 

FENOLOGIA

 

 

 


 

 

| SUL |
FLORAÇÃO  |  dezembro – janeiro
FRUTIFICAÇÃO  |   fevereiro – abril

| SUDESTE |
FLORAÇÃO  |   praticamente o ano todo
FRUTIFICAÇÃO  |   praticamente o ano todo

| NORDESTE |
FLORAÇÃO  |   praticamente o ano todo
FRUTIFICAÇÃO  |   praticamente o ano todo

 

 


 

 

 

 

COMO PLANTAR


 

 

| INTRODUÇÃO |

Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. A arte consiste em plantar cada espécie no local adequado, o qual oferece as condições edafoclimáticas que permitem um bom desenvolvimento da planta.

É muito importante dedicar um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no início, pois os primeiros meses após o plantio influenciam muito no desenvolvimento de uma planta. Se acertarmos logo no início, iremos poupar enormes esforços e custos mais tarde. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que a todo momento ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida para as plantas  desde o início.

 


 

| ABRIR O BERÇO |

Abra uma cova de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA 1) e o restante de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados.
A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo da cova posteriormente.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com a pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 


 

| PREPARO DA TERRA |

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade (MO) e a metade da quantidade de areia.

MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)

O MOAF pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto na cova.

Separe a TERRA 2 em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de MOAF e a metade da quantidade de areia.

MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)

O MO pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes próximos à muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 


 

| O PLANTIO |

Jogue bastante água na cova, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo da cova irá garantir que a água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água da chuva pelo solo.

Preencha o resto da cova com o MIX 2 enriquecido. Tome cuidado para não afundar o colo da planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas de ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda da cova vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

 


 

| IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS ANTI-EROSIVAS E SISTEMAS DE DRENAGEM |

Utilize a segunda metade da TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda. Tente criar um círculo de 1 m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água da chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20 cm de profundidade, correndo igual a curvas de nível. Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15 m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água da chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 


 

| REGA |

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microrganismos do solo. Estes são de extremo valor para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o seguinte procedimento:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos (mínimo de 20 cm) na terra. Estes facilitarão a absorção da água da chuva e nutrientes.

 


 

| RECOBRIMENTO DO SOLO |

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, ressecando a muda) e do solo (temperaturas muito altas do solo dificultam absorção de água da chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local. Quanto mais picotado, mais rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira, etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores. Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superior da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira. Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas. Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretende coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda opção é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, suas raízes também facilitam a absorção de água da chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e  faz aliança com microrganismos produtores de nitrogênio.

Não recomendamos outras técnicas, pois todas elas são prejudiciais para as plantas. Pedras, vidros e argila expandida aquecem muito sob o sol, e o calor emitido pode “queimar” a planta. E materiais como casca de pinus emitem substâncias oleosas ou tóxicas nocivas que enfraquecem as plantas.

 


 

| E O MAIS IMPORTANTE |

Faça tudo isto com amor, carinho e alegria.

 

PRODUÇÃO DE MUDAS


 

 

| PRODUÇÃO |
utilize frutos maduros recém-colhidos
recipiente individual ou sementeira na meia-sombra ou no sol

| VIABILIDADE |
sementes podem ser armazenadas por alguns meses

| FACILITAÇÃO DE GERMINAÇÃO |
colocar as sementes em água quente (jamais fervente) e deixá-las na água por 24 horas
colocá-las na sementeira ou no recipiente individual logo em seguida

| TAXA DE GERMINAÇÃO |
alta | 60 – 80%

| TEMPO DE GERMINAÇÃO |
–

| VELOCIDADE DE CRESCIMENTO |
moderada

 

 

 

REFERÊNCIAS


 

 

| IMAGENS |
www.shutterstock.com

| IMAGEN PRINCIPAL |
shutterstock_1686804286 – jose paulo gomes junior

| OUTRAS IMAGENS |
shutterstock_1680893917 – Niliane Fatima Pierok
shutterstock_416638 – Marcos Teixeira de Mello
shutterstock_1686804286 – jose paulo gomes junior

| IMAGENS DOS ANIMAIS |
vide perfil da espécie animal

 

 

| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |
vide menu biblio

| LITERATURA |
MARCHIORI, J.N.C. Dendrologia das Angiospermas – Leguminosas. 2º edição. Santa Maria. Editora da UFSM, 2007.

 

 


 

 

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Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
Pregizerstr.11
72127 Kusterdingen
Alemanha

Tel.: +49 163 718 9636
Email: atlanticrainforestrescue@posteo.de
Site: www.atlantic-rainforest-rescue.org

DOAÇÕES
Atlantic Rainforest Rescue Alliance
IBAN DE77 8306 5408 0004 1458 95
BIC GENODEF1SLR
Banco: Deutsche Skatbank

 
Freistellungsbescheid nach § 60a Abs. 1 AO über die gesonderte Feststellung der Einhaltung der satzungsmäßigen Voraussetzungen nach den §§ 51, 59, 60 und 61
Copyright 2023 © Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
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