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FICUS GOMELLEIRA

GAMELEIRA

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GAMELEIRA  –  FICUS GOMELLEIRA KUNTH

 

| DESCRIÇÃO |
A gameleira é uma árvore, muito imponente por seu tamanho, hemiepífita, semidecídua, com cerca de 11 a 20 m de altura.
Essa espécie tem como características as folhas grandes e a pilosidade (revestimento de pêlos finos) na folha, constituindo uma textura muito interessante.
A copa da gameleira é ampla e densa, com ramos pubescentes, de tronco curto com 50 a 70 cm de diâmetro, revestido por casca áspera de cor amarronzada.
O tronco é largo e espesso, com sapopemas (barrigas) grandes na base, e quando a arvore é velha as raízes ficam expostas parecendo grandes escoras basais.

| PAISAGISMO |
Devido à sua enorme sombra a espécie é indicada para parques urbanos, casas de campo, sítio e fazendas.
Além disso pode ser utilizada para arborização de estradas rurais.
É um importante suporte (forófito) para orquídeas, bromélias e outras espécies epífitas. É uma espécie de crescimento moderadamente rápido quando jovem, desenvolvendo-se melhor em pleno sol.

| REQUERIMENTOS |
Tolera o plantio em solos pobres.
No entanto se desenvolve com todo esplendor em solos férteis, úmidos e bem drenados a pleno sol ou na meia-sombra.

| MANUTENÇÃO |
Planta de fácil cultivo que requer moderada manutenção.
Dá um pouco de trabalho em áreas urbanas, onde flores, folhas e frutos caídos precisam ser retirados.
É recomendável adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.
Trata-se de uma espécie muito resistente ao ataque de pragas.

| FRUTOS E SEMENTES |
Os frutos da gameleira são sicônios oblongos a globosos, verdes, castanhos quando secos, pubescentes, aos pares, medindo de 1,3 a 2 cm de diâmetro.
As sementes são muito pequenas e amareladas.

| COMESTIBILIDADE |
Os frutos são comestíveis.

| OCORRÊNCIA NATURAL |
Nativa do Brasil, porém não endêmica, Ficus gomelleira abrange os domínios da Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica (em florestas ombrófila densa e estacional semidecidual, de baixas altitudes).
Pode ser encontrada em pastagens e também próximo a cursos d’água, crescendo em pleno sol, em altitudes que variam de 210 a 730 m.
Tolera inundações temporárias.

| RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
As figueiras em geral são consideradas peças importantes na dinâmica dos ecossistemas florestais onde ocorrem, sendo consideradas espécie-chave para frugívoros, pois produzem grande quantidade de frutos.
Seus galhos, quase sempre horizontais, seu tronco retorcido pelo processo de estrangulamento da árvore-suporte e suas raízes tabulares que se elevam do solo são utilizados por aves, répteis e mamíferos para repouso, abrigo e construção de ninhos.
O plantio e a manutenção dessa espécie na recuperação e proteção de matas ciliares dos cursos d’água ou em plantios mistos podem ajudar na alimentação de muitos animais aquáticos, terrestres, alados e aqueles que vivem nas copas das árvores.
A gameleira pode ser usada como pioneira na restauração das matas nativas, crescendo em áreas abertas e secundárias.
Possui copa densa.
Devido ao seu sistema único de polinização (vespas altamente especializadas), uma população deve exceder um tamanho mínimo crítico para garantir que em qualquer época do ano pelo menos algumas plantas tenham sobreposição de emissão e recepção de vespas do figo. Sem essa sobreposição temporal, as vespas polinizadoras de vida curta serão extintas localmente.
O plantio de no mínimo 6 exemplares com certa proximidade espacial é recomendável.
A gameleira é classificada no estádio sucessional como pioneira a secundária tardia.
A espécie não foi avaliada quanto ao seu status de conservação (NE).

| CONSERVAÇÃO |
As figueiras em geral são importantes árvores-abrigo e fornecedoras de alimento e água para a fauna.
Os frutos da gameleira servem como alimento para morcegos frugívoros (Platyrrhinus lineatus, Artibeus lituratus e A. jamaicensis), muriquis-do-sul (Brachyteles arachnoides), macacos-prego (Sapajus nigritus), micos-leões-da-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas) e micos-leões dourados (Leontopithecus rosalia).

| POLINIZAÇÃO |
Insetos: Os polinizadores são vespas altamente especializadas que depositam seus ovos nas flores.

| DISPERSÃO |
Zoocórica.

| DISPERSORES |
As sementes da gameleira são dispersas por morcegos (Platyrrhinus lineatus, Artibeus lituratus e A. jamaicensis), muriquis-do-sul (Brachyteles arachnoides), macacos-prego (Sapajus nigritus).

| UTILIDADE I |
Essa espécie possui uso medicinal.

| MADEIRA |
O tronco exsuda látex branco e espesso quando ferido.
A madeira da gameleira é branca, mole, leve, macia ao corte, textura grossa, grã direita, muito suscetível ao ataque de cupins e ao apodrecimento.
A madeira é usada normalmente para miolo de portas e painéis, utilizada também para a confecção de utensílios domésticos, como as gamelas.
A gameleira é explorada nas matas nativas na região amazônica pelas indústrias madeireiras para produção de chapas de compensado.

| NOMES COMUNS|
Seus nomes comuns são gameleira, gameleira-branca, figueira, guaporé, ibapoí, gameleira-de-purga.

 

 

 

 

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ÁRVORE

ALTURA

10 – 15 m, 15 – 20 m

SOLO

FÉRTIL, POBRE

UMIDADE DO SOLO

ÚMIDO BEM DRENADO

LUMINOSIDADE

SOL, MEIA-SOMBRA

LUMINOSIDADE PLANTA JOVEM

SOL

BEST

SOL, SOLO FÉRTIL, BEM DRENADO

REQUERIMENTO DE ÁGUA

MODERADO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO

6 x 6 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO

MODERADA

PERSISTÊNCIA FOLIAR

SEMI-DECÍDUA

TAMANHO DA SEMENTE

SEMENTE PEQUENA < 12mm, 0 – 5 mm

TAMANHO DO FRUTO

FRUTO PEQUENO <12mm

CICLO DE VIDA

ANUAL

COMESTIBILIDADE

FRUTO

ÁREA DE UTILIZAÇÃO

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL, EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIDADES

ORNAMENTAL, FRUTÍFERA

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE

NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE

FEV, MAR

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE

0 – 500, 500 – 1000

TOLERÂNCIA AO VENTO

ALTA TOLERÂNCIA AO VENTO

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERA INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA

MATA ATLÂNTICA, CERRADO, AMAZÔNIA, CAATINGA

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, CE, AL, MA, PE, PI, SE, MS, MT, GO, AM, RR, RO, TO, PA, AC, AP

TIPO DE VEGETAÇÃO

CERRADO, CAATINGA, FLORESTA CILIAR, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA, FLORESTA DE TERRA FIRME, ÁREA ANTRÓPICA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO

NÃO AVALIADA (NE)

CLASSE SUCESSIONAL

PIONEIRA, SECUNDÁRIA INICIAL, SECUNDÁRIA TARDIA

ESTRATO

ARBÓREO MÉDIO ( 6 – 15 m ), ARBÓREO ALTO ( 15 – 35 m )

DISPERSÃO

ZOOCÓRICA

DISPERSORES - GRUPOS

PRIMATAS, PRIMATAS GRANDES, AVIFAUNA, MORCEGOS, ICTIOFAUNA

DISPERSORES - ESPÉCIE ANIMAL

ABBURRIA JACUTINGA, ARTIBEUS JAMAICENSIS, ARTIBEUS LITURATUS, BRACHYTELES ARACHNOIDES, ICTIOFAUNA, LEONTOPITHECUS CHRYSOMELAS, LEONTOPITHECUS ROSALIA, MORCEGOS, PLATYRRHINUS LINEATUS, SAPAJUS NIGRITUS

POLINIZADORES

VESPAS

FAMÍLIA BOTÂNICA

MORACEAE

DENSIDADE DA MADEIRA

LEVE ( < 0,6 g/cm³ )

DAP

ATÉ 70 cm

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
ESPÉCIE-CHAVE PARA A FAUNA

FORNECE ALIMENTO, FORNECE ALIMENTO NA ESTAÇÃO SECA, FORNECE ABRIGO, POLEIRO, LOCAL DE DORMIR, LOCAL PARA NIDIFICAÇÃO

IMPORTANTE PARA POLINIZADORES

VESPAS ESPECIALIZADAS

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES

AVES, PRIMATAS, MORCEGOS

ADEQUADA PARA CORREDORES

ADEQUADA PARA CORREDORES

ADEQUADA PARA MATAS CILIARES

ADEQUADA PARA ÁREAS BEM DRENADAS NÃO ALAGÁVEIS, ADEQUADA PARA ÁREAS TEMPORARIAMENTE ALAGADAS, ADEQUADA PARA MATAS CILIARES

IMPORTANTE PARA A FAUNA AQUÁTICA

SOMBREAMENTO, FORNECEDORA DE ALIMENTO

FUNÇÃO AQUÁTICA

ANTIEROSIVA – PROTEÇÃO DAS MARGENS

DENSIDADE DE SOMBRA

ALTA

REGENERAÇÃO DE SOLO
PROVEDORA DE BIOMASSA

FOLHAGEM, SEMI-DECÍDUA

PROVEDORA DE SOMBRA

PROVEDORA DE SOMBRA DENSA

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA A FAUNA

FORNECEDORA DE ALIMENTO, FORNECEDORA DE ABRIGO

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES

AVES, PRIMATAS, MORCEGOS, ICTIOFAUNA

ALIMENTO PARA A FAUNA

FRUTOS

ABRIGO PARA FAUNA

ÁRVORE ALTA, ÁRVORE DE GALHOS HORIZONTAIS, ÁRVORE DE COPA DENSA, ÁRVORE POLEIRO, FOLHAS GRANDES E LARGAS, LOCAL DE DORMIR

SUPERFOOD ANIMAL

FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE, FRUTO CONSUMIDO POR MUITAS ESPÉCIES

FRUTO GRANDE > 12mm

até 20 mm

FRUTIFICA NA ESTAÇÃO SECA

FRUTIFICA NA ESTAÇÃO SECA

FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE

FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE

FLORESCE TODOS OS ANOS

FLORESCE TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
PRIMATAS

DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, SÍTIO DE DORMIR

PRIMATAS GRANDES

DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS GRANDES, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, SÍTIO DE DORMIR

BRACHYTELES ARACHNOIDES

FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, LOCAL DE DORMIR

LEONTOPITHECUS CHRYSOMELAS

DE IMPORTÂNCIA PARA LEONTOPITHECUS CHRYSOMELAS, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, LOCAL DE DORMIR

LEONTOPITHECUS ROSALIA

DE IMPORTÂNCIA PARA LEONTOPITHECUS ROSALIA, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, LOCAL DE DORMIR

AVIFAUNA

POLEIROS, SÍTIO DE NIDIFICAÇÃO, DE IMPORTÂNCIA PARA A AVIFAUNA, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO

AVES GRANDES

DE IMPORTÂNCIA PARA AVES GRANDES, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO

ABBURRIA JACUTINGA

DE IMPORTÂNCIA PARA ABBURRIA JACUTINGA, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO

MORCEGOS

DE IMPORTÂNCIA PARA MORCEGOS, FRUTO, ALIMENTO

ARTIBEUS LITURATUS

DE IMPORTÂNCIA PARA ARTIBEUS LITURATUS, FRUTO, ALIMENTO

ICTIOFAUNA

DE IMPORTÂNCIA PARA A ICTIOFAUNA, FRUTO, ALIMENTO

RÉPTEIS

ABRIGO

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL

FOLHAGEM, TRONCO

VISUAL

PLANTA ARQUITETÔNICA

MANUTENÇÃO

MODERADA

FLOR - COR

VERDE

FOLHAGEM - ATRIBUTOS

FOLHAS LARGAS

FOLHAGEM - COR

VERDE

FRUTO - COR

VERDE, VERDE CLARO

FRUTO – ATRIBUTOS

FRUTO GRANDE ( > 12 mm )

TRONCO - COR

MARROM CLARO

TRONCO - ATRIBUTOS

COM RAÍZES TABULARES

QUALIDADES

ORNAMENTAL

ESTILO DE JARDIM

JARDIM FLORESTA, JARDIM PRÓ-FAUNA, JARDIM-FOLHAGEM, NATURALISTA, TROPICAL

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
ACEITA PLANTIO EM VASO

NÃO ACEITA PLANTIO EM VASO

PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE

COPA DENSA, FRUTOS, POLEIRO

PAISAGISMO URBANO

ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

PAISAGISMO PRÓ-FAUNA-URBANA

COPA DENSA, FRUTOS, POLEIRO

SOMBREAMENTO DE ESTACIONAMENTOS

ADEQUADA PARA SOMBREAMENTO DE ESTACIONAMENTOS

DIFICULDADES
RAÍZES PROBLEMÁTICAS

RAÍZES PROBLEMÁTICAS

USO COMMERCIAL
USO MADEIREIRO

PRODUÇÃO DE TIGELAS

PLANTA MEDICINAL

PLANTA MEDICINAL

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

SOMBREAMENTO DE PASTAGENS

SERVE PARA SOMBREAMENTO DE PASTAGENS

OCORRÊNCIA


 

 

 

 


 

 

| BIOMA |
Mata Atlântica – Cerrado – Caatinga – Amazônia

| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Cerrado – Caatinga – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Ombrófila – Floresta de Terra Firme

| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |

– SUL –
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná

– SUDESTE –
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais  – Espírito Santo

– NORDESTE –
Bahia – Alagoas –  Ceará – Maranhão – Paraíba – Pernambuco – Piauí – Sergipe

– CENTRO-OESTE –
Mato Grosso – Mato Grosso do Sul – Goiás

– NORTE –
Amazonas – Acre – Amapá – Pará – Rondônia – Roraima – Tocantins

 

 


 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

 

 

 

FENOLOGIA


 

 

| SUDESTE |
FLORAÇÃO  |   novembro – dezembro
FRUTIFICAÇÃO  |  fevereiro – março

 

 


COMO PLANTAR E CUIDAR


 

 

| INTRODUÇÃO |

Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. A arte consiste em plantar cada espécie no local adequado, o qual oferece as condições edafoclimáticas que permitem um bom desenvolvimento da planta.

É muito importante dedicar um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no início, pois os primeiros meses após o plantio influenciam muito no desenvolvimento de uma planta. Se acertarmos logo no início, iremos poupar enormes esforços e custos mais tarde. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que a todo momento ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida para as plantas  desde o início.

 


 

| ABRIR O BERÇO |

Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA 1) e o restante de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados.
A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço posteriormente.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com a pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 


 

| PREPARO DA TERRA |

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade (MO) e a metade da quantidade de areia.

MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)

O MO pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2 em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de MO e a metade da quantidade de areia.

MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)

O MO pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes próximos à muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 


 

| O PLANTIO |

Coloque bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que a água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água da chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecido. Tome cuidado para não afundar o colo da planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas de ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

 


 

| IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS ANTI-EROSIVAS E SISTEMAS DE DRENAGEM |

Utilize a segunda metade da TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda. Tente criar um círculo de 1 m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água da chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20 cm de profundidade, correndo igual a curvas de nível. Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15 m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água da chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 


 

| REGA |

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microrganismos do solo. Estes são de extremo valor para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!

Regue a muda com bastante água (no mínimo 5 litros ). Regue devagar, jogando a água no pé da planta, deixando tempo para o solo absorver a água. Evite jogar água nas folhas, pois isto irá favorecer a infecção com fungos ou doenças. A única exceção são plantas em formato de roseta (como bromélias por exemplo) ou palmeiras, cuja anatomia favorece a captação direta da água de chuva. É o caso de plantas cuja anatomia foliar leva a água de chuva para o centro da planta.

Plantas possuem pequenos poros nas folhas pelas quais elas são capazes de absorver água. Estes poros se fecham durante o dia na fase de maior calor e irradiação solar, para evitar perdas de água por evaporação. Jogar água nas folhas deve ser considerado somente uma medida emergencial para plantas que estão definhando por falta de água. Neste caso pode-se jogar a água nas folhas, preferencialmente pela manhã ou à noite. Isto é necessário em caso de plantas de grande porte (árvores), em que a planta levará muito tempo para bombear a água para as folhas lá no alto.

Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microrganismos do solo. Estes são de extremo valor para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes! Tente captar a água de chuva ou use água de poços ou rios salubres. Caso você utilize algum tipo de reservatório, será importante que este possua uma tampa que evite a entrada de mosquitos ou outros agentes problemáticos. Não coloque cloro! Isto inviabilizará o uso desta água para a irrigação.

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o seguinte procedimento:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos (mínimo de 20 cm) no solo. Estes facilitarão a absorção de água da chuva e nutrientes.

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o seguinte procedimento:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos (mínimo de 20 cm) na terra. Estes facilitarão a absorção da água da chuva e nutrientes.

 


 

| RECOBRIMENTO DO SOLO |

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, ressecando a muda) e do solo (temperaturas muito altas do solo dificultam absorção de água da chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local. Quanto mais picotado, mais rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira, etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores. Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superior da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira. Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas. Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretende coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda opção é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Sugerimos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, suas raízes também facilitam a absorção de água da chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e  faz aliança com microrganismos produtores de nitrogênio.

Não recomendamos outras técnicas, pois todas elas são prejudiciais para as plantas. Pedras, vidros e argila expandida aquecem muito sob o sol, e o calor emitido pode “queimar” a planta. E materiais como casca de pinus emitem substâncias oleosas ou tóxicas nocivas que enfraquecem as plantas.

 


 

| E O MAIS IMPORTANTE |

Faça tudo isto com amor, carinho e alegria.

 

PRODUÇÃO DE MUDAS


 

 

| PRODUÇÃO |
utilize frutos maduros recém-colhidos
recipiente individual ou sementeira na meia-sombra

| FACILITAÇÃO DE GERMINAÇÃO |
as sementes são minúsculas, por isto recomendamos o procedimento descrito abaixo
deixe os frutos maduros apodercerem
em seguida amasse os frutos e dilua com agua
espalhe este líquido por cima do substrato

| TAXA DE GERMINAÇÃO |
baixa

| TEMPO DE GERMINAÇÃO |
20 a 30 dias

| VELOCIDADE DE CRESCIMENTO |
moderada

 

 

 

REFERÊNCIAS


 

| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |
vide menu biblio

 


 

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CONTATO

Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
Pregizerstr.11
72127 Kusterdingen
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Tel.: +49 163 718 9636
Email: atlanticrainforestrescue@posteo.de
Site: www.atlantic-rainforest-rescue.org

DOAÇÕES
Atlantic Rainforest Rescue Alliance
IBAN DE77 8306 5408 0004 1458 95
BIC GENODEF1SLR
Banco: Deutsche Skatbank

 
Freistellungsbescheid nach § 60a Abs. 1 AO über die gesonderte Feststellung der Einhaltung der satzungsmäßigen Voraussetzungen nach den §§ 51, 59, 60 und 61
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