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Preservação da fauna

MIMOSA BIMUCRONATA

MARICÁ

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MARICÁ  –  MIMOSA BIMUCRONATA (DC.) KUNTZE

| DESCRIÇÃO |
O maricá é uma árvore ou arbusto arborescente, semidecídua ou decídua, aculeada (raros os indivíduos que não tem acúleos), heliófila, com 3 a 10 m de altura e 10 a 25 cm de DAP, podendo atingir até 15 m de altura e 40 cm de DAP, na idade adulta.
O tronco é geralmente torto, curto, muito ramificado e com multitroncos. A casca externa é acinzentada, áspera, com pequenas fissuras, descamando em pequenas placas.
A casca interna é avermelhada, com odor característico.
Possui copa arredondada e baixa, de folhagem verde-escura, esparsa, com ramos aculeados.

| PAISAGISMO |
O maricá é arbusto muito ornamental, de lindíssima florada branca, com flores perfumadas e apícolas.
Sua folhagem delicada e as flores em formato de pompons brancos lhe conferem um visual delicado e singular.
É frequentemente usado como cerca-viva defensiva em divisórias de terrenos, devido à abundância de espinhos em seus ramos.
Quando há a finalidade de arborização urbana, é necessário avaliar o espaço em que a muda será plantada para que não haja problemas com a fiação elétrica ou rachaduras na calçada.

| REQUERIMENTOS |
O maricá se desenvolve com todo esplendor a sol pleno em solos férteis, úmidos e bem drenados.
Tolera quase todos os solos, mas prefere solos brejosos e úmidos.
O maricá é particularmente adaptado a solos arenosos encharcados e mal drenados.
Contudo, tem ocorrência natural em solos pedregosos de basalto, em afloramento de rochas e encostas úmidas.
Em plantios experimentais, tem crescido melhor em solos com alta fertilidade e bem drenados e com textura argilosa e areno-argilosa.
O plantio a pleno sol é recomendado, já que é uma espécie pioneira de terrenos abertos.

| MANUTENÇÃO |
O maricá é uma planta de fácil cultivo, que requer pouca manutenção.
Basta adubar duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente à copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas à base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.
Possui folhas muito pequenas, e como a espécie é semidecídua, pode dar algum trabalho na hora de recolher as folhas caídas.

| FRUTOS E SEMENTES |
O fruto do maricá é de cor vermelho-tijolo quando imaturo e preto quando maduro, com 2,5 a 6 cm de comprimento e 1 cm de largura, achatado, contendo de 2 a 8 sementes.
As sementes são ovais, achatadas, oliváceas, duras, medindo, em média, 4,5 mm de comprimento.

| COMESTIBILIDADE |
Os frutos do maricá não são comestíveis.

| OCORRÊNCIA NATURAL |
A espécie ocorre principalmente na Floresta Ombrófila Densa, na formação Baixo-Montana, na Planície Quaternária, nas várzeas e nas beiras de pequenos rios sujeitos a inundações periódicas ou em locais úmidos, às vezes encharcados, até a restinga.
Ocorre também na Floresta Estacional Semidecidual e na Caatinga.
O maricá é particularmente adaptado a solos arenosos encharcados e mal drenados.
Contudo, tem ocorrência natural em solos pedregosos de basalto, em afloramento de rochas e encostas úmidas.

| RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
O maricá deve ser considerado uma espécie-chave para a alimentação de polinizadores.
Sendo espécie pioneira, o maricá apresenta grande importância na recuperação de áreas degradadas, nas quais é indicadora do estágio inicial de regeneração.
É espécie melhoradora de solos, sendo recomendada para controle de processos erosivos e para plantio em terrenos sujeitos a inundações periódicas.
Em áreas degradadas pela mineração de carvão, sua ocorrência espontânea foi observada, compondo comunidades pioneiras, abrigando sob sua copa plântulas de diversas espécies arbóreas e arbustivas, que assim ficaram protegidas do pisoteio do gado bovino, além de atuar como poleiro para a avifauna e local de abrigo para outros pequenos animais.
Entretanto, destaca-se também por seu caráter invasor, pois, por ser muito prolífica, é frequentemente observada como invasiva de áreas de pastagens, beiras de estradas e terrenos baldios, preferindo as baixadas úmidas, onde forma densas populações.
Esta espécie tem uma relação simbiótica com certas bactérias do solo (gênero Rhizobium), estas bactérias formam nódulos nas raízes e fixam o nitrogênio atmosférico.
Parte desse nitrogênio é utilizado pela planta em crescimento, mas parte também pode ser usada por outras plantas que crescem nas proximidades
É classificada como espécie pioneira.
A espécie não foi avaliada quanto à categoria de ameaça (NE).

| CONSERVAÇÃO |
As flores do maricá apresentam potencial apícola, fornecendo grande quantidade pólen.

| POLINIZAÇÃO |
A polinização do maricá é realizada principalmente por abelhas e diversos insetos pequenos.

| DISPERSÃO |
A dispersão de sementes do maricá é autocórica (por meios próprios), e principalmente barocórica (por gravidade).

| UTILIDADE I |
A espécie possui uso medicinal.

| MADEIRA |
A madeira do maricá é de textura média, granulação ondulada, moderadamente pesada ( 0,61 g/cm³ ), dura, com propriedades mecânicas moderadas e bastante durável.
A madeira do maricá é usada para marcenaria, carpintaria e trabalhos externos, como mourões de cercas, que tem qualidade inferior e são pouco duráveis.
A madeira é muito apreciada como combustível, sendo amplamente utilizado em olarias, padarias e caldeiras.
A lenha apresenta alto poder calorífero e queima mesmo quando verde.

| NOMES COMUNS |
A espécie possui os seguintes nomes comuns: maricá, espinheiro-de-cerca ou unha-de-gato.

 

 

 

 

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ARBUSTO/ÁRVORE

ALTURA

3 – 5 m, 5 – 7 m, 7 – 10 m

SOLO

BREJOSO, FÉRTIL, ARENOSO

UMIDADE DO SOLO

ÚMIDO BEM DRENADO

LUMINOSIDADE

SOL

BEST

SOL, SOLO FÉRTIL, ÚMIDO

REQUERIMENTO DE ÁGUA

MODERADO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO

4 x 4 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO

MODERADA

PERSISTÊNCIA FOLIAR

SEMI-DECÍDUA, DECÍDUA

TAMANHO DA SEMENTE

SEMENTE PEQUENA < 12mm, 0 – 5 mm

TAMANHO DO FRUTO

FRUTO GRANDE >12 mm, 20 – 30 mm, 30 – 50 mm

CICLO DE VIDA

PERENE

COMESTIBILIDADE

NÃO É COMESTÍVEL

ÁREA DE UTILIZAÇÃO

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL

QUALIDADES

ORNAMENTAL, APÍCOLA

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL

JAN, FEV, MAR, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUL

ABR, MAI, JUN

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE

JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE

MAI, JUN, JUL

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE

0 – 500, 500 – 1000, 1000 – 1500

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERA INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERÂNCIA AO SAL

TOLERA SAL

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA

MATA ATLÂNTICA, CERRADO, CAATINGA, PAMPA, PANTANAL

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, CE, AL, MA, PE, SE, MS, GO, DF

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA - SÃO PAULO

CENTRO, LITORAL NORTE, LITORAL SUL, SUDESTE

TIPO DE VEGETAÇÃO

CERRADO, FLORESTA CILIAR, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA, RESTINGA, CAMPO DE VÁRZEA, ÁREA ANTRÓPICA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO

NÃO AVALIADA (NE)

CLASSE SUCESSIONAL

PIONEIRA

ESTRATO

ARBÓREO BAIXO ( 3 – 6 m ), ARBÓREO MÉDIO ( 6 – 15 m )

DISPERSÃO

AUTOCÓRICA, BAROCÓRICA

POLINIZADORES

INSETOS, ABELHAS

ESPÉCIE DIÓICA

NÃO DIÓICA

FAMÍLIA BOTÂNICA

FABACEAE

DENSIDADE DA MADEIRA

MODERADAMENTE PESADA ( 0,6 – 0,74 g/cm³)

DAP

ATÉ 30 cm

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
ESPÉCIE-CHAVE PARA A FAUNA

FORNECE ABRIGO, POLEIRO

IMPORTANTE PARA POLINIZADORES

INSETOS, ABELHAS

ADEQUADA PARA MATAS CILIARES

ADEQUADA PARA ÁREAS TEMPORARIAMENTE ALAGADAS, ADEQUADA PARA MATAS CILIARES

ADEQUADA PARA BREJOS

ADEQUADA PARA ÁREAS BREJOSAS

REGENERAÇÃO DE SOLO
PROVEDORA DE BIOMASSA

FOLHAGEM, FRUTOS, PRODUTORA DE BIOMASSA, DECÍDUA, SEMI-DECÍDUA

FIXADORA DE NITROGÊNIO

FIXADORA DE NITROGÊNIO

PREVENÇÃO DE EROSÃO

PLANTA PARA PREVENIR EROSÃO

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA A FAUNA

FORNECEDORA DE ALIMENTO, FORNECEDORA DE ABRIGO

ALIMENTO PARA A FAUNA

FLORES, PÓLEN

ABRIGO PARA FAUNA

ÁRVORE POLEIRO, ARBUSTO ESPINHENTO

FRUTO GRANDE > 12mm

FRUTO GRANDE, até 60 mm

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FRUTIFICAÇÃO APÓS

1 – 2 ANOS

FRUTIFICAÇÃO JÁ NOS 2 PRIMEIROS ANOS

FRUTIFICA JÁ NOS 2 PRIMEIROS ANOS

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL

FLOR, FOLHAGEM, TRONCO

VISUAL

VISUAL VERTICAL

MANUTENÇÃO

BAIXA

FLOR - COR

BRANCO

FLOR - ATRIBUTOS

FORMATO POMPOM

FOLHAGEM - ATRIBUTOS

FOLHAS COMPOSTAS, FOLHAS DELICADAS

FOLHAGEM - COR

VERDE

FRUTO - COR

PRETO

FRUTO – ATRIBUTOS

FRUTO GRANDE ( > 12 mm ), FRUTO GIGANTE ( > 50 mm )

TRONCO - COR

CINZA, CINZA CLARO

TRONCO - ATRIBUTOS

DESCAMANTE, FISSURADO, MULTITRONCO

PECULIARIEDADES

FRAGRÂNCIA

QUALIDADES

EXALA FRAGRÂNCIA

ESTILO DE JARDIM

JARDIM PRÓ-POLINIZADOR, JARDIM-FLOR, JARDIM-FOLHAGEM, NATURALISTA, TROPICAL

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
CERCA-VIVA DEFENSIVA

SERVE COMO CERCA-VIVA PARA IMPEDIMENTO DE PASSAGEM

CERCA-VIVA - PROTEÇÃO VISUAL

SERVE COMO CERCA-VIVA PARA PROTEÇÃO VISUAL

FORMA MACIÇOS

FORMA MACIÇOS

ACEITA PODA

ACEITA PODA

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES

ABRIGO, FLORES

EXALA PERFUME AGRADÁVEL

FLORES EXALAM PERFUME AGRADÁVEL

PAISAGISMO URBANO

ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

PAISAGISMO PRÓ-FAUNA-URBANA

FLORES, POLEIRO

DIFICULDADES
INVASIVA

INVASIVA

ESPINHOS

PLANTA COM ESPINHOS

USO COMMERCIAL
USO MADEIREIRO

LENHA OU CARVÃO, PRODUÇÃO DE MÓVEIS

PLANTA MEDICINAL

PLANTA MEDICINAL

REGENERAÇÃO DO SOLO

ANTIEROSIVA, FIXAÇÃO DO SOLO, FIXADORA DE NITROGÊNIO, QUEBRA-VENTO

DISPONIBILIDADE DE MUDAS E SEMENTES
MUDA DISPONÍVEL

MUDA DISPONÍVEL

PRODUTORES DE MUDAS
SP - INSTITUTO REFLORESTA

São Paulo | Tel (11) 2574-1626 | contato@refloresta.org.br | www.refloresta.org.br

SP - SÍTIO DA MATA

Tietê | Tel (15) 3285-1651 | faleconosco@sitiodamata.com.br | www.sitiodamata.com.br

PR - FLORA LONDRINA

Londrina | Tel (43) 3336-2414 | sac@floralondrina.com.br | www.floralondrina.com.br

Gärtnerei

PARANÁ - FLORA LONDRINA

FLORA LONDRINA

Tel. (43) 3336-2414    sac@floralondrina.com.br    www.floralondrina.com.br    Estrada do Limoeiro, km 9    Fazenda Nata    Limoeiro    Londrina/PR

SÃO PAULO - INSTITUTO REFLORESTA

INSTITUTO REFLORESTA

Tel: (11) 2574-1626     contato@refloresta.org.br    www.refloresta.org.br     R. Cerro Corá,  550 - 2º andar/sala 18     Vila Romana     São Paulo (SP)    CEP 05061-100

SÃO PAULO - SÍTIO DA MATA

SÍTIO DA MATA

Tel. (15) 3285-1651 | (15) 3282-6759    faleconosco@sitiodamata.com.br    www.sitiodamata.com.br    R. Ten. Gelás, 939    Centro -Tietê    SP   18530-000

OCORRÊNCIA


 

 

 


 

 

| BIOMA |
Mata Atlântica – Cerrado – Caatinga – Amazônia – Pantanal – Pampa

| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Cerrado – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Ombrófila – Restinga – Floresta de Várzea

 

| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |

– SUL –
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná

– SUDESTE –
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais  – Espírito Santo

– NORDESTE –
Bahia – Alagoas –  Ceará – Maranhão – Pernambuco – Sergipe

– CENTRO-OESTE –
Mato Grosso do Sul – Goiás – Distrito Federal

 

 


 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

 

 

FENOLOGIA

 

 


 

 

| SUL |
FLORAÇÃO  |  dezembro – março
FRUTIFICAÇÃO  |   abril – junho

| SUDESTE |
FLORAÇÃO  |   dezembro – maio
FRUTIFICAÇÃO  |  maio – julho

 

 


 

 

 

 

COMO PLANTAR


 

 

| INTRODUÇÃO |

Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. A arte consiste em plantar cada espécie no local adequado, o qual oferece as condições edafoclimáticas que permitem um bom desenvolvimento da planta.

É muito importante dedicar um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no início, pois os primeiros meses após o plantio influenciam muito no desenvolvimento de uma planta. Se acertarmos logo no início, iremos poupar enormes esforços e custos mais tarde. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que a todo momento ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida para as plantas  desde o início.

 


 

| ABRIR O BERÇO |

Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA 1) e o restante de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados.
A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço posteriormente.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com a pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 


 

| PREPARO DA TERRA |

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade (MO) e a metade da quantidade de areia.

MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)

O MO pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2 em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de MO e a metade da quantidade de areia.

MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)

O MO pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes próximos à muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 


 

| O PLANTIO |

Coloque bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que a água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água da chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecido. Tome cuidado para não afundar o colo da planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas de ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

 


 

| IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS ANTI-EROSIVAS E SISTEMAS DE DRENAGEM |

Utilize a segunda metade da TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda. Tente criar um círculo de 1 m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água da chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20 cm de profundidade, correndo igual a curvas de nível. Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15 m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água da chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 


 

| REGA |

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microrganismos do solo. Estes são de extremo valor para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!

Regue a muda com bastante água (no mínimo 5 litros ). Regue devagar, jogando a água no pé da planta, deixando tempo para o solo absorver a água. Evite jogar água nas folhas, pois isto irá favorecer a infecção com fungos ou doenças. A única exceção são plantas em formato de roseta (como bromélias por exemplo) ou palmeiras, cuja anatomia favorece a captação direta da água de chuva. É o caso de plantas cuja anatomia foliar leva a água de chuva para o centro da planta.

Plantas possuem pequenos poros nas folhas pelas quais elas são capazes de absorver água. Estes poros se fecham durante o dia na fase de maior calor e irradiação solar, para evitar perdas de água por evaporação. Jogar água nas folhas deve ser considerado somente uma medida emergencial para plantas que estão definhando por falta de água. Neste caso pode-se jogar a água nas folhas, preferencialmente pela manhã ou à noite. Isto é necessário em caso de plantas de grande porte (árvores), em que a planta levará muito tempo para bombear a água para as folhas lá no alto.

Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microrganismos do solo. Estes são de extremo valor para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes! Tente captar a água de chuva ou use água de poços ou rios salubres. Caso você utilize algum tipo de reservatório, será importante que este possua uma tampa que evite a entrada de mosquitos ou outros agentes problemáticos. Não coloque cloro! Isto inviabilizará o uso desta água para a irrigação.

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o seguinte procedimento:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos (mínimo de 20 cm) no solo. Estes facilitarão a absorção de água da chuva e nutrientes.

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o seguinte procedimento:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos (mínimo de 20 cm) na terra. Estes facilitarão a absorção da água da chuva e nutrientes.

 


 

| RECOBRIMENTO DO SOLO |

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, ressecando a muda) e do solo (temperaturas muito altas do solo dificultam absorção de água da chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local. Quanto mais picotado, mais rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira, etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores. Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superior da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira. Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas. Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretende coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda opção é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Sugerimos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, suas raízes também facilitam a absorção de água da chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e  faz aliança com microrganismos produtores de nitrogênio.

Não recomendamos outras técnicas, pois todas elas são prejudiciais para as plantas. Pedras, vidros e argila expandida aquecem muito sob o sol, e o calor emitido pode “queimar” a planta. E materiais como casca de pinus emitem substâncias oleosas ou tóxicas nocivas que enfraquecem as plantas.

 


 

| E O MAIS IMPORTANTE |

Faça tudo isto com amor, carinho e alegria.

 

 

 

PRODUÇÃO DE MUDAS


 

 

| PRODUÇÃO |
utilize frutos maduros recém-colhidos
recipiente individual ou sementeira na meia-sombra ou no sol

| VIABILIDADE |
sementes podem ser armazenadas por 3 meses

| FACILITAÇÃO DE GERMINAÇÃO |
colocar as sementes em água fervente e deixá-las na água por 30 segundos
colocá-las na sementeira ou no recipiente individual logo em seguida

| TAXA DE GERMINAÇÃO |
alta | 60 – 80%

| TEMPO DE GERMINAÇÃO |
7 a 12 dias com facilitação
30 a 40 dias sem facilitação

| VELOCIDADE DE CRESCIMENTO |
rápida
40cm após 4 – 6 meses

 


 

REFERÊNCIAS


 

 

| IMAGENS I |
www.shutterstock.com
shutterstock_1659425023 – alex rodrigo brondani

| IMAGENS DOS ANIMAIS |
vide perfil da espécie animal

 

 

| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |
vide menu biblio

 


 

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CONTATO

Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
Pregizerstr.11
72127 Kusterdingen
Alemanha

Tel.: +49 163 718 9636
Email: atlanticrainforestrescue@posteo.de
Site: www.atlantic-rainforest-rescue.org

DOAÇÕES
Atlantic Rainforest Rescue Alliance
IBAN DE77 8306 5408 0004 1458 95
BIC GENODEF1SLR
Banco: Deutsche Skatbank

 
Freistellungsbescheid nach § 60a Abs. 1 AO über die gesonderte Feststellung der Einhaltung der satzungsmäßigen Voraussetzungen nach den §§ 51, 59, 60 und 61
Copyright 2023 © Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
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