Skip to content
Rewild Brazil – The Brazilian PlantfinderRewild Brazil – The Brazilian Plantfinder
Rewild Brazil – The Brazilian PlantfinderRewild Brazil – The Brazilian Plantfinder
  • Home
  • Plantfinder
  • Fauna
  • BLOGS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • VÍDEOS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • Inspiração
  • Edu ambiental
    • MATERIAL DIDÁTICO
    • JOGOS
    • APRENDENDO A ENXERGAR
  • MUDAS
  • Eventos
  • Apoio
  • BIBLIO
    • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    • LITERATURA
  • Contato
Unkategorisiert

HELICONIA PSITTACORUM

HELICÔNIA-PAPAGAIO

Planfinder Filter

Select the fitting products with the help of our global filter.

INFORMAÇÕES BÁSICAS
INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ADAPTABILIDADE
OCORRÊNCIA NATURAL
INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
REGENERAÇÃO DE SOLO
CONSERVAÇÃO DA FAUNA
ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
PAISAGISMO - VISUAL
PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
PLANTAS AQUÁTICAS E PALUDOSAS
USO COMMERCIAL
DIFICULDADES
PRODUTORES DE MUDAS DA ESPÉCIE - POR ESTADO
PRODUTORES DE MUDAS DA ESPÉCIE
FORNECEDORES DE SEMENTES
  • PERFIL
  • PROPRIEDADES
  • VIVEIROS
  • OCORRÊNCIA
  • FENOLOGIA
  • COMO PLANTAR
  • PRODUÇÃO DE MUDAS
  • REFERÊNCIAS

 

 

HELICÔNIA-PAPAGAIO  –  HELICONIA PSITTACORUM L.f.



 

| DESCRIÇÃO |
A helicônia-papagaio é uma belíssima herbácea, rizomatosa, perene, musóide (folhas com pecíolos grandes na posição vertical, com a aparência das bananeiras), com 1 a 2 metros de altura.
Suas folhas grandes são lanceoladas e estreitas, coriáceas, lisas, verde escuras e sustentadas por ramos eretos com cerca de 1,5 metros de altura.
Formam densas touceiras com o tempo.
Suas inflorescências curtas (7 a 18 cm de comprimento) são produzidas em hastes longas e eretas, compostas de brácteas brilhantes e cerosas, de colorido vibrante, que vai do amarelo ao vermelho com flores amareladas no interior das brácteas.
A espécie também foi utilizada na produção de híbridos com inflorescências menores e cores entre o rosa-chá e o vermelho-fogo, muito apreciadas na elaboração de arranjos florais tropicais.
As flores possuem no ápice manchas verde-escuras.
A helicônia-papagaio é uma das helicônias mais cultivadas e conhecidas no mundo.

| PAISAGISMO |
O contraste entre a coloração das brácteas com as folhas verde-escuras cria um belíssimo efeito ornamental, fazendo da helicônia-papagaio uma excelente opção para o paisagismo.
Tende a formar belas touceiras densas.
É uma planta adequada para jardins tropicais, onde pode ser utilizada em renques junto a muros e paredes ou em maciços e conjuntos, ou ainda em canteiros elevados e floreiras.
As inflorescências são muito duráveis e de boa tolerância ao calor, o que justifica também a sua utilização como flor de corte em arranjos florais no Brasil e no mundo.
Trata-se de uma espécie muito atrativa para beija-flores.
Tolera o plantio em vaso.
A helicônia-papagaio apresenta crescimento muito rápido.

| REQUERIMENTOS |
A helicônia-papagaio pode ser plantada a pleno sol ou na meia-sombra.
No entanto se desenvolve melhor na meia-sombra, em solos úmidos, férteis, bem drenados e com muita matéria orgânica.
A helicônia-papagaio aprecia o calor e a umidade tropicais.

| MANUTENÇÃO |
A helicônia requer pouca manutenção.
Adubações estimulam uma folhagem exuberante e uma floração mais abundante.|
Basta adubar duas a três vezes ao ano com material orgânico.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 30 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.
O requerimento em termos de água é alto.

| FRUTOS E SEMENTES |
Os frutos da helicônia-papagaio são do tipo drupa, de formato arredondado, de coloração verde, amarela ou alaranjada quando imaturos e coloração azul quando maduros.

| OCORRÊNCIA NATURAL |
A helicônia-papagaio é uma espécie é nativa do Brasil, embora não endêmica, ocorrendo ao longo dos trópicos, principalmente no continente americano, em regiões da Floresta Amazônica e Mata Atlântica.
Ocorre naturalmente em altitudes a partir do nível do mar até 800 metros, em locais úmidos e secos, em florestas e bordas de mata, mas também em restingas e a pleno sol, neste caso, com folhas mais estreitadas.
Não tolera geadas.
Possui tolerância média à ventos fortes.

| RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
A helicônia-papagaio ainda não foi avaliada quanto ao seu status de conservação (NE).

| CONSERVAÇÃO |
As brácteas vistosas da helicônia-papagaio envolvem e protegem as flores produtoras de néctar, que oferecem alimento para beija-flores.
As bráctes também servem como pequenos reservatórios de água, os quais acabam sendo muito utilizados por pequenas aves e anfíbios.
Por esta razão acabam sendo muito importantes para a sobrevivência destes animais e não devem faltar em projetos de restauração ecológica.

 



 

| POLINIZAÇÃO |
A polinização da helicônia-papagaio é realizada por beija-flores: beija-flor-de-peito-azul (Amazilia lactea), beija-flor-tesoura (Eupetomena macroura) e rabo-branco-acanelado (Phaethornis pretrei), dentre outros.

| DISPERSÃO |
Zoocórica.

| DISPERSORES |
A dispersão de sementes da helicônia-papagaio é realizada por aves e roedores.

| NOMES COMUNS|
A espécie possui os seguintes nomes comuns: caetezinho, helicônia-bico, planta-papagaio, tracoá.

 

 

 

 

 

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

HERBÁCEA

ALTURA

1 – 2 m

SOLO

FÉRTIL, RICO EM MATÉRIA ORGÂNICA

UMIDADE DO SOLO

ÚMIDO BEM DRENADO

LUMINOSIDADE

SOL, MEIA-SOMBRA

LUMINOSIDADE PLANTA JOVEM

MEIA-SOMBRA, SOMBRA

BEST

MEIA-SOMBRA, SOLO FÉRTIL, BEM DRENADO

REQUERIMENTO DE ÁGUA

ALTO

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO

MUITO RÁPIDA

PERSISTÊNCIA FOLIAR

PERENIFÓLIA

TAMANHO DA SEMENTE

SEMENTE PEQUENA < 12mm

TAMANHO DO FRUTO

FRUTO PEQUENO <12mm

CICLO DE VIDA

ANUAL

ÁREA DE UTILIZAÇÃO

PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL, USO COMERCIAL, EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIDADES

ORNAMENTAL

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE

JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE

O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO NORDESTE

O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO NORDESTE

O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO CENTRO-OESTE

O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO NORTE

O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO CENTRO-OESTE

O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO NORTE

O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE

0 – 500, 500 – 1000

TOLERÂNCIA AO VENTO

TOLERÂNCIA MODERADA AO VENTO

TOLERÂNCIA À GEADA

NÃO TOLERA GEADAS

TOLERÂNCIA ÀS CONDIÇÕES COSTEIRAS

TOLERA CONDIÇÕES COSTEIRAS

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA

MATA ATLÂNTICA, CERRADO, AMAZÔNIA, CAATINGA, PANTANAL

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

ES, MG, BA, CE, AL, MA, PB, PE, PI, SE, MT, GO, AM, RR, RO, TO, PA, AP

TIPO DE VEGETAÇÃO

CERRADO, CAATINGA, FLORESTA CILIAR, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL PERENIFÓLIA, FLORESTA OMBRÓFILA, RESTINGA, FLORESTA DE IGAPÓ, FLORESTA DE VÁRZEA, ÁREA ANTRÓPICA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO

NÃO AVALIADA (NE)

ESTRATO

HERBÁCEO ALTO ( 0,5 – 0,7 m ), SUBARBUSTIVO ( 0,7 – 1,5 m )

DISPERSÃO

ZOOCÓRICA

DISPERSORES - GRUPOS

ROEDORES PEQUENOS, AVIFAUNA

POLINIZADORES

AVES, BEIJA-FLORES

FAMÍLIA BOTÂNICA

HELICONIACEAE

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
ESPÉCIE-CHAVE PARA A FAUNA

FORNECE ÁGUA, FORNECE ABRIGO, LOCAL PARA NIDIFICAÇÃO

IMPORTANTE PARA POLINIZADORES

AVES, BEIJA-FLORES

ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA

ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA

ADEQUADA PARA SUBBOSQUE

ADEQUADA PARA SUB-BOSQUE

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA A FAUNA

FORNECEDORA DE ÁGUA, FORNECEDORA DE ABRIGO

ALIMENTO PARA A FAUNA

FRUTOS, NÉCTAR

ÁGUA PARA A FAUNA

BRÁCTEAS RECIPIENTES

ABRIGO PARA FAUNA

FOLHAS GRANDES E LARGAS

FRUTO PEQUENO < 12mm

FRUTO PEQUENO < 12mm

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FLORESCE TODOS OS ANOS

FLORESCE TODOS OS ANOS

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
AVIFAUNA

DE IMPORTÂNCIA PARA A AVIFAUNA, FLOR, NÉCTAR, ALIMENTO, ÁGUA, ABRIGO

BEIJA-FLOR

DE IMPORTÂNCIA PARA BEIJA-FLORES, FLOR, NÉCTAR, ÁGUA, ALIMENTO, ABRIGO

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL

FLOR, FOLHAGEM

VISUAL

FORMA TOUCEIRAS, FORMA MACIÇOS

MANUTENÇÃO

MODERADA

FLOR - COR

AMARELO CLARO

FLOR - ATRIBUTOS

FLOR GRANDE ( > 6 cm )

FOLHAGEM - ATRIBUTOS

FOLHAS COM PECÍOLO GRANDE, FOLHAS LONGAS E COMPRIDAS

FOLHAGEM - COR

VERDE ESCURO

FRUTO - COR

AZUL

FRUTO – ATRIBUTOS

FRUTO PEQUENO ( < 12 mm )

QUALIDADES

ORNAMENTAL

ESTILO DE JARDIM

JARDIM PRÓ-POLINIZADOR, JARDIM-FLOR, JARDIM-FOLHAGEM, NATURALISTA, TROPICAL

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
FORMA MACIÇOS

FORMA MACIÇOS

PLANTA PARA INTERIORES

PLANTA PARA INTERIORES

ACEITA PLANTIO EM VASO

ACEITA PLANTIO EM VASO

PLANTA PARA ARRANJOS FLORAIS

FOLHA, FLOR, FOLHAGEM GRANDE, ADEQUADA PARA ARRANJOS FLORAIS

PLANTA SERVE PARA DECORAÇÃO

PARTES DA PLANTA SERVEM PARA DECORAÇÃO

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES

ABRIGO, FLORES

PLANTA PARA ATRAIR BEIJA-FLOR

PLANTA PARA ATRAIR BEIJA-FLOR

PAISAGISMO URBANO

ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

PAISAGISMO PRÓ-FAUNA-URBANA

FLORES

PRODUTORES DE MUDAS
SP - SÍTIO DA MATA

Tietê | Tel (15) 3285-1651 | faleconosco@sitiodamata.com.br | www.sitiodamata.com.br

Gärtnerei

SÃO PAULO - SÍTIO DA MATA

SÍTIO DA MATA

Tel. (15) 3285-1651 | (15) 3282-6759    faleconosco@sitiodamata.com.br    www.sitiodamata.com.br    R. Ten. Gelás, 939    Centro -Tietê    SP   18530-000

OCORRÊNCIA

 


 

 

 

 


 

 

| BIOMA |
Mata Atlântica – Cerrado – Caatinga – Amazônia – Pantanal

| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Carasco – Cerrado – Caatinga – Floresta Ciliar – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Estacional Perenifólia – Floresta Ombrófila Restinga – Floresta de Várzea – Floresta de Igapó

| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |

– SUDESTE –
Minas Gerais  – Espírito Santo

– NORDESTE –
Bahia – Alagoas –  Ceará – Maranhão – Paraíba – Pernambuco – Piauí – Sergipe

– CENTRO-OESTE –
Mato Grosso – Goiás

– NORTE –
Amazonas – Amapá – Pará – Rondônia – Roraima – Tocantins

 

 


 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

 

 

 

 

FENOLOGIA


 

 

FLORAÇÃO |  o ano todo
FRUTIFICAÇÃO |  o ano todo

 

 


 

 

 

 

COMO PLANTAR


 

 

| INTRODUÇÃO |

Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecosistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. A arte consiste em plantar cada espécie no local adequado, o qual ofereçe as condições edafo-climáticas que permitem um bom desenvolvimento da planta.

É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida para as plantas já desde o início.

 


 

| ABRIR O BERÇO |

Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 


 

| PREPARO DA TERRA |

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.

MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) +  AREIA (20%)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.

MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 


 

| O PLANTIO |

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxilliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar resequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da  planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificr as raizes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

 


|

IMPLEMETAÇÃO DE MEDIDAS ANTI-EROSIVAS E SISTEMAS DE DRENAGEM |

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.  Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente.Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.  Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 


 

| REGA |

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microorganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

 


 

| RECOBRIMENTO DO SOLO |

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, resecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microorganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.  Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excellentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores. Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superior da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira. Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas. Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretendeo coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio.

Não recomendamos outras técnicas, pois todas elas são prejuidiciais para as plantas. Pedras, vidros e argila expandida aqueçem muito no sol, e o calor emitido pode “queimar” a planta. E materiais como casca de pinus emitem substâncias oleosas ou tóxicas nocivas que enfraqueçem as plantas.

 


 

| E O MAIS IMPORTANTE |

Faça tudo isto com amor, carinho e alegria.

 

 

 

PRODUÇÃO DE MUDAS

 


 

 

| PRODUÇÃO |
utilize frutos maduros recém-colhidos
recipiente individual ou sementeira na meia-sombra ou no sol
utilize um solo organoarenoso bem drenante
mantenha o solo constantemente úmido

| FACILITAÇÃO DE GERMINAÇÃO |
colocar as sementes em água fervente e deixá-las na água por 3 dias
colocá-las na sementeira ou no recipiente individual logo em seguida
Lembrando sempre que as helicônias, assim como bananeiras e gengibres, emitem substâncias que inibem a germinação de outras espécies.
Por esta razão é recomendável colocá-las em sementeiras  ou recipientes separados.

TAXA DE GERMINAÇÃO |
–

| TEMPO DE GERMINAÇÃO |
5 a 7 meses

| VELOCIDADE DE CRESCIMENTO |
muito rápida

A propagação pode também ser feita pela divisão dos rizomas, que são órgãos subterrâneos especializados, cuja principal função é servir como fonte de reservas, nutrientes e água.
O rizoma cresce horizontalmente na superfície ou sob o solo.


REFERÊNCIAS

 


 

 

| IMAGENS |
www.shutterstock.com
shutterstock_732310207 – noicherrybeans
shutterstock_1718037964 – Mang Kelin
shutterstock_146857052 – Panu Ruangjan
shutterstock_507299458 – Ricardo de Paula Ferreira
shutterstock_690723286 – Mikkey
shutterstock_727275976 – Focus no.5
shutterstock_732310207 – noicherrybeans
shutterstock_764012791 – noicherrybeans
shutterstock_1037997916 – Philip Marsden
shutterstock_1067991794 – pisitpong2017
shutterstock_1067991803 – pisitpong2017
shutterstock_1189670560 – praditkhorn somboonsa
shutterstock_1191060448 – Vandathai
shutterstock_1257626269 – Marie Shark
shutterstock_1458486296 – ittisak boonphardpai
shutterstock_1508776478 – liewluck
shutterstock_1517768906 – PARICHUT WONGTHAI
shutterstock_1657402003 – mohammed aldi pornomo
shutterstock_1657402012 – mohammed aldi pornomo
shutterstock_1673294401 – ittisak boonphardpai
shutterstock_1718037964 – Mang Kelin
shutterstock_1800181846 – Emmy Ljs
shutterstock_1811594515 – bobographicto
shutterstock_1812072007 – bobographicto
shutterstock_1906026913 – Dewin ID
shutterstock_2016475253 – FRRN
shutterstock_2018522183 – FRRN

| IMAGENS DOS ANIMAIS |
vide perfil da espécie animal

 

| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |
vide menu biblio

 


 

 

 

  • Contato
  • Impressum
  • Datenschutz
DOE AGORA
CONTATO

Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
Pregizerstr.11
72127 Kusterdingen
Alemanha

Tel.: +49 163 718 9636
Email: atlanticrainforestrescue@posteo.de
Site: www.atlantic-rainforest-rescue.org

DOAÇÕES
Atlantic Rainforest Rescue Alliance
IBAN DE77 8306 5408 0004 1458 95
BIC GENODEF1SLR
Banco: Deutsche Skatbank

 
Freistellungsbescheid nach § 60a Abs. 1 AO über die gesonderte Feststellung der Einhaltung der satzungsmäßigen Voraussetzungen nach den §§ 51, 59, 60 und 61
Copyright 2023 © Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
  • Home
  • Plantfinder
  • Fauna
  • BLOGS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • VÍDEOS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • Inspiração
  • Edu ambiental
    • MATERIAL DIDÁTICO
    • JOGOS
    • APRENDENDO A ENXERGAR
  • MUDAS
  • Eventos
  • Apoio
  • BIBLIO
    • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    • LITERATURA
  • Contato

Anmelden

Passwort vergessen?