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Restauração ecológica

PAUBRASILIA ECHINATA

PAU-BRASIL

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PAU-BRASIL  –  PAUBRASILIA ECHINATA (LAM.) GAGNON H.C.LIMA & G.P.LEWIS



 

| DESCRIÇÃO |
O pau-brasil é uma árvore de médio a grande porte, de copa globosa, semidecídua, com 5 a 20 m de altura e 40-70 cm de diâmetro.
Alguns indivíduos muito antigos podem atingir até 30 m de altura.
O tronco do pau-brasil é reto, longo, possui casca acinzentada e recoberta de grossos acúleos, que descama em placas irregulares deixando ver a casca interna de coloração avermelhada.
Quando plantada em pleno sol apresenta tronco curto e às vezes tortuoso.
O pau-brasil possui três variedades de acordo com o tamanho de suas folhas: pau-brasil-de-folha-miúda ou pau-brasil-de-folha-de-arruda; pau-brasil-folha-de-café e pau-brasil-folha-de-laranja.
Atualmente o pau-brasil encontra-se protegido por lei e não pode ser cortado para fins de florestas comerciais.
Curiosidade: Em 2020, foi encontrado o exemplar que é considerado o mais antigo pau-brasil, com uma idade aproximada de 500 anos, e cujo tronco tem 7,13 metros de diâmetro. O espécime supera em 2,83 metros a espessura do pau-brasil até então tido como o mais antigo, cujo tronco tem circunferência de 4,3 metros.

| PAISAGISMO |
A florada do pau-brasil é exuberante, com suas belas flores muito perfumadas, amarelo-ouro com guia-de-néctar vermelho no centro.
O pau-brasil vem sendo amplamente utilizado no paisagismo urbano, devido às suas qualidades ornamentais, e é comum sua aplicação em parques públicos e amplos jardins residenciais.
É uma árvore de crescimento lento.

| REQUERIMENTOS |
O pau-brasil pode ser plantado a pleno sol ou na meia-sombra.
Tolera o plantio em solos secos ou solos úmidos bem drenados.
Se desenvolve com todo esplendor a sol pleno em solos moderadamente férteis, úmidos e bem drenados.
Ocorre naturalmente em solos que geralmente apresentam baixa fertilidade natural e bem drenados.

| MANUTENÇÃO |
O pau-brasil é uma planta de fácil cultivo, que requer pouca manutenção.
Adubações anuais estimulam uma intensa floração.
Basta adubar duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente à copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas à base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.
Durante o primeiro ano recomenda-se a proteção da muda, em local semi-sombreado.
Possui folhas pequenas, e como a espécie é semicaducifólia, pode dar algum trabalho na hora de recolher as folhas caídas.

| FRUTOS E SEMENTES |
Os frutos do pau-brasil são do tipo vagem, bivalvares, verdes quando imaturas e marrons quando amadurecem, deiscentes, recobertos por numerosos acúleos, medindo 5,5-7,3 × 1,9-2,6 cm.
A torção da vagem, ao liberar as sementes, ajuda a aumentar a distância da dispersão. Possuem de 1 a 5 sementes marrons e discoides, medindo cerca de 17 mm de comprimento por 15 mm de largura.

| COMESTIBILIDADE |
Os frutos do pau-brasil não são comestíveis.

| OCORRÊNCIA NATURAL |
A espécie distribui-se no litoral, entre os estados do Ceará ao Rio de Janeiro na floresta pluvial Atlântica, sendo particularmente frequente no sul da Bahia.
Ocorre preferencialmente em terrenos secos e inexiste na cordilheira marítima.
É típica do interior da floresta primária densa, sendo rara nas formações secundárias.
As plantas estabelecidas são muito tolerantes à seca e a ventos carregados de sal.

| RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
O pau-brasil é uma espécie importante na composição da diversidade dos plantios, considerando a longevidade e o bom desenvolvimento em áreas a pleno sol.
As raízes de pau-brasil não se associam com a bactéria fixadora de nitrogênio, Rhizobium spp.
Trata-se de uma espécie apícola.
É classificada como espécie secundária tardia ou clímax.
A espécie está avaliada como “Em perigo” ou “Endangered” (EN) no status de conservação da espécie, significando que a melhor evidência disponível indica que uma espécie provavelmente será extinta em um futuro próximo. Este é o segundo estado de conservação mais grave para as espécies na natureza. Esta escassez de indivíduos em seu habitat natural se deve à intensa exploração que sofreu no passado, quando sua madeira era utilizada para extração de corantes.
Em geral o pau-brasil só produz frutos quando plantado em grupos.

| CONSERVAÇÃO |
As flores do pau-brasil são muito atraentes para as abelhas.

| POLINIZAÇÃO |
A polinização do pau-brasil é realizada por abelhas e pequenos insetos.

| DISPERSÃO |
A dispersão de sementes do pau-brasil é autocórica; barocórica com deiscência explosiva.

| UTILIDADE I |
A espécie possui uso medicinal.

| MADEIRA |
A madeira do pau-brasil é muito pesada, dura, compacta, bastante resistente, inclusive a ataques de fungos e cupins, de textura fina, incorruptível, com alburno pouco espesso e diferenciado do cerne. Empregada somente para confecção de arcos de violino. Outrora foi muito utilizada na construção civil e naval e trabalhos em torno. Entretanto, seu principal valor residia na produção de um princípio colorante denominado “brasileína”, extraído do lenho, usado para tingir tecidos e fabricar tinta de escrever. A intensa exploração do pau-brasil gerou muita riqueza ao reino de Portugal e caracterizou um período econômico da história, que estimulou a adoção do nome “Brasil” ao país. Estima-se que em 1500 existiam mais de 70 milhões de árvores distribuídas no território nacional.

| NOMES COMUNS|
A espécie possui os seguintes nomes comuns: pau-brasil, arabutã, brasilete, árvore-do-brasil, ibirapitanga, ibiripitinga, imirá-piranga, muirapiranga, orabutã, pau-pernambuco, pau-rosado, pau-vermelho, pau-de-tinta e sapão.

 

 

 

 

 

 

 

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ÁRVORE

ALTURA

5 – 7 m, 7 – 10 m, 10 – 15 m, 15 – 20 m

SOLO

POBRE, ARENOSO

UMIDADE DO SOLO

SECO, ÚMIDO BEM DRENADO

LUMINOSIDADE

SOL, MEIA-SOMBRA

LUMINOSIDADE PLANTA JOVEM

MEIA-SOMBRA

BEST

MODERADAMENTE FÉRTIL, ÚMIDO BEM DRENADO, SOL

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO

4 x 4 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO

LENTA

PERSISTÊNCIA FOLIAR

SEMI-DECÍDUA

TAMANHO DA SEMENTE

15 – 20 mm

TAMANHO DO FRUTO

FRUTO GRANDE >12 mm, 50 – 80 mm

CICLO DE VIDA

PERENE

COMESTIBILIDADE

NÃO É COMESTÍVEL

ÁREA DE UTILIZAÇÃO

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIDADES

ORNAMENTAL, APÍCOLA, MEDICINAL

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL

JAN, FEV, MAR, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE

SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE

JAN, FEV, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO NORDESTE

JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO NORDESTE

JAN, OUT, NOV, DEZ

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE

0 – 500

TOLERÂNCIA À SECA

TOLERA SECA

TOLERÂNCIA AO VENTO

TOLERÂNCIA MODERADA AO VENTO

TOLERÂNCIA ÀS CONDIÇÕES COSTEIRAS

TOLERA CONDIÇÕES COSTEIRAS

TOLERÂNCIA AO SAL

TOLERA SAL

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA

MATA ATLÂNTICA

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

RJ, ES, BA, AL, PB, PE, SE, RN

TIPO DE VEGETAÇÃO

FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA, RESTINGA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO

AMEAÇADA (EN)

CLASSE SUCESSIONAL

SECUNDÁRIA TARDIA, AVANÇADA

ESTRATO

ARBÓREO MÉDIO ( 6 – 15 m ), ARBÓREO ALTO ( 15 – 35 m )

DISPERSÃO

AUTOCÓRICA, BAROCÓRICA

POLINIZADORES

INSETOS, ABELHAS

ESPÉCIE DIÓICA

HERMAFRODITA

FAMÍLIA BOTÂNICA

FABACEAE

DENSIDADE DA MADEIRA

MUITO PESADA ( > 1,0 g/cm³ )

DAP

ATÉ 70 cm

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
IMPORTANTE PARA POLINIZADORES

INSETOS, ABELHAS

ADEQUADA PARA SUBBOSQUE

ADEQUADA PARA SUB-BOSQUE

REGENERAÇÃO DE SOLO
PROVEDORA DE BIOMASSA

FOLHAGEM, PRODUTORA DE BIOMASSA, SEMI-DECÍDUA, FLORAÇÃO ABUNDANTE

PROVEDORA DE SOMBRA

PROVEDORA DE SOMBRA

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA A FAUNA

FORNECEDORA DE ALIMENTO

ALIMENTO PARA A FAUNA

NÉCTAR, PÓLEN

ABRIGO PARA FAUNA

ÁRVORE ALTA

FRUTO GRANDE > 12mm

FRUTO GRANDE, até 350 mm

SEMENTE GRANDE > 12 mm

SEMENTE GRANDE

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FLORESCE TODOS OS ANOS

FLORESCE TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICAÇÃO JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

FRUTIFICA JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL

TODA PLANTA, FLOR, FOLHAGEM, TRONCO

VISUAL

VISUAL VERTICAL

MANUTENÇÃO

BAIXA

FLOR - COR

AMARELO/VERMELHO

FLOR - ATRIBUTOS

FLOR PEQUENA ( < 2cm ), FORMATO ESPIGA

FOLHAGEM - ATRIBUTOS

FOLHAS BRILHANTES, FOLHAS COMPOSTAS

FOLHAGEM - COR

VERDE BRILHANTE

FRUTO - COR

MARROM, MARROM CLARO

FRUTO – ATRIBUTOS

FRUTO ESPINHENTO, FRUTO GIGANTE ( > 50 mm ), VAGEM

TRONCO - COR

CINZA CLARO

TRONCO - ATRIBUTOS

COM ESPINHOS, DESCAMANTE, TRONCO BICOLOR: CASCA EXTERNA E INTERNA DE CORES DIFERENTES

ESTILO DE JARDIM

JARDIM FLORESTA, JARDIM PRÓ-POLINIZADOR, JARDIM-FOLHAGEM, NATURALISTA, TROPICAL

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

ACEITA PODA

ACEITA PODA

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES

FLORES

PAISAGISMO URBANO

ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

SOMBREAMENTO DE RUAS

ADEQUADA PARA SOMBREAMENTO DE RUAS

SOMBREAMENTO DE ESTACIONAMENTOS

ADEQUADA PARA SOMBREAMENTO DE ESTACIONAMENTOS

DIFICULDADES
ESPINHOS

PLANTA COM ESPINHOS

USO COMMERCIAL
USO MADEIREIRO

PRODUÇÃO DE PARTES DE INSTRUMENTOS MUSICAIS, CONSTRUÇÃO NAVAL, MADEIRA NOBRE

PLANTA MEDICINAL

PLANTA MEDICINAL

PRODUÇÃO DE CORANTE

SERVE PARA A PRODUÇÃO DE CORANTE

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

OCORRÊNCIA


 

 

 


 

| BIOMA |
Mata Atlântica

| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Floresta Estacional Semidecidual– Floresta Ombrófila – Restinga

| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |

– SUDESTE –
Rio de Janeiro – Espírito Santo

– NORDESTE –
Bahia – Alagoas – Paraíba – Pernambuco – Rio Grande do Norte – Sergipe

 


* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

 

 

FENOLOGIA


 

 

| SUL |
FLORAÇÃO  |  setembro – março

| SUDESTE |
FLORAÇÃO  |   setembro – dezembro
FRUTIFICAÇÃO  |  outubro – fevereiro

| NORDESTE |
FLORAÇÃO  |  outubro – maio
FRUTIFICAÇÃO  |  outubro – janeiro

 

 


 

 

 

COMO PLANTAR


 

 

| INTRODUÇÃO |

Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. A arte consiste em plantar cada espécie no local adequado, o qual oferece as condições edafoclimáticas que permitem um bom desenvolvimento da planta.

É muito importante dedicar um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no início, pois os primeiros meses após o plantio influenciam muito no desenvolvimento de uma planta. Se acertarmos logo no início, iremos poupar enormes esforços e custos mais tarde. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que a todo momento ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida para as plantas  desde o início.

 


 

| ABRIR O BERÇO |

Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA 1) e o restante de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados.
A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço posteriormente.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com a pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 


 

| PREPARO DA TERRA |

Misture a TERRA 1 com material orgânico de alta fertilidade (MO) e areia na proporção que segue:

MIX 1: TERRA 1 (60%) + MO (20%) + AREIA (20%)

O MO pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2 em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de MO e a metade da quantidade de areia.

MIX 2: TERRA 2 (60%) + MO (20%) + AREIA (20%)

O MO pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes próximos à muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 


 

| O PLANTIO |

Coloque bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que a água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água da chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecido. Tome cuidado para não afundar o colo da planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas de ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

 


 

| IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS ANTI-EROSIVAS E SISTEMAS DE DRENAGEM |

Utilize a segunda metade da TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda. Tente criar um círculo de 1 m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água da chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20 cm de profundidade, correndo igual a curvas de nível. Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15 m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água da chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 


 

| REGA |

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microrganismos do solo. Estes são de extremo valor para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!

Regue a muda com bastante água (no mínimo 5 litros ). Regue devagar, jogando a água no pé da planta, deixando tempo para o solo absorver a água. Evite jogar água nas folhas, pois isto irá favorecer a infecção com fungos ou doenças. A única exceção são plantas em formato de roseta (como bromélias por exemplo) ou palmeiras, cuja anatomia favorece a captação direta da água de chuva. É o caso de plantas cuja anatomia foliar leva a água de chuva para o centro da planta.

Plantas possuem pequenos poros nas folhas pelas quais elas são capazes de absorver água. Estes poros se fecham durante o dia na fase de maior calor e irradiação solar, para evitar perdas de água por evaporação. Jogar água nas folhas deve ser considerado somente uma medida emergencial para plantas que estão definhando por falta de água. Neste caso pode-se jogar a água nas folhas, preferencialmente pela manhã ou à noite. Isto é necessário em caso de plantas de grande porte (árvores), em que a planta levará muito tempo para bombear a água para as folhas lá no alto.

Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microrganismos do solo. Estes são de extremo valor para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes! Tente captar a água de chuva ou use água de poços ou rios salubres. Caso você utilize algum tipo de reservatório, será importante que este possua uma tampa que evite a entrada de mosquitos ou outros agentes problemáticos. Não coloque cloro! Isto inviabilizará o uso desta água para a irrigação.

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o seguinte procedimento:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos (mínimo de 20 cm) no solo. Estes facilitarão a absorção de água da chuva e nutrientes.

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o seguinte procedimento:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos (mínimo de 20 cm) na terra. Estes facilitarão a absorção da água da chuva e nutrientes.

 


 

| RECOBRIMENTO DO SOLO |

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, ressecando a muda) e do solo (temperaturas muito altas do solo dificultam absorção de água da chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local. Quanto mais picotado, mais rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira, etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores. Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superior da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira. Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas. Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretende coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda opção é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Sugerimos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, suas raízes também facilitam a absorção de água da chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e  faz aliança com microrganismos produtores de nitrogênio.

Não recomendamos outras técnicas, pois todas elas são prejudiciais para as plantas. Pedras, vidros e argila expandida aquecem muito sob o sol, e o calor emitido pode “queimar” a planta. E materiais como casca de pinus emitem substâncias oleosas ou tóxicas nocivas que enfraquecem as plantas.

 


 

| E O MAIS IMPORTANTE |

Faça tudo isto com amor, carinho e alegria.

 

 

 

PRODUÇÃO DE MUDAS


 

 

| PRODUÇÃO |
utilize frutos maduros recém-colhidos
recipiente individual na meia-sombra

| FACILITAÇÃO DE GERMINAÇÃO |
colocar as sementes em água fervente e deixá-las na água por 24 horas
colocá-las no recipiente individual logo em seguida

| TAXA DE GERMINAÇÃO |
moderada | 60%

| TEMPO DE GERMINAÇÃO |
8 a 15 dias

| VELOCIDADE DE CRESCIMENTO |
lenta

 

 

REFERÊNCIAS


 

 

| IMAGENS I-IV + VII-XIII |
www.shutterstock.com
shutterstock_1865385460 – Fernando Coelho
shutterstock_1312358579 – Leo Fernandes
shutterstock_1781621183 – Dado Fotos
shutterstock_1865385466 – Fernando Coelho
shutterstock_1904025754 – Gilberto Mesquita
shutterstock_1904025757 – Gilberto Mesquita
shutterstock_1918789004 – Adilson Sochodolak
shutterstock_1972556258 – Dailane Silva de Souza
shutterstock_2095172680 – Mang Kelin
shutterstock_2133929343 – WILLIAN GUAYPU

 

| IMAGENS V-VII |
Mauricio Mercadante

Uso das imagens liberado sem restrições para uso pessoal, produtores de mudas, coletores de sementes, restauradores, paisagistas e profissionais da área da jardinagem, projetos de educação ambiental, projetos ambientais e produtores de alimentos de espécies nativas brasileiras.
Para outro uso entre em contato com cerradoflores@gmail.com

| IMAGENS DOS ANIMAIS |
vide perfil da espécie animal

 

 

| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |
vide menu biblio

 

 


 

 

 

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CONTATO

Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
Pregizerstr.11
72127 Kusterdingen
Alemanha

Tel.: +49 163 718 9636
Email: atlanticrainforestrescue@posteo.de
Site: www.atlantic-rainforest-rescue.org

DOAÇÕES
Atlantic Rainforest Rescue Alliance
IBAN DE77 8306 5408 0004 1458 95
BIC GENODEF1SLR
Banco: Deutsche Skatbank

 
Freistellungsbescheid nach § 60a Abs. 1 AO über die gesonderte Feststellung der Einhaltung der satzungsmäßigen Voraussetzungen nach den §§ 51, 59, 60 und 61
Copyright 2023 © Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
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