Skip to content
Rewild Brazil – The Brazilian PlantfinderRewild Brazil – The Brazilian Plantfinder
Rewild Brazil – The Brazilian PlantfinderRewild Brazil – The Brazilian Plantfinder
  • Home
  • Plantfinder
  • Fauna
  • BLOGS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • VÍDEOS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • Inspiração
  • Edu ambiental
    • MATERIAL DIDÁTICO
    • JOGOS
    • APRENDENDO A ENXERGAR
  • MUDAS
  • Eventos
  • Apoio
  • BIBLIO
    • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    • LITERATURA
  • Contato
Restauração ecológica

ERYTHRINA CHRISTA-GALLI

MULUNGU-SANANDUVA

Planfinder Filter

Select the fitting products with the help of our global filter.

INFORMAÇÕES BÁSICAS
INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ADAPTABILIDADE
OCORRÊNCIA NATURAL
INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
REGENERAÇÃO DE SOLO
CONSERVAÇÃO DA FAUNA
ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
PAISAGISMO - VISUAL
PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
PLANTAS AQUÁTICAS E PALUDOSAS
USO COMMERCIAL
DIFICULDADES
PRODUTORES DE MUDAS DA ESPÉCIE - POR ESTADO
PRODUTORES DE MUDAS DA ESPÉCIE
FORNECEDORES DE SEMENTES
  • PERFIL
  • PROPRIEDADES
  • VIVEIROS
  • OCORRÊNCIA
  • FENOLOGIA
  • COMO PLANTAR
  • PRODUÇÃO DE MUDAS
  • REFERÊNCIAS

 

 

MULUNGU-SANANDUVA  –  ERYTHRINA CRISTA-GALLI L.



 

| DESCRIÇÃO |
A corticeira é uma arvoreta ou árvore decídua, heliófila, com até 15 m de altura e 60 cm de diâmetro à altura do peito (DAP, medido sempre a 1,30 m de altura do solo).
A copa é arredondada, com galhos tortuosos.
Nos extremos das ramas grossas, nascem muitos ramos.
Geralmente, os ramos e as folhas possuem espinhos curvos e aplanados.
O tronco é em geral tortuoso e revestido por uma camada espessa de casca suberosa, daí ser conhecida como corticeira.
A espécie é nativa do Brasil e outros países da América do Sul.
É uma árvore extremamente ornamental pela beleza de suas flores grandes e muito vistosas, devido à sua coloração vermelho-vivo ou coral nas regiões de clima frio e rosada nas regiões quentes.

| PAISAGISMO |
A corticeira produz belas flores grandes, com 3 a 5 cm de comprimento, que ficam completamente expostas no período de floração, pois a espécie perde todas as suas folhas nesse período.
As inflorescências podem atingir de 30 a 70 cm de comprimento, com até 30 flores.
A espécie é utilizada na arborização urbana e paisagismo de espaços abertos, associada ou não à presença de água.
As plantas levam de 3 a 4 anos para começar a florescer quando a muda é produzida via semente.

| REQUERIMENTOS |
Pode ser cultivada sob sol pleno em solos úmidos, se adaptando muito bem na beira de rios, lagos e represas.
Mas as plantas crescem bem também em ambientes mais secos.
A espécie desenvolve-se melhor em regiões subtropicais, com temperaturas mais amenas; em climas mais tropicais cresce melhor em altitudes mais elevadas.

| MANUTENÇÃO |
A espécie perde folhas durante o inverno, o que pode levar ao acúmulo de folhas secas sob a copa da árvore.

| FRUTOS E SEMENTES |
Os frutos da corticeira são legumes castanho-escuros, cilíndrico ou subcilíndrico, medindo de 9 a 30 cm de comprimento por 1 a 2 cm de largura, com 1 a 13 sementes.
As sementes são rajadas, idênticas aos feijões comuns, de coloração castanho-escura, oblongas, medindo de 0,1 a 1,5 cm de comprimento.

| COMESTIBILIDADE |
O fruto não é comestível.
Todas as espécies de Erythrina contêm quantidades maiores ou menores de alcaloides tóxicos – eles podem ser encontrados em todas as partes da planta, mas geralmente são mais concentrados nas sementes.

| OCORRÊNCIA NATURAL |
A corticeira é encontrada na área centro-sul do País, especialmente no Pampa do Rio Grande Sul, ocorrendo também na Mata Atlântica, Cerrado e Pantanal.
A espécie é característica de terrenos brejosos ou muito úmidos, existentes ao longo de rios e estuários e em várzeas inundáveis.
A ocorrência dessa espécie é maior nas formações secundárias (capoeiras), sendo raramente encontrada no interior de floresta primária ou em locais secos, sem inundações.

| RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
A corticeira é indicada para a recuperação de ecossistemas de solos alagadiços.
Suporta inundações, mas não encharcamento permanente.
Apesar de ser comumente encontrada em locais úmidos, pode ser cultivada, também em locais secos.
Em populações naturais bem conservadas apenas 6% das flores da corticeira formam sementes.
Esta espécie tem uma relação simbiótica com certas bactérias do solo, aumentando a fixação do Nitrogênio.
Parte desse nitrogênio é utilizado pela planta em crescimento, mas parte também pode ser usada por outras plantas que crescem nas proximidades.
Seu tronco oferece um excelente ambiente para epifitas.
É classificada como espécie pioneira a secundária inicial.
A espécie não foi avaliada quanto à sua categoria de ameaça (NE).

| CONSERVAÇÃO |
As flores da corticeira são apícolas, atraindo além das abelhas também beija-flores, vespas, formigas, moscas, besouros e borboletas.
A corticeira destaca-se como suporte para numerosas epífitas e espécies de orquídeas, que encontram em seu tronco espesso e cortiçoso o meio apropriado para se fixar.

| POLINIZAÇÃO |
A polinização das flores da corticeira é realizada por abelhas, vários outros insetos e beija-flores. Os polinizadores principais são abelhas Apidae, como a arapuá (Trigona spinipes), abelha africanizada (Apis mellifera) e beija flores da família Trochilidae: besourinho-de-bico-vermelho (Chlorostilbon aureoventris), beija-flor-de-banda-branca (Amazilia versicolor) e beija-flor-preto (Melanotrochilus fuscus).

| DISPERSÃO |
A dispersão de sementes da corticeira é autocórica (por gravidade: barocoria) e hidrocórica (pela água).

| UTILIDADE I |
A corticeira possui uso medicinal.

| UTILIDADE II |
A corticeira é apropriada para produção de pastas celulósicas.

| MADEIRA |
A madeira da corticeira é leve (0, 22 a 0,34 g.cm-3), mole, porosa e de baixa durabilidade em ambiente externo.
É utilizada na construção, flutuadores de redes de pescar, salva-vidas, canoas, jangadas, cepos para tamancos, gamelas, cochos, esculturas, molduras e colmeias.
É usada ainda na fabricação de aparelhos ortopédicos e na armação de moldes.

| NOMES COMUNS|
A espécie possui os seguintes nomes comuns: corticeira, corticeira-do-banhado, mulungu, mulungu-crista-de-galo, crista-de-galo, marrequinha, marrequeira, flor-de-coral, samaúva, samauveira, sapatinho de judeu, bico de papagaio.

 

 

 

 

 

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ÁRVORE

ALTURA

10 – 15 m

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL

JAN, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUL

JAN, FEV, MAR, ABR, DEZ

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE

JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE

JAN, OUT, NOV, DEZ

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE

0 – 500, 500 – 1000, 1000 – 1500

TOLERÂNCIA À SECA

TOLERA SECA

TOLERÂNCIA AO VENTO

TOLERÂNCIA MODERADA AO VENTO

TOLERÂNCIA À GEADA

TOLERÂNCIA BAIXA À GEADAS ATÉ -3°C

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERA INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO CONSTANTE

NÃO TOLERA INUNDAÇÃO CONSTANTE

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA

MATA ATLÂNTICA, CERRADO, PAMPA, PANTANAL

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

RS, SC, PR, SP, RJ, MG, MS, MT, DF

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA - SÃO PAULO

CENTRO, LITORAL NORTE, LITORAL SUL, SUDESTE, SUDOESTE

TIPO DE VEGETAÇÃO

FLORESTA CILIAR, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO

NÃO AVALIADA (NE)

CLASSE SUCESSIONAL

PIONEIRA, SECUNDÁRIA INICIAL

ESTRATO

ARBÓREO MÉDIO ( 6 – 15 m )

DISPERSÃO

AUTOCÓRICA, HIDROCÓRICA

POLINIZADORES

AVES, BEIJA-FLORES, INSETOS, ABELHAS

ESPÉCIE DIÓICA

MONÓICA, NÃO DIÓICA

FAMÍLIA BOTÂNICA

FABACEAE

DENSIDADE DA MADEIRA

LEVE ( < 0,6 g/cm³ )

DAP

ATÉ 60 cm

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
ESPÉCIE-CHAVE PARA A FAUNA

POLEIRO

IMPORTANTE PARA POLINIZADORES

FORMIGAS, AVES, BEIJA-FLORES, INSETOS, ABELHAS, BORBOLETAS, VESPAS, BESOUROS

ADEQUADA PARA MATAS CILIARES

ADEQUADA PARA ÁREAS TEMPORARIAMENTE ALAGADAS, ADEQUADA PARA MATAS CILIARES

REGENERAÇÃO DE SOLO
PROVEDORA DE BIOMASSA

FOLHAGEM, PRODUTORA DE BIOMASSA, DECÍDUA

FIXADORA DE NITROGÊNIO

FIXADORA DE NITROGÊNIO

PROVEDORA DE SOMBRA

PROVEDORA DE SOMBRA

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA A FAUNA

FORNECEDORA DE ALIMENTO

ALIMENTO PARA A FAUNA

NÉCTAR

SUPERFOOD ANIMAL

GRANDE QUANTIA DE FLORES GRANDES

FRUTO SUCULENTO

FRUTO NÃO-SUCULENTO

FLORESCE NA ESTAÇÃO SECA

FLORESCE NA ESTAÇÃO SECA

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FLORESCE TODOS OS ANOS

FLORESCE TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
BEIJA-FLOR

DE IMPORTÂNCIA PARA BEIJA-FLORES, NÉCTAR, ALIMENTO

PSITACÍDEOS

NÉCTAR, DE IMPORTÂNCIA PARA PSITACÍDEOS, ALIMENTO, ÁGUA

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL

FLOR, TRONCO

MANUTENÇÃO

MODERADA

FLOR - COR

CORAL, ROSA CLARO, VERMELHO

FLOR - ATRIBUTOS

FLOR MÉDIA ( 2-6 cm ), FORMATO CACHO

FOLHAGEM - ATRIBUTOS

FOLHAS COMPOSTAS

FOLHAGEM - COR

VERDE

FRUTO - COR

MARROM

FRUTO – ATRIBUTOS

VAGEM

TRONCO - COR

MARROM CLARO

TRONCO - ATRIBUTOS

CORTIÇOSO, FISSURADO, NÃO-LISO, SUBEROSO, TORTUOSO

ESTILO DE JARDIM

JARDIM PRÓ-FAUNA, JARDIM PRÓ-POLINIZADOR, JARDIM-FLOR, NATURALISTA, TROPICAL

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE

FLORES, POLEIRO

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES

FLORES

PLANTA PARA ATRAIR BEIJA-FLOR

PLANTA PARA ATRAIR BEIJA-FLOR

PLANTA PARA ATRAIR BORBOLETAS

PLANTA PARA BORBOLETAS

PAISAGISMO URBANO

ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

DIFICULDADES
TÓXICA

PLANTA TÓXICA

USO COMMERCIAL
USO MADEIREIRO

PRODUÇÃO DE CANOAS, PRODUÇÃO DE TIGELAS

PLANTA MEDICINAL

PLANTA MEDICINAL

CONFECÇÃO DE BIJOUTERIA

SERVE PARA A PRODUÇÃO DE BIJOUTERIA

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

DISPONIBILIDADE DE MUDAS E SEMENTES
MUDA DISPONÍVEL

MUDA DISPONÍVEL

PRODUTORES DE MUDAS
SP - INSTITUTO REFLORESTA

São Paulo | Tel (11) 2574-1626 | contato@refloresta.org.br | www.refloresta.org.br

SP - SÍTIO DA MATA

Tietê | Tel (15) 3285-1651 | faleconosco@sitiodamata.com.br | www.sitiodamata.com.br

Gärtnerei

SÃO PAULO - INSTITUTO REFLORESTA

INSTITUTO REFLORESTA

Tel: (11) 2574-1626     contato@refloresta.org.br    www.refloresta.org.br     R. Cerro Corá,  550 - 2º andar/sala 18     Vila Romana     São Paulo (SP)    CEP 05061-100

SÃO PAULO - SÍTIO DA MATA

SÍTIO DA MATA

Tel. (15) 3285-1651 | (15) 3282-6759    faleconosco@sitiodamata.com.br    www.sitiodamata.com.br    R. Ten. Gelás, 939    Centro -Tietê    SP   18530-000

OCORRÊNCIA

 

 


 

 

 

 


 

 

| BIOMA |
Mata Atlântica – Cerrado – Pantanal – Pampa

| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Estacional Ciliar– Floresta Ombrófila

| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |

– SUL –
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná

– SUDESTE –
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais

– CENTRO-OESTE –
Mato Grosso – Mato Grosso do Sul

 

 


 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

 

 

FENOLOGIA

 


 

 

| SUL |
FLORAÇÃO  |  setembro – janeiro
FRUTIFICAÇÃO  |   dezembro – abril

| SUDESTE |
FLORAÇÃO  |   junho – outubro
FRUTIFICAÇÃO  |  outubro – janeiro

 

 


 

 

 

 

COMO PLANTAR


 

 

| INTRODUÇÃO |

Plantar e cuidar de plantas é uma arte.
Se quisermos ter jardins ou ecosistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem.
É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente.
Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo.
Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.

 


 

 |  ABRIR O BERÇO |

Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 


 

| PREPARO DA TERRA |

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade.
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade.
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda.
Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 


 

| O PLANTIO |

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor.
A lama líquida irá auxilliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar resequem as raízes, enfraquecendo a planta.
Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento.
A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com a TERRA 2 enriquecida.
Tome cuidado para não afundar o colo da  planta.
Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar.
Não use os pés, pois pressão demais pode danificr as raizes!
Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

 


 

| IMPLEMETAÇÃO DE MEDIDAS ANTI-EROSIVAS E SISTEMAS DE DRENAGEM |

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.
Tente criar um círculo de 1m de diâmetro.
Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurarsegurar a água de chuva que escorre superficialmente.
Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos.
Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.
Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude.
Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem.
Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 


 

| REGA |

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ).
Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água.
Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microorganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) na terra.
Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

 


 

| RECOBRIMENTO DO SOLO |

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor resecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microorganismos produtores de nutrientes, manter a umidade do solo e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo.
A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda.
Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.
Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes.
Podem ser utilizados capins (são excellentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores.
Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superioi da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira.
Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas.
Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretendeo coletar para o recobrimento do solo.
Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração.
Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo.
Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio.
Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio.

Não recomendamos outras técnicas, pois todas elas são pejuidiciais para as plantas.
Pedras, vidros e argila expandida aqueçem muito no sol, e o calor emitido pode “queimar” a planta.
E materiais como casca de pinus emitem substâncias oleosas ou tóxicas nocivas que enfraqueçem as plantas.

 


 

 

| E O MAIS IMPORTANTE |

Faça tudo isto com amor, carinho e alegria.

 

PRODUÇÃO DE MUDAS


 

 

| PRODUÇÃO |
utilize frutos maduros recém-colhidos
recipiente individual ou sementeira no sol

| FACILITAÇÃO DE GERMINAÇÃO |
colocar as sementes em água quente (jamais fervente) e deixá-las na água por 24 horas
colocá-las na sementeira ou no recipiente individual logo em seguida

| TAXA DE GERMINAÇÃO |
variável | 10 – 80%

| TEMPO DE GERMINAÇÃO |
5 a 12 dias

| VELOCIDADE DE CRESCIMENTO |
moderada
2,5m em 2 anos

 

As plantas produzem poucas sementes, as quais também possuem leve dormência tegumentar, dificultando a produção de mudas.
A retirada de mini estacas herbáceas em plantas jovens ou brotações laterais, com menos de um ano de idade, é a forma mais fácil de produção de mudas, uma vez que estacas jovens enraízam com mais facilidade.

 

REFERÊNCIAS

 


 

 

| IMAGENS |
www.shutterstock.com
shutterstock_346001210 – Bildagentur Zoonar GmbH
shutterstock_1597641376 – dior2021
shutterstock_1598971558 – dior2021
shutterstock_1992154493 – tamu1500

| IMAGENS DOS ANIMAIS |
vide perfil da espécie animal

| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |
vide menu biblio

 

 


 

 

 

 

 

| IMAGENS |
www.shutterstock.com

| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |
vide menu biblio

 

 


 

 

 

 

  • Contato
  • Impressum
  • Datenschutz
DOE AGORA
CONTATO

Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
Pregizerstr.11
72127 Kusterdingen
Alemanha

Tel.: +49 163 718 9636
Email: atlanticrainforestrescue@posteo.de
Site: www.atlantic-rainforest-rescue.org

DOAÇÕES
Atlantic Rainforest Rescue Alliance
IBAN DE77 8306 5408 0004 1458 95
BIC GENODEF1SLR
Banco: Deutsche Skatbank

 
Freistellungsbescheid nach § 60a Abs. 1 AO über die gesonderte Feststellung der Einhaltung der satzungsmäßigen Voraussetzungen nach den §§ 51, 59, 60 und 61
Copyright 2023 © Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
  • Home
  • Plantfinder
  • Fauna
  • BLOGS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • VÍDEOS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • Inspiração
  • Edu ambiental
    • MATERIAL DIDÁTICO
    • JOGOS
    • APRENDENDO A ENXERGAR
  • MUDAS
  • Eventos
  • Apoio
  • BIBLIO
    • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    • LITERATURA
  • Contato

Anmelden

Passwort vergessen?