Skip to content
Rewild Brazil – The Brazilian PlantfinderRewild Brazil – The Brazilian Plantfinder
Rewild Brazil – The Brazilian PlantfinderRewild Brazil – The Brazilian Plantfinder
  • Home
  • Plantfinder
  • Fauna
  • BLOGS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • VÍDEOS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • Inspiração
  • Edu ambiental
    • MATERIAL DIDÁTICO
    • JOGOS
    • APRENDENDO A ENXERGAR
  • MUDAS
  • Eventos
  • Apoio
  • BIBLIO
    • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    • LITERATURA
  • Contato
Uso comercial

JOANNESIA PRINCEPS

FRUTO-DE-ARARA

Planfinder Filter

Select the fitting products with the help of our global filter.

INFORMAÇÕES BÁSICAS
INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ADAPTABILIDADE
OCORRÊNCIA NATURAL
INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
REGENERAÇÃO DE SOLO
CONSERVAÇÃO DA FAUNA
ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
PAISAGISMO - VISUAL
PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
PLANTAS AQUÁTICAS E PALUDOSAS
USO COMMERCIAL
DIFICULDADES
PRODUTORES DE MUDAS DA ESPÉCIE - POR ESTADO
PRODUTORES DE MUDAS DA ESPÉCIE
FORNECEDORES DE SEMENTES
  • PERFIL
  • PROPRIEDADES
  • VIVEIROS
  • OCORRÊNCIA
  • FENOLOGIA
  • COMO PLANTAR
  • PRODUÇÃO DE MUDAS
  • REFERÊNCIAS

 

 

FRUTO-DE-ARARA  –  JOANNESIA PRINCEPS VELL.

| PAISAGISMO |
O fruto-de-arara é uma bela árvore semi-decídua com 6 a 23 m de altura.
Seu tronco ereto chega a medir 40 – 60 cm de diâmetro.
Sua floração é muito ornamental, com flores belíssimas.
A copa é cilíndrica ou alongada e densa.
Apresenta tronco de cor cinzenta fissurado.
Trata-se de uma espécie interessante para o paisagismo, mas é necessário cautela com o plantio em áreas urbanas, pois seus frutos são muito grandes e pesados.
É uma planta de crescimento rápido

| REQUERIMENTOS |
Tolera todos os solos, contanto que sejem secos ou úmidos bem drenados.
Pode ser plantado no sol ou na meia-sombra.
Não tolera solos enxarcados.

| MANUTENÇÃO |
É uma planta que requer moderada manutenção.
Basta adubar com material orgânico duas vezes por ano.
É recomendável recobrir o solo com 2 cm do material orgânico na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura .
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.
Dá um pouco de trabalho na hora da frutificação.

| FRUTOS E SEMENTES |
O fruto grande é deiscente, de formato oval, com 6-11 cm de diâmetro.
Possui 2 a 3 sementes, com cerca de 4 × 2,5 cm..
As sementes possuem 37% de óleo.
É uma espécie de frutificação abundante.
Inicia a frutificação 4 a 5 anos após o plantio.

| COMESTIBILIDADE |
As sementes podem ser consumidas como castanhas após torradas.
O arilo oleaginoso que recobre parte das sementes pode ser consumido, apesar de ter um final amargo.

| OCORRÊNCIA NATURAL |
O fruto-de-arara ocorre naturalmente na Mata Atlântica e na Caatinga.
Ocorre predominantemente em áreas com solos bem drenados.
Nas áreas ciliares ocorre somente em locais ausentes de inundações constantes, podendo ser encontrada primariamente em solos argilosos.
A espécie é resistente a períodos de seca.
Tolera inundações periódicas.

| RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
Por produzir grande quantidade de frutos que servem de alimento para a fauna, esta árvore não deve faltar em projetos de restauração ambiental.
A espécie é dióica, sendo necessário plantar um mínimo de 4 mudas com uma certa proximidade para garantir que a planta possa se reproduzir.
Com 4 a 6 mudas, é relativamente alta a probabilidade de que haverá plantas femininas e masculinas dentro do ecossistema.
É classificada como pioneira a secundária inicial.
A espécie não foi avaliada quanto ao seu status de conservação (NE).

| CONSERVAÇÃO |
Trata-se de uma espécie importante para polinizadores.
Os frutos servem como alimento para pacas (Cuniculus paca), cutias-marrons (Dasyprocta azarae), cutias-de-crista (Dasyprocta leporina), macacos-prego (Sapajus nigritus), caxinguêles (Sciurus ingrami) e aves como araras.

 


–  ANIMAIS QUE SE ALIMENTAM DE FRUTOS-DE-ARARA  –
MACACOS-PREGO | CAXINGUÊLES | CUTIAS | PACAS


 

| POLINIZAÇÃO |
O fruto-de-arara é polinizado por abelhas e vários pequenos insetos.

| DISPERSÃO |
Zoocórica (animais) e Barocórica (gravidade).

| DISPERSORES |
As sementes  são dispersas por roedores como pacas (Cuniculus paca), cutias-marrons (Dasyprocta azarae), cutias-de-crista (Dasyprocta leporina), macacos-prego (Sapajus nigritus), caxinguêles (Sciurus ingrami) e aves com araras.

| UTILIDADE I |t
Trata-se de uma planta medicinal.

| UTILIDADE II |
As sementes fornecem óleo para fins industriais e iluminação, fabricação de tintas, azeite e sabão.

| MADEIRA |
Seu tronco exsuda llátex vermelho quando ferido.
Sua madeira leve e porosa é utilizada em marcenaria, caixotaria leve, obras internas, artefatos de madeira, brinquedos, tamancos, forros, canoas, jangadas, peças navais, miolo de painéis e portas, palitos de fósforos de excelente qualidade.

| NOMES COMUNS|
Seus nomes comuns são boleira, andá, andá-açu, bagona, cotieira, fruta-de-arara, dandá e fruta-de-cotia.

 

 

 

 

 

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ÁRVORE

ALTURA

15 – 20 m

SOLO

TODOS OS SOLOS, ARGILOSO

UMIDADE DO SOLO

SECO, ÚMIDO BEM DRENADO, SOLO TEMPORARIAMENTE INUNDADO

LUMINOSIDADE

SOL, MEIA-SOMBRA

LUMINOSIDADE PLANTA JOVEM

MEIA-SOMBRA

BEST

SOL

REQUERIMENTO DE ÁGUA

ALTO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO

7 X 7 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO

RÁPIDA

PERSISTÊNCIA FOLIAR

DECÍDUA

TAMANHO DA SEMENTE

20 – 30 mm

TAMANHO DO FRUTO

120 – 150 mm

CICLO DE VIDA

PERENE

COMESTIBILIDADE

SEMENTE, ARILO

ÁREA DE UTILIZAÇÃO

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL, SISTEMAS AGROFLORESTAIS, USO COMERCIAL

QUALIDADES

ORNAMENTAL, ALIMENTÍCIA, APÍCOLA, MEDICINAL

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL

JUL, AGO, SET

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUL

MAR, ABR, MAI

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE

JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE

JAN, FEV, MAR

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO NORDESTE

JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO NORDESTE

JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE

0 – 500, 500 – 1000, 1000 – 1500

TOLERÂNCIA À SECA

TOLERA SECA

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERA INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO CONSTANTE

NÃO TOLERA INUNDAÇÃO CONSTANTE

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA

MATA ATLÂNTICA, CERRADO, CAATINGA

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

SP, RJ, ES, MG, BA, CE, PB, DF

TIPO DE VEGETAÇÃO

FLORESTA CILIAR, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA, RESTINGA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO

POUCO PREOCUPANTE (LC)

CLASSE SUCESSIONAL

PIONEIRA, SECUNDÁRIA INICIAL

ESTRATO

ARBÓREO ALTO ( 15 – 35 m )

DISPERSÃO

ZOOCÓRICA, BAROCÓRICA

DISPERSORES - GRUPOS

ROEDORES GRANDES, AVES GRANDES

POLINIZADORES

INSETOS, ABELHAS

FAMÍLIA BOTÂNICA

EUPHORBIACEAE

DENSIDADE DA MADEIRA

LEVE ( < 0,6 g/cm³ )

DAP

ATÉ 60 cm

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
IMPORTANTE PARA POLINIZADORES

ABELHAS

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES

ROEDORES

ALIMENTO PARA A FAUNA

FRUTOS

SUPERFOOD ANIMAL

FRUTO ALTAMENTE NUTRITIVO

SEMENTE GRANDE > 12 mm

SEMENTE GRANDE

FRUTIFICAÇÃO APÓS

4 – 5 ANOS

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
PRIMATAS

DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS, FRUTO, ALIMENTO

PRIMATAS GRANDES

DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS GRANDES, FRUTO, ALIMENTO

SAPAJUS NIGRITUS

DE IMPORTÂNCIA PARA SAPAJUS NIGRITUS, FRUTO, ALIMENTO

SAPAJUS SP

DE IMPORTÂNCIA PARA SAPAJUS, FRUTO, ALIMENTO

DASYPROCTA AZARAE

DE IMPORTÂNCIA PARA DASYPROCTA AZARAE, FRUTO, ALIMENTO

DASYPROCTA LEPORINA

FRUTO

DASYPROCTA SP

DE IMPORTÂNCIA PARA DASYPROCTA, FRUTO, ALIMENTO

CUNICULUS PACA

DE IMPORTÂNCIA PARA CUNICULUS PACA, FRUTO, ALIMENTO

SCIURUS INGRAMI

DE IMPORTÂNCIA PARA SCIURUS INGRAMI, FRUTO, ALIMENTO

SCIURUS SP

DE IMPORTÂNCIA PARA SCIURUS, FRUTO, ALIMENTO

AVES GRANDES

DE IMPORTÂNCIA PARA AVES GRANDES, FRUTO, ALIMENTO

ARARAS

DE IMPORTÂNCIA PARA ARARAS, FRUTO, ALIMENTO

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL

TODA PLANTA

MANUTENÇÃO

BAIXA

FLOR - COR

BRANCO

FLOR - ATRIBUTOS

FLOR PEQUENA ( < 2cm )

FOLHAGEM - COR

VERDE

FRUTO - COR

MARROM

FRUTO – ATRIBUTOS

FRUTO GIGANTE ( > 50 mm )

TRONCO - ATRIBUTOS

LISO

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE

FRUTOS

USO COMMERCIAL
USO MADEIREIRO

PRODUÇÃO DE CELULOSE, PRODUÇÃO DE BRINQUEDOS, PRODUÇÃO DE CAIXAS OU EMBALAGENS, PRODUÇÃO DE FÓSFOROS

DISPONIBILIDADE DE MUDAS E SEMENTES
MUDA DISPONÍVEL

MUDA DISPONÍVEL

PRODUTORES DE MUDAS
SP - INSTITUTO REFLORESTA

São Paulo | Tel (11) 2574-1626 | contato@refloresta.org.br | www.refloresta.org.br

BA - PROJETO ARBORETUM

Teixeira de Freitas | Tel (73) 3011-5700 | contatoprojetoarboretum@fjs.org | www.programaarboretum.eco.br

SP - SÍTIO DA MATA

Tietê | Tel (15) 3285-1651 | faleconosco@sitiodamata.com.br | www.sitiodamata.com.br

Gärtnerei

BAHIA - PROJETO ARBORETUM

PROJETO ARBORETUM

Tel: (73) 3011-5700    Whatsup: (71) 99965-9812    contatoprojetoarboretum@fjs.org    www.programaarboretum.eco.br    Rodovia BR 101, km 881, Estrada de Juerana + 1,5km ( em frente ao Shopping Pátio Mix)    Bairro Nova Jerusalém    Teixeira de Freitas    BA    CEP 45989-220

SÃO PAULO - INSTITUTO REFLORESTA

INSTITUTO REFLORESTA

Tel: (11) 2574-1626     contato@refloresta.org.br    www.refloresta.org.br     R. Cerro Corá,  550 - 2º andar/sala 18     Vila Romana     São Paulo (SP)    CEP 05061-100

OCORRÊNCIA


 

 

 


 

 

| BIOMA |
Mata Atlântica – Cerrado – Caatinga

| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Caatinga – Floresta Ciliar – Floresta Estacional Decidual – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Ombrófila – Restinga

 

| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |

– SUDESTE –
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais  – Espírito Santo

– NORDESTE –
Bahia – Ceará – Paraíba

– CENTRO-OESTE –
Distrito Federal

 

 


 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

 

 

FENOLOGIA


 

 

| SUL |
FLORAÇÃO  |  julho – setembro
FRUTIFICAÇÃO  |  março – maio

| SUDESTE |
FLORAÇÃO  |  junho – dezembro
FRUTIFICAÇÃO  |  janeiro – março

| NORDESTE |
FLORAÇÃO  |  junho – dezembro
FRUTIFICAÇÃO  |  janeiro – junho

 

 


 

 

 

COMO PLANTAR

 


 

 

| INTRODUÇÃO |

Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecosistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. A arte consiste em plantar cada espécie no local adequado, o qual ofereçe as condições edafo-climáticas que permitem um bom desenvolvimento da planta.
É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida para as plantas já desde o início.

 


 

| ABRIR O BERÇO |

Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 


 

| PREPARO DA TERRA |

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) +  AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 


 

| O PLANTIO |

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxilliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar resequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da  planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificr as raizes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

 


 

| IMPLEMETAÇÃO DE MEDIDAS ANTI-EROSIVAS E SISTEMAS DE DRENAGEM |

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.  Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente.Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.  Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 


 

| REGA |

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microorganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

 


 

| RECOBRIMENTO DO SOLO |

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, resecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microorganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.  Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excellentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores. Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superior da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira. Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas. Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretendeo coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio.

Não recomendamos outras técnicas, pois todas elas são pejuidiciais para as plantas. Pedras, vidros e argila expandida aqueçem muito no sol, e o calor emitido pode “queimar” a planta. E materiais como casca de pinus emitem substâncias oleosas ou tóxicas nocivas que enfraqueçem as plantas.

 


 

| E O MAIS IMPORTANTE |

Faça tudo isto com amor, carinho e alegria.

 

 

 

 

PRODUÇÃO DE MUDAS

 


 

 

| PRODUÇÃO |
utilizar frutos maduros recém-colhidos
recipiente individual ou sementeira na meia-sombra
utilizar solo fértil bem drenável (80% de terra fértil e 20% de areia)
recubra as sementes com 5 mm de solo

| VIABILIDADE |
as sementes podem ser armazenadas por um ano

| TAXA DE GERMINAÇÃO |
alta

| TEMPO DE GERMINAÇÃO |
20 a 60 dias

| VELOCIDADE DE CRESCIMENTO |
moderada a rápida
40cm após 6 a 8 meses

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS


 

 

| IMAGENS |
shutterstock.com
shutterstock_1312121276 – NANCY AYUMI KUNIHIRO
shutterstock_1309332544 – NANCY AYUMI KUNIHIRO
shutterstock_1309332565 – NANCY AYUMI KUNIHIRO
shutterstock_1309332601 – NANCY AYUMI KUNIHIRO
shutterstock_1316668136 – NANCY AYUMI KUNIHIRO

| IMAGENS DOS ANIMAIS |
vide perfil da espécie animal

 

 

| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |
vide menu biblio

 

 


 

 

 

 

  • Contato
  • Impressum
  • Datenschutz
DOE AGORA
CONTATO

Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
Pregizerstr.11
72127 Kusterdingen
Alemanha

Tel.: +49 163 718 9636
Email: atlanticrainforestrescue@posteo.de
Site: www.atlantic-rainforest-rescue.org

DOAÇÕES
Atlantic Rainforest Rescue Alliance
IBAN DE77 8306 5408 0004 1458 95
BIC GENODEF1SLR
Banco: Deutsche Skatbank

 
Freistellungsbescheid nach § 60a Abs. 1 AO über die gesonderte Feststellung der Einhaltung der satzungsmäßigen Voraussetzungen nach den §§ 51, 59, 60 und 61
Copyright 2023 © Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
  • Home
  • Plantfinder
  • Fauna
  • BLOGS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • VÍDEOS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • Inspiração
  • Edu ambiental
    • MATERIAL DIDÁTICO
    • JOGOS
    • APRENDENDO A ENXERGAR
  • MUDAS
  • Eventos
  • Apoio
  • BIBLIO
    • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    • LITERATURA
  • Contato

Anmelden

Passwort vergessen?