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Educação ambiental

HELICONIA ROSTRATA

HELICÔNIA

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HELICÔNIA  –  HELICONIA ROSTRATA RUIZ & PAV.



 

| DESCRIÇÃO |
A helicônia é uma planta herbácea, rizomatosa, perene, musóide (folhas com pecíolos grandes na posição vertical, com a aparência das bananeiras), com 1 a 6,6 m de altura.
As folhas são verdes brilhantes, compostas por um pecíolo e uma lâmina em um único plano, em disposição dística. As folhas medem aproximadamente entre 0,60 e 1,5 metros de comprimento e 25 a 35 centímetros de largura.
As inflorescências são pendentes, em um único plano, com o comprimento variando com o número de flores, que pode ser entre 4 a 35.
As inflorescências são espetaculares e extremamente ornamentais.
As brácteas são de coloração vermelho vivo com bordas de cor amarelo e verde.
As flores são pequenas e brancas e surgem do interior das brácteas.

| PAISAGISMO |
A helicônia produz inflorescências duradouras, grandes e exuberantes, com até 60 cm de comprimento.
Quando bem cuidada e irrigada, a espécie floresce o ano inteiro, preferindo períodos mais quentes como primavera e verão.
As inflorescências mantêm suas características por um longo tempo, como cor, forma e textura.
Por essas características, é amplamente utilizada para ornamentação e paisagismo, possuindo alta demanda no mundo todo.
É uma das flores de corte mais procuradas no exterior.
É indicada para a formação de renques junto à muros e maciços formando grupos, ou como planta isolada, sendo excelentes para jardins internos e externos.
É muito utilizada como flor-de-corte também, dando um aspecto tropical em qualquer ambiente.
Além de se reproduzir por sementes (a germinação é lenta), seus órgãos subterrâneos especializados (rizomas), cuja principal função é servir como fonte de reservas, nutrientes e água, são fontes de reprodução vegetativa.
O rizoma cresce horizontalmente na superfície ou sob o solo.
A multiplicação é feita cortando-se partes do rizoma e plantando-se separadamente em sacos de muda.
Após cerca de 3 meses a muda já pode ser transplantada para o local definitivo.
Apesar da reprodução por rizomas ser a mais utilizada comercialmente, deve-se ressaltar que a propagação via sementes pode possibilitar maior variabilidade genética e permitir a seleção de plantas mais adequadas à comercialização e com características diferenciadas.
A helicônia apresenta crescimento rápido.

| REQUERIMENTOS |
A helicônia deve ser plantada a pleno sol ou à meia-sombra.
Se desenvolve melhor em solos férteis, úmidos, bem drenados e com muita matéria orgânica.
A helicônia não é tolerante à estiagem e portanto deve ser irrigada em tempos de estiagem.

| MANUTENÇÃO |
Evite plantar a helicônia em local com ventos fortes, pois suas folhas ficarão sempre rasgadas.
Necessita de pouca manutenção.

| FRUTOS E SEMENTES |
Os frutos da helicônia são do tipo drupa, de formato arredondado e coloração azul violácea quando maduros.
Cada fruto normalmente contém três sementes envolvidas por um endocarpo bastante duro.

| OCORRÊNCIA NATURAL |
A helicônia é uma espécie de origem neotropical, da região noroeste da América do Sul.
A planta é típica das florestas amazônicas no Brasil e Peru.
Cresce em florestas com uma altitude máxima de 600 metros acima do nível do mar e com uma precipitação anual superior a 2000 mm.
A helicônia não é tolerante à estiagem e nem a baixas temperaturas e geadas.

| RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
A helicônia pode ser utilizada para proteger as fontes de água e no reflorestamento dos ecossistemas.
Nas encostas ou nas ravinas erodidas, o crescimento rizomatoso torna possível neutralizar os possíveis movimentos da terra.
A espécie não foi avaliada quanto à sua categoria de ameaça (NE).

| CONSERVAÇÃO |
As brácteas vistosas da helicônia envolvem e protegem as flores produtoras de néctar, que atraem beija-flores, cambacicas, borboletas e morcegos.

 



 

| POLINIZAÇÃO |
A polinização da bananeira-do-brejo é realizada por beija-flores: balança-rabo-de-bico-torto (Glaucis hirsutus), rabo-branco-de-garganta-rajada (Phaethornis eurynome), beija-flor-de-fronte-violeta (Thalurania glaucopis) e beija-flor-tesoura (Eupetomena macroura) dentre outros e morcegos.

| DISPERSÃO |
Zoocórica.

| DISPERSORES |
A dispersão de sementes da bananeira-do-brejo é realizada por aves e roedores.

| UTILIDADE |
A bananeira-do-brejo possui uso medicinal.

| NOMES COMUNS|
A espécie possui os seguintes nomes comuns: bananeira-ornamental, caetê, papagaio, bico-de-tucano, garra-de-lagosta.

 

 

 

 

 

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

HERBÁCEA

ALTURA

1 – 2 m, 2 – 3 m, 3 – 5 m, 5 – 7 m

SOLO

FÉRTIL, ALUVIAL

UMIDADE DO SOLO

ÚMIDO BEM DRENADO

LUMINOSIDADE

SOL, MEIA-SOMBRA

LUMINOSIDADE PLANTA JOVEM

SOMBRA

BEST

MEIA-SOMBRA, SOLO FÉRTIL, BEM DRENADO

REQUERIMENTO DE ÁGUA

ALTO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO

0,5 x 0,5 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO

RÁPIDA, MUITO RÁPIDA

PERSISTÊNCIA FOLIAR

PERENIFÓLIA

TAMANHO DA SEMENTE

SEMENTE PEQUENA < 12mm

TAMANHO DO FRUTO

FRUTO PEQUENO <12mm

CICLO DE VIDA

PERENE

ÁREA DE UTILIZAÇÃO

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL, USO COMERCIAL, EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIDADES

ORNAMENTAL, MEDICINAL

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO NORTE

O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO NORTE

O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE

0 – 500, 500 – 1000

TOLERÂNCIA AO VENTO

BAIXA TOLERÂNCIA AO VENTO

TOLERÂNCIA À GEADA

NÃO TOLERA GEADAS

TOLERÂNCIA A TERRENOS ÍNGREMES

TOLERA TERRENOS ÍNGREMES

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA

AMAZÔNIA

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

MT, AM, RO, AC

TIPO DE VEGETAÇÃO

FLORESTA DE IGAPÓ, FLORESTA DE TERRA FIRME, FLORESTA DE VÁRZEA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO

NÃO AVALIADA (NE)

ESTRATO

ARBUSTIVO ( 1,5 – 3 m ), ARBÓREO BAIXO ( 3 – 6 m )

DISPERSÃO

ZOOCÓRICA

DISPERSORES - GRUPOS

ROEDORES PEQUENOS, AVIFAUNA

POLINIZADORES

AVES, BEIJA-FLORES, MORCEGOS

FAMÍLIA BOTÂNICA

HELICONIACEAE

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
IMPORTANTE PARA POLINIZADORES

AVES, BEIJA-FLORES, MORCEGOS

ADEQUADA PARA SUBBOSQUE

ADEQUADA PARA SUB-BOSQUE

REGENERAÇÃO DE SOLO
PROVEDORA DE BIOMASSA

FLORAÇÃO ABUNDANTE, CRESCIMENTO RÁPIDO

PREVENÇÃO DE EROSÃO

PLANTA PARA PREVENIR EROSÃO

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA A FAUNA

FORNECEDORA DE ABRIGO

ALIMENTO PARA A FAUNA

NÉCTAR

ABRIGO PARA FAUNA

FOLHAS GRANDES E LARGAS

FRUTO PEQUENO < 12mm

FRUTO PEQUENO < 12mm

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FLORESCE TODOS OS ANOS

FLORESCE TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
AVIFAUNA

FLOR, NÉCTAR, ALIMENTO, ABRIGO

BEIJA-FLOR

FLOR, NÉCTAR, ALIMENTO, ABRIGO

MORCEGOS

NÉCTAR, DE IMPORTÂNCIA PARA MORCEGOS, FLOR, ALIMENTO

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL

TODA PLANTA, FLOR, FOLHAGEM

VISUAL

FORMA TOUCEIRAS, FORMA MACIÇOS

FLOR - COR

BRANCO

FLOR - ATRIBUTOS

BRÁCTEAS VISTOSAS, FLOR PEQUENA ( < 2cm )

FOLHAGEM - ATRIBUTOS

FOLHAS BRILHANTES, FOLHAS COM PECÍOLO GRANDE, FOLHAS LONGAS E COMPRIDAS

FOLHAGEM - COR

VERDE, VERDE BRILHANTE

FRUTO - COR

AZUL

FRUTO – ATRIBUTOS

FRUTO PEQUENO ( < 12 mm )

QUALIDADES

ORNAMENTAL

ESTILO DE JARDIM

CLÁSSICO, JARDIM PRÓ-POLINIZADOR, JARDIM-FLOR, JARDIM-FOLHAGEM, NATURALISTA, TROPICAL

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
CERCA-VIVA - RECOBRIMENTO DE MUROS

SERVE COMO CERCA-VIVA PARA RECOBRIR MUROS

FORMA MACIÇOS

FORMA MACIÇOS

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

ACEITA PLANTIO EM VASO

ACEITA PLANTIO EM VASO

PLANTA PARA ARRANJOS FLORAIS

FOLHA, FLOR

PLANTA SERVE PARA DECORAÇÃO

PARTES DA PLANTA SERVEM PARA DECORAÇÃO

ACEITA PODA

ACEITA PODA

PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE

FLORES

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES

FLORES

PLANTA PARA ATRAIR PÁSSAROS

FLORES ATRATIVAS PARA PÁSSAROS

PLANTA PARA ATRAIR BEIJA-FLOR

PLANTA PARA ATRAIR BEIJA-FLOR

PAISAGISMO URBANO

ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

PAISAGISMO PRÓ-FAUNA-URBANA

FLORES

JARDIM LINEAR - HERBÁCEAS

JARDIM LINEAR – HERBÁCEAS

DISPONIBILIDADE DE MUDAS E SEMENTES
MUDA DISPONÍVEL

MUDA DISPONÍVEL

PRODUTORES DE MUDAS
SP - SÍTIO DA MATA

Tietê | Tel (15) 3285-1651 | faleconosco@sitiodamata.com.br | www.sitiodamata.com.br

Gärtnerei

SÃO PAULO - SÍTIO DA MATA

SÍTIO DA MATA

Tel. (15) 3285-1651 | (15) 3282-6759    faleconosco@sitiodamata.com.br    www.sitiodamata.com.br    R. Ten. Gelás, 939    Centro -Tietê    SP   18530-000

OCORRÊNCIA

 


 

 

 


 

 

| BIOMA |
Amazônia

| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Floresta de Igapó – Floresta de Várzea – Floresta de Terra Firme

| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |

– CENTRO-OESTE –
Mato Grosso

– NORTE –
Amazonas – Acre – Rondônia

 

 


 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

 

 

 

FENOLOGIA


 

 

FLORAÇÃO |  o ano todo
FRUTIFICAÇÃO |  o ano todo

 

 


 

COMO PLANTAR


 

 

| INTRODUÇÃO |

Plantar e cuidar de plantas é uma arte.
Se quisermos ter jardins ou ecosistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem.
É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente.
Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo.
Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.

 


 

 ABRIR O BERÇO

Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados.
A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 


 

PREPARO DA TERRA

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 1: TERRA 1 ( 1/3 ) + MO ( 1/3 ) +  AREIA ( 1/3 )
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 2: TERRA 2 ( 1/3 ) + MO ( 1/3 ) +  AREIA ( 1/3 )
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda.
Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 


 

O PLANTIO

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor.
A lama líquida irá auxilliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar resequem as raízes, enfraquecendo a planta.
Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento.
A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida.
Tome cuidado para não afundar o colo da  planta.
Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar.
Não use os pés, pois pressão demais pode danificr as raizes!
Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

 


 

IMPLEMETAÇÃO DE MEDIDAS ANTI-EROSIVAS E SISTEMAS DE DRENAGEM

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.
Tente criar um círculo de 1m de diâmetro.
Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente.
Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos.
Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.
Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude.
Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem.
Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 


 

REGA

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ).
Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água.
Joge a água no pé da planta.
Jogar a água nas folhas facilita o estabelecimento de fungos, entao é melhor evitá-lo.
Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microorganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

 


 

RECOBRIMENTO DO SOLO

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor resecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microorganismos produtores de nutrientes, manter a umidade do solo e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo.
A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda.
Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.
Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes.
Podem ser utilizados capins (são excellentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores.
Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superior da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira.
Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas.
Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretendeo coletar para o recobrimento do solo.
Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração.
Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo.
Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio.
Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio.

Não recomendamos outras técnicas, pois todas elas são pejuidiciais para as plantas.
Pedras, vidros e argila expandida aqueçem muito no sol, e o calor emitido pode “queimar” a planta.
E materiais como casca de pinus emitem substâncias oleosas ou tóxicas nocivas que enfraqueçem as plantas.

 


 

E O MAIS IMPORTANTE

Faça tudo isto com amor, carinho e alegria.

 

 

PRODUÇÃO DE MUDAS


 

 

| PRODUÇÃO |
utilize frutos maduros recém-colhidos
recipiente individual ou sementeira na meia-sombra ou no sol
utilize um solo organoarenoso bem drenante
mantenha o solo constantemente úmido

| FACILITAÇÃO DE GERMINAÇÃO |
colocar as sementes em água fervente e deixá-las na água por 3 dias
colocá-las na sementeira ou no recipiente individual logo em seguida

| TAXA DE GERMINAÇÃO |
alta | 60 – 80%

| TEMPO DE GERMINAÇÃO |
5 a 7 meses

| VELOCIDADE DE CRESCIMENTO |
muito rápida

 

 

 


 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS

 


 

 

| IMAGENS |
www.shutterstock.com
shutterstock_1801907773 – Todd Sowers Photography
shutterstock_704779711 – noicherrybeans
shutterstock_126477017 – Dr Morley Read
shutterstock_143612554 – Dr Morley Read
shutterstock_735808126 – noicherrybeans
shutterstock_735808138 – – noicherrybeans
shutterstock_1041213013 – noicherrybeans
shutterstock_1338762866 – Pasquale Gueret
shutterstock_1350257063  – Pasquale Gueret
shutterstock_1402490312  –  noicherrybeans
shutterstock_1402490390 – noicherrybeans
shutterstock_1404604463 – noicherrybeans
shutterstock_1404604466 – noicherrybeans
shutterstock_1409541932 – noicherrybeans
shutterstock_1425002399 – PATRICIA PECEGUINI VIANNA
shutterstock_1555498796 – plew koonyosying
shutterstock_1625810560 – Sanatana
shutterstock_1628703457 – Dario Lixovetckay
shutterstock_1807651846 – Stefan Lambauer
shutterstock_1857532024 – Golden Shrimp
shutterstock_1880864953 – sap-snap
shutterstock_2130307043 – NOPHARAT9889
shutterstock_2154696615 – PicsMan24

| IMAGENS DOS ANIMAIS |
vide perfil da espécie animal

 

| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |
vide menu biblio

 

 


 

 

 

 

 

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Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
Pregizerstr.11
72127 Kusterdingen
Alemanha

Tel.: +49 163 718 9636
Email: atlanticrainforestrescue@posteo.de
Site: www.atlantic-rainforest-rescue.org

DOAÇÕES
Atlantic Rainforest Rescue Alliance
IBAN DE77 8306 5408 0004 1458 95
BIC GENODEF1SLR
Banco: Deutsche Skatbank

 
Freistellungsbescheid nach § 60a Abs. 1 AO über die gesonderte Feststellung der Einhaltung der satzungsmäßigen Voraussetzungen nach den §§ 51, 59, 60 und 61
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