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HANDROANTHUS ALBUS

IPÊ-AMARELO-DA-SERRA

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IPÊ-AMARELO-DA-SERRA  –  HANDROANTHUS ALBUS (CHAM.) MATT.



 

| PAISAGISMO |
O ipê-amarelo é uma linda árvore de grande porte, decídua, heliófita.
Pode alcançar de 20 a 30 metros de altura.
O tronco chega a medir 40 a 60 cm de DAP.
A casca externa é grisáceo-grossa, possuindo fissuras longitudinais profundas.
Com ramos grossos, tortuosos e compridos, o ipê-amarelo possui copa alongada e alargada na base.
As raízes de sustentação e absorção são vigorosas e profundas.
A árvore é extremamente ornamental, tanto por sua florada como por sua folhagem prateada quando recém-brotada.
Sua florada é exuberante e fantástica, muito utilizada no paisagismo:
O ipê-amarelo é uma excellente opção para alamedas e parques, jardins, casas de campo e grandes fazendas.
As flores formam conjuntos, razão pela qual também é chamado de ipê-amarelo-de-bola ou ipê-amarelo-de-bouquet.
Suas flores caem no decorrer de uma semana, cobrindo o chão com a sua cor formando um lindo tapete amarelo.
Trata-se de uma árvore de crescimento rápido.

| REQUERIMENTOS |
O ipê-amarelo se desenvolve melhor a pleno sol.
Se desenvolve com todo esplendor em solos férteis, úmidos e bem drenados.

| MANUTENÇÃO |
Requer moderada manutenção.
Basta adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á área da copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.
Somente a retirada das flores caídas na época da floração dá um pouco de trabalho.

| FRUTOS E SEMENTES |
Os frutos do ipê-amarelo são secos e deiscentes.
Do tipo síliqua, lembram uma vagem e medem de 15 a 30 cm de comprimento por 1,5 a 2,5 cm de largura.
As sementes possuem de 2 a 3 cm de comprimento por 7 a 9 mm de largura e são aladas.

| COMESTIBILIDADE |
Suas flores lindas flores amarelas podem ser utilizadas na alimentação humana, sendo muito decorativas em saladas ou acompanhando carnes..

| OCORRÊNCIA NATURAL |
A espécie ocorre naturalmente ao longo de rios e riachos e nos subbosques de  pinhais.
Raramente pode ser encontrada em florestas densas.
Pode ser encontrada entre 300 e 1.000 m de altitude.

| RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
O ipê-amarelo-da-serra não deve faltar em projetos de restauração ecológica.
Trata-se uma espécie-chave para o suprimento da fauna.
Suas flores ofereçem néctar para polinizadores e alimento para a fauna.
Floresce na estação seca, época de escassez natural de água e alimentos.
É também uma excelente produtora de biomassa, por ser uma espécie decídua e produzir florada abundante.
O ipê-amarelo costuma ocorrer nas beiras dos rios sendo, portanto, indicado para recomposição de matas ciliares.
A espécie é apícola.
É classificada como pioneira a secundária inicial.
Seu status de conservação é classificado como pouco preocupante (LC).

| CONSERVAÇÃO |
Suas flores são de grande importância para polinizadores.
Suas flores são importantes para periquitos, beija-flores, cambacicas (Coereba flaveola) e sanhaços (Thraupis spp.).

| POLINIZAÇÃO |
Insetos e aves. Mamangavas (Bombus morio) e beija-flores.

| DISPERSÃO |
Anemocórica.

| UTILIDADE I |
Trata-se de uma planta medicinal.

| MADEIRA |
Com densidade entre 0,90 e 1,15 g/cm³, sua madeira é muito densa e forte, pesada e dura, difícil de serrar.
Possui grande durabilidade mesmo quando em condições favoráveis ao apodrecimento.
Possui alta resistência aos parasitas e à umidade.
Considerado uma madeira nobre, possui madeira excelente para estrutura de obras, em ambientes externos e até mesmo em detalhes decorativos.
Pode ser usada também em construções de pontes, vigas, esquadrias, pisos, escadas, móveis, peças, na fabricação de instrumentos musicais, de portas e janelas.

| NOMES COMUNS|
Seus nomes comuns são ipê-da-serra, ipê-branco, ipê-dourado, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano.

 

 

 

 

 

 

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ÁRVORE

ALTURA

20 – 30 m

ALTURA CULTIVADA

10 – 15 m

SOLO

FÉRTIL, RICO EM MATÉRIA ORGÂNICA

UMIDADE DO SOLO

SECO, ÚMIDO BEM DRENADO

LUMINOSIDADE

SOL

LUMINOSIDADE PLANTA JOVEM

MEIA-SOMBRA

BEST

SOL, SOLO FÉRTIL, ÚMIDO, COM MUITA MATÉRIA ORGÂNICA

REQUERIMENTO DE ÁGUA

MODERADO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO

10 x 10 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO

RÁPIDA

PERSISTÊNCIA FOLIAR

DECÍDUA

TAMANHO DA SEMENTE

15 – 20 mm

TAMANHO DO FRUTO

FRUTO GRANDE >12 mm, 200 – 300 mm

CICLO DE VIDA

PERENE

COMESTIBILIDADE

FLOR

ÁREA DE UTILIZAÇÃO

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL

QUALIDADES

ORNAMENTAL, APÍCOLA, MEDICINAL

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL

AGO, SET

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUL

OUT, NOV

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE

JUL, AGO, SET

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE

SET, OUT

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE

0 – 500, 500 – 1000

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA

MATA ATLÂNTICA

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

RS, SC, PR, SP, RJ, MG

TIPO DE VEGETAÇÃO

CAMPO RUPESTRE, FLORESTA OMBRÓFILA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO

POUCO PREOCUPANTE (LC)

CLASSE SUCESSIONAL

SECUNDÁRIA INICIAL

ESTRATO

ARBÓREO ALTO ( 15 – 35 m )

DISPERSÃO

ANEMOCÓRICA

POLINIZADORES

AVES, BEIJA-FLORES, INSETOS, MAMANGAVAS

FAMÍLIA BOTÂNICA

BIGNONIACEAE

DENSIDADE DA MADEIRA

MUITO PESADA ( > 1,0 g/cm³ )

DAP

ATÉ 60 cm

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
ESPÉCIE-CHAVE PARA A FAUNA

FORNECE ALIMENTO, FLORES GRANDES COMESTÍVEIS, FORNECE ÁGUA, FORNECE ABRIGO

IMPORTANTE PARA POLINIZADORES

AVES, BEIJA-FLORES, INSETOS, MAMANGAVAS

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE ARBÓREO

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE ARBÓREO

ADEQUADA PARA CORREDORES

ADEQUADA PARA CORREDORES

ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA

ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA

ADEQUADA PARA MATAS CILIARES

ADEQUADA PARA ÁREAS BEM DRENADAS NÃO ALAGÁVEIS, ADEQUADA PARA MATAS CILIARES

ADEQUADA PARA CLAREIRAS

ADEQUADA PARA CLAREIRAS

DENSIDADE DE SOMBRA

MODERADA

REGENERAÇÃO DE SOLO
PROVEDORA DE BIOMASSA

DECÍDUA, FLORAÇÃO ABUNDANTE

MELHORA ABSORÇÃO DE ÁGUA - FUNDO

MELHORA A ABSORÇÃO DE ÁGUA NA PROFUNDIDADE DO SOLO – RAÍZES PROFUNDAS

DESCOMPACTADORA DO SOLO PROFUNDO

DESCOMPACTADORA DE SOLO NA PROFUNDIDADE

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA A FAUNA

FORNECEDORA DE ALIMENTO, FORNECEDORA DE ÁGUA, FORNECEDORA DE ABRIGO

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES

AVES, PRIMATAS

ALIMENTO PARA A FAUNA

FLORES

ÁGUA PARA A FAUNA

FLORES

ABRIGO PARA FAUNA

ÁRVORE DE GALHOS HORIZONTAIS

SUPERFOOD ANIMAL

GRANDE QUANTIA DE FLORES GRANDES

FLORESCE NA ESTAÇÃO SECA

FLORESCE NA ESTAÇÃO SECA

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FLORAÇÃO ABUNDANTE

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
AVIFAUNA

DE IMPORTÂNCIA PARA A AVIFAUNA, FLOR, ALIMENTO

AVES GRANDES

DE IMPORTÂNCIA PARA AVES GRANDES, FLOR, ALIMENTO

BEIJA-FLOR

DE IMPORTÂNCIA PARA BEIJA-FLORES, FLOR, ALIMENTO

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL

TODA PLANTA, FLOR, TRONCO

VISUAL

PLANTA ARQUITETÔNICA

MANUTENÇÃO

MODERADA

FLOR - COR

AMARELO

FLOR - ATRIBUTOS

FORMANDO BOLAS, FLOR GRANDE ( > 6 cm )

FOLHAGEM - COR

VERDE

FRUTO – ATRIBUTOS

VAGEM

TRONCO - COR

CINZA

TRONCO - ATRIBUTOS

FISSURADO

QUALIDADES

ORNAMENTAL

ESTILO DE JARDIM

ESPAÇO ZEN, JARDIM DE FADAS, JARDIM DE PLANTAS MEDICINAIS, JARDIM FLORESTA, JARDIM PARA ANIMAIS DOMÉSTICOS, JARDIM PARA CRIANÇAS, JARDIM PRÓ-FAUNA, JARDIM PRÓ-POLINIZADOR, JARDIM-FLOR, JARDIM-FOLHAGEM, MINIMALISTA, NATURALISTA, TROPICAL

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
TETO - ÁRVORE

TETO – ÁRVORE

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

ACEITA PODA

ACEITA PODA

ACEITA PODA RADICAL

ACEITA PODA RADICAL

JARDIM DE PLANTAS MEDICINAIS

PLANTA MEDICINAL

PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE

FLORES, POLEIRO

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES

FLORES

PLANTA PARA ATRAIR PÁSSAROS

FLORES ATRATIVAS PARA PÁSSAROS, PLANTA PARA ATRAIR PÁSSAROS

PLANTA PARA ATRAIR BEIJA-FLOR

PLANTA PARA ATRAIR BEIJA-FLOR

PAISAGISMO URBANO

ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

PAISAGISMO PRÓ-FAUNA-URBANA

FLORES, POLEIRO

SOMBREAMENTO DE RUAS

ADEQUADA PARA SOMBREAMENTO DE RUAS

SOMBREAMENTO DE ESTACIONAMENTOS

ADEQUADA PARA SOMBREAMENTO DE ESTACIONAMENTOS

SOMBREAMENTO DE CALÇADA

ADEQUADA PARA SOMBREAMENTO DE CALÇADA

USO COMMERCIAL
USO MADEIREIRO

CONSTRUÇÃO CIVIL, ACABAMENTOS INTERNOS, CONSTRUÇÃO EXTERNA, CONSTRUÇÃO INTERNA, MADEIRA DE LEI, MADEIRA NOBRE, PRODUÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS, PRODUÇÃO DE MÓVEIS

PLANTA MEDICINAL

PLANTA MEDICINAL

REGENERAÇÃO DO SOLO

PROVEDORA DE BIOMASSA

DISPONIBILIDADE DE MUDAS E SEMENTES
MUDA DISPONÍVEL

MUDA DISPONÍVEL

PRODUTORES DE MUDAS
SP - SÍTIO DA MATA

Tietê | Tel (15) 3285-1651 | faleconosco@sitiodamata.com.br | www.sitiodamata.com.br

Gärtnerei

SÃO PAULO - SÍTIO DA MATA

SÍTIO DA MATA

Tel. (15) 3285-1651 | (15) 3282-6759    faleconosco@sitiodamata.com.br    www.sitiodamata.com.br    R. Ten. Gelás, 939    Centro -Tietê    SP   18530-000

OCORRÊNCIA


 

 


 

 

| BIOMA |
Mata Atlântica

| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Campo Rupestre – Floresta Ombrófila

 

| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |

– SUL –
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná

– SUDESTE –
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais

 

 


 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

 

 

 

FENOLOGIA


 

 

| SUL |
FLORAÇÃO  |  agosto – setembro
FRUTIFICAÇÃO  |   outubro – novembro

| SUDESTE |
FLORAÇÃO  |   julho – setembro
FRUTIFICAÇÃO  |  setembro – outubro

 

 


 

 

 

COMO PLANTAR

 


 

 

| INTRODUÇÃO |

Plantar e cuidar de plantas é uma arte.
Se quisermos ter jardins ou ecosistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem.
A arte consiste em plantar cada espécie no local adequado, o qual ofereçe as condições edafo-climáticas que permitem um bom desenvolvimento da planta.
É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente.
Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.
Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida para as plantas já desde o início.

 


 

| ABRIR O BERÇO |

Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados.
A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

| PREPARO DA TERRA |

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.

MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) +  AREIA (20%)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais.
Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.

MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda.
Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

| O PLANTIO |

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida.
Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor.
A lama líquida irá auxilliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar resequem as raízes, enfraquecendo a planta.
Coloque a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento.
A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida.
Tome cuidado para não afundar o colo da  planta.
Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar.
Não use os pés, pois pressão demais pode danificr as raizes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

| IMPLEMETAÇÃO DE MEDIDAS ANTI-EROSIVAS E SISTEMAS DE DRENAGEM |

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.
Tente criar um círculo de 1m de diâmetro.
Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente.
Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos.
Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.
Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude.
Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem.
Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

| REGA |

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ).
Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água.
Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microorganismos do solo.
Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) na terra.
Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

| RECOBRIMENTO DO SOLO |

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, resecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microorganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo.
A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda.
Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.
Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes.
Podem ser utilizados capins (são excellentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores.
Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superior da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira.
Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas.
Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretendeo coletar para o recobrimento do solo.
Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração.
Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo.
Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio.
Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio.

Não recomendamos outras técnicas, pois todas elas são pejuidiciais para as plantas.
Pedras, vidros e argila expandida aqueçem muito no sol, e o calor emitido pode “queimar” a planta.
E materiais como casca de pinus emitem substâncias oleosas ou tóxicas nocivas que enfraqueçem as plantas.

| E O MAIS IMPORTANTE |

Faça tudo isto com amor, carinho e alegria.

 

 

 

PRODUÇÃO DE MUDAS


 

 

| PRODUÇÃO |
utilizar frutos maduros recém-colhidos
recipiente individual ou sementeira na meia-sombra

| VIABILIDADE |
sementes podem ser armazenadas por 3 meses

| TAXA DE GERMINAÇÃO |
alta |  80%

| TEMPO DE GERMINAÇÃO |
5 a 10 dias

| VELOCIDADE DE CRESCIMENTO |
rápida
40cm após 6 meses
3,5 m após 2 anos

 

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS


 

 

| IMAGENS |
www.shutterstock.com
shutterstock_1548954329 – Jetro Falcao
shutterstock_705372520 – rocharibeiro
shutterstock_708715393 – Waldemar Manfred Seehagen
shutterstock_1809502135 – Carlos E. Azevedo
shutterstock_1821590489 – Rafaela Aspirino

| IMAGENS DOS ANIMAIS |
vide perfil da espécie animal

 

| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |
vide menu biblio

 

 


 

 

 

 

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CONTATO

Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
Pregizerstr.11
72127 Kusterdingen
Alemanha

Tel.: +49 163 718 9636
Email: atlanticrainforestrescue@posteo.de
Site: www.atlantic-rainforest-rescue.org

DOAÇÕES
Atlantic Rainforest Rescue Alliance
IBAN DE77 8306 5408 0004 1458 95
BIC GENODEF1SLR
Banco: Deutsche Skatbank

 
Freistellungsbescheid nach § 60a Abs. 1 AO über die gesonderte Feststellung der Einhaltung der satzungsmäßigen Voraussetzungen nach den §§ 51, 59, 60 und 61
Copyright 2023 © Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
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