Skip to content
Rewild Brazil – The Brazilian PlantfinderRewild Brazil – The Brazilian Plantfinder
Rewild Brazil – The Brazilian PlantfinderRewild Brazil – The Brazilian Plantfinder
  • Home
  • Plantfinder
  • Fauna
  • BLOGS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • VÍDEOS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • Inspiração
  • Edu ambiental
    • MATERIAL DIDÁTICO
    • JOGOS
    • APRENDENDO A ENXERGAR
  • MUDAS
  • Eventos
  • Apoio
  • BIBLIO
    • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    • LITERATURA
  • Contato
Unkategorisiert

PHILODENDRON BIPINNATIFIDUM

BANANA-DE-MACACO

Planfinder Filter

Select the fitting products with the help of our global filter.

INFORMAÇÕES BÁSICAS
INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ADAPTABILIDADE
OCORRÊNCIA NATURAL
INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
REGENERAÇÃO DE SOLO
CONSERVAÇÃO DA FAUNA
ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
PAISAGISMO - VISUAL
PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
PLANTAS AQUÁTICAS E PALUDOSAS
USO COMMERCIAL
DIFICULDADES
PRODUTORES DE MUDAS DA ESPÉCIE - POR ESTADO
PRODUTORES DE MUDAS DA ESPÉCIE
FORNECEDORES DE SEMENTES
  • PERFIL
  • PROPRIEDADES
  • VIVEIROS
  • OCORRÊNCIA
  • FENOLOGIA
  • COMO PLANTAR
  • PRODUÇÃO DE MUDAS
  • REFERÊNCIAS

 

 

 

BANANA-DE-MACACO  –  PHILODENDRON BIPINNATIFIDUM SCHOTT



 

| DESCRIÇÃO |
A banana-de-macaco é uma liana hemi-epífita ou arbusto semi-escandente, perene, com raízes adventícias, saindo do tronco em direção ao chão, pelas quais se prende aos seus suportes.
O caule é escandente, de consistência sublenhosa, com 5 a 13 cm de diâmetro, totalmente coberto por cicatrizes das folhas, terminando numa espetacular copa foliar, com altura de 3,6 a 4,7 metros de altura, podendo atingir 12 metros caso tenha suporte.
As folhas são muito grandes (cerca de 1 metro), brilhantes, apresentando coloração verde escura, coriáceas, lisas, com muitos recortes lanceolados, nascendo enroladas e protegidas por uma grande estípula caduca.
As inflorescências são em forma de espádice, de coloração branca ou verde, onde as flores femininas estão dispostas no ápice e as masculinas na base da mesma inflorescência, com flores bissexuais entre as duas.
A banana-de-macaco é descrita como uma planta moderadamente tóxica e letal para animais por muitos autores. Foram relatadas intoxicações em gatos que ingeriram folhas dessa espécie. O princípio ativo é o oxalato de cálcio, presente em muitas espécies de Araceae.

| PAISAGISMO |
A banana-de-macaco possui folhas gigantes e profundamente recortadas, o que lhe confere um visual escultural e muito diferenciado. As inflorescências tem pouca importância ornamental. Pode ser plantada em vasos para decorações de interiores ou em jardins, como planta isolada ou em grupos, formando maciços em amplos espaços gramados. Pode ser utilizada também como planta trepadeira subindo em muros e troncos de árvores, conferindo um ar tropical aos ambientes.
A planta apresenta crescimento lento, atingindo 30 cm com 6 a 8 meses de plantio.

| REQUERIMENTOS |
Deve ser cultivada em solo fértil bem drenado e rico em matéria orgânica à meia-sombra ou em pleno sol.
Em regiões de climas mais frios, a planta prefere sol pleno e em regiões mais quentes é indicada a meia-sombra.

Os indivíduos jovens devem ser mantidos na sombra ou em meia sombra.
As regas devem ser regulares, mantendo o solo levemente úmido.

| MANUTENÇÃO |
Quando armazenadas, as sementes da banana-de-macaco podem permanecer viáveis por mais de 12 meses.
As sementes germinam melhor a 20° C.

| FRUTOS E SEMENTES |
Os frutos são bagas cilíndricas, amarelas ou alaranjadas, agregadas lado a lado numa espiga ou eixo central de 15 a 25 cm de comprimento por 5 a 7 cm de diâmetro. Cada baga possui 1,5 cm de comprimento por 0,8 cm de largura, com polpa comestível de sabor adocicado.
As sementes possuem 3,5 a 4 mm de comprimento por 1,7 a 1,8 mm de diâmetro, com formato subcilíndrico.

| COMESTIBILIDADE |
Os frutos são comestíveis, utilizados em compotas, porém necessitam ser cozidos.

| OCORRÊNCIA NATURAL |
Nativa da mata atlântica, a espécie possui ampla distribuição no Brasil, sendo encontrada nas regiões tropicais e subtropicais, desenvolvendo-se principalmente em capoeiras, campos brejosos e restingas do litoral. Está distribuída ao longo da costa brasileira desde Santa Catarina até o Espírito Santo, ocorrendo também em Minas Gerais e Mato Grosso.
Geralmente é encontrada em altitudes abaixo de 800 metros.
Ocorre também na Argentina e no Paraguai.
Tolerante a baixas temperaturas.
A espécie é moderadamente tolerante a ventos.

| RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
A espécie não foi avaliada quanto ao seu status de conservação (NE).

| CONSERVAÇÃO |
Os frutos da banana-de-macaco são consumidos por gralhas, sabiás, quelônios, gambás, pelo mico-leão-da-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas).

| POLINIZAÇÃO |
A polinização da banana-de-macaco é realizada principalmente por besouros. As inflorescências são visitadas por Coleopterus sp., Cillaeus sp., Cyclocephala cribata, Cyclocephala variolosa e Erioscelis emarginata. Durante a floração ocorre um aumento da temperatura da inflorescência, aumento esse que acarreta na liberação de odores que atraem os insetos. Durante o dia esses odores são moderados e agradáveis, mas por volta das 19 horas começam a ficar intensos e desagradáveis.

| DISPERSÃO |
Zoocórica.

| DISPERSORES |
Os prováveis dispersores da banana-de-macaco são aves, quelônios, o mico-leão-da-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas) e outros micos e saguis.

| UTILIDADE I |
A espécie possui uso medicinal.

| UTILIDADE II |
A banana-de-macaco possui fibras no caule e na raiz que são utilizadas na fabricação de papel.

| UTILIDADE III |
Possuía entre os indígenas e remanescentes do meio rural brasileiro o uso na pesca em pequenos rios e lagoas: o caldo de suas folhas maceradas é jogado na água, o que provoca o entorpecimento dos peixes.

| NOMES COMUNS|
A espécie possui os seguintes nomes comuns: banana-de-macaco, banana-de-bugre, banana-de-morcego, banana-do-brejo, Imbé, cipó-imbé, guaimbé, uambé-curuá, costela-de-adão, filodendro.

 

 

 

 

 

 

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ARBUSTO ( > 1,5m )

ALTURA

2 – 3 m, 3 – 5 m, 5 – 7 m, 7 – 10 m, 10 – 15 m

SOLO

FÉRTIL, RICO EM MATÉRIA ORGÂNICA

UMIDADE DO SOLO

ÚMIDO BEM DRENADO

LUMINOSIDADE

SOL, MEIA-SOMBRA

LUMINOSIDADE PLANTA JOVEM

MEIA-SOMBRA, SOMBRA

BEST

ÚMIDO BEM DRENADO, MEIA-SOMBRA, SOLO FÉRTIL

REQUERIMENTO DE ÁGUA

MODERADO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO

2 x 2 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO

LENTA

PERSISTÊNCIA FOLIAR

PERENIFÓLIA

TAMANHO DA SEMENTE

SEMENTE PEQUENA < 12mm, 0 – 5 mm

TAMANHO DO FRUTO

FRUTO GRANDE >12 mm, 12 – 20 mm

CICLO DE VIDA

PERENE

COMESTIBILIDADE

FRUTO

ÁREA DE UTILIZAÇÃO

PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL, EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIDADES

ORNAMENTAL, ALIMENTÍCIA

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE

JAN, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE

JAN, FEV, DEZ

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE

0 – 500, 500 – 1000

TOLERÂNCIA AO VENTO

TOLERÂNCIA MODERADA AO VENTO

TOLERÂNCIA ÀS CONDIÇÕES COSTEIRAS

TOLERA CONDIÇÕES COSTEIRAS

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA

MATA ATLÂNTICA, CERRADO, PAMPA

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

RS, SC, PR, SP, ES, MG, BA, PB, MS, MT, GO, DF, TO

TIPO DE VEGETAÇÃO

CERRADO, FLORESTA CILIAR, FLORESTA OMBRÓFILA, RESTINGA, SOB AFLORAMENTOS ROCHOSOS

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO

NÃO AVALIADA (NE)

ESTRATO

ARBÓREO BAIXO ( 3 – 6 m ), ARBÓREO ALTO ( 15 – 35 m )

DISPERSÃO

ZOOCÓRICA

DISPERSORES - GRUPOS

PRIMATAS, AVIFAUNA, RÉPTEIS

DISPERSORES - ESPÉCIE ANIMAL

DIDELPHIS ALBIVENTRIS, DIDELPHIS AURITA, LEONTOPITHECUS CHRYSOMELAS

POLINIZADORES

BESOUROS

ESPÉCIE DIÓICA

NÃO DIÓICA

FAMÍLIA BOTÂNICA

ARACEAE

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
IMPORTANTE PARA POLINIZADORES

BESOUROS

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES

PRIMATAS

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE

ADEQUADA PARA SUBBOSQUE

ADEQUADA PARA SUB-BOSQUE

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA A FAUNA

FORNECEDORA DE ALIMENTO

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES

PRIMATAS

ALIMENTO PARA A FAUNA

FRUTOS

FRUTO GRANDE > 12mm

até 20 mm, FRUTO GRANDE

FRUTO SUCULENTO

FRUTO NÃO-SUCULENTO

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
PRIMATAS

DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS, FRUTO

LEONTOPITHECUS CHRYSOMELAS

DE IMPORTÂNCIA PARA LEONTOPITHECUS CHRYSOMELAS, FRUTO

DIDELPHIS SP

DE IMPORTÂNCIA PARA DIDELPHIS, FRUTO, ALIMENTO

AVIFAUNA

DE IMPORTÂNCIA PARA A AVIFAUNA, FRUTO, ALIMENTO

RÉPTEIS

DE IMPORTÂNCIA PARA RÉPTEIS, FRUTO

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL

TODA PLANTA, FLOR, FOLHAGEM, FRUTO, TRONCO

VISUAL

PLANTA ARQUITETÔNICA, FORMA MACIÇOS, VISUAL VERTICAL

FLOR - COR

BRANCO, ESVERDEADA

FLOR - ATRIBUTOS

FORMATO ESPIGA

FOLHAGEM - ATRIBUTOS

FOLHAS BRILHANTES, FOLHAS COM PECÍOLO GRANDE, FOLHAS MUITO GRANDES, FOLHAS RECORTADAS

FOLHAGEM - COR

VERDE BRILHANTE, VERDE ESCURO

FRUTO - COR

AMARELO, AMARELO ALARANJADO

FRUTO – ATRIBUTOS

FRUTO GRANDE ( > 12 mm ), ESPIGA

TRONCO - COR

CINZA, CINZA CLARO

TRONCO - ATRIBUTOS

CICATRIZES DE FOLHAS ANTIGAS

PECULIARIEDADES

FOLHAS MUITO GRANDES

QUALIDADES

ORNAMENTAL

ESTILO DE JARDIM

JARDIM PRÓ-FAUNA, JARDIM PRÓ-POLINIZADOR, JARDIM-FOLHAGEM, NATURALISTA, TROPICAL

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
BLOCKPLANTING - TEXTURA

ADEQUADA PARA BLOCKPLANTING – TEXTURA

TREPADEIRA - RECOBRIMENTO DE MUROS

SERVE PARA RECOBRIR MUROS, CARAMANCHÕES, PÉRGOLAS …

CERCA-VIVA - RECOBRIMENTO DE MUROS

SERVE COMO CERCA-VIVA PARA RECOBRIR MUROS

TETO - TREPADEIRA

TETO – TREPADEIRA

TETO - ELEMENTO CONDUZIDO

TETO – ELEMENTO CONDUZIDO

FORMA MACIÇOS

FORMA MACIÇOS

PLANTA PARA INTERIORES

PLANTA PARA INTERIORES

ACEITA PLANTIO EM VASO

ACEITA PLANTIO EM VASO

PLANTA PARA ARRANJOS FLORAIS

FOLHA, FOLHAGEM GRANDE

PLANTA SERVE PARA DECORAÇÃO

PARTES DA PLANTA SERVEM PARA DECORAÇÃO

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES

FLORES

PAISAGISMO URBANO

ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

JARDIM LINEAR - ARBUSTOS

JARDIM LINEAR – ARBUSTOS

DIFICULDADES
TÓXICA

PLANTA TÓXICA

USO COMMERCIAL
PRODUÇÃO DE ALIMENTO

FRUTO

PLANTA MEDICINAL

PLANTA MEDICINAL

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

DISPONIBILIDADE DE MUDAS E SEMENTES
MUDA DISPONÍVEL

MUDA DISPONÍVEL

PRODUTORES DE MUDAS
SP - SÍTIO DA MATA

Tietê | Tel (15) 3285-1651 | faleconosco@sitiodamata.com.br | www.sitiodamata.com.br

Gärtnerei

SÃO PAULO - SÍTIO DA MATA

SÍTIO DA MATA

Tel. (15) 3285-1651 | (15) 3282-6759    faleconosco@sitiodamata.com.br    www.sitiodamata.com.br    R. Ten. Gelás, 939    Centro -Tietê    SP   18530-000

OCORRÊNCIA


 

 


 

 

| BIOMA |
Mata Atlântica – Cerrado – Pampa

| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Cerrado – Floresta Ciliar – Floresta Ombrófila – Restinga – Vegetação sob afloramentos rochosos

| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |

– SUL –
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná

– SUDESTE –
São Paulo – Minas Gerais  – Espírito Santo

– NORDESTE –
Bahia – Paraíba

– CENTRO-OESTE –
Mato Grosso – Mato Grosso do Sul – Goiás – Distrito Federal

– NORTE –
Tocantins

 

 


 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

 

 

 

FENOLOGIA


 

 

| SUDESTE |
FLORAÇÃO  |   novembro – janeiro
FRUTIFICAÇÃO  |  dezembro – fevereiro

 

 


 

COMO PLANTAR


 

 

| INTRODUÇÃO |

Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecosistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. A arte consiste em plantar cada espécie no local adequado, o qual ofereçe as condições edafo-climáticas que permitem um bom desenvolvimento da planta.

É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida para as plantas já desde o início.

 


 

| ABRIR O BERÇO |

Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados.
A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 


 

| PREPARO DA TERRA |

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.

MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) +  AREIA (20%)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.

MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 


 

| O PLANTIO |

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxilliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar resequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da  planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificr as raizes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

 


 

| IMPLEMETAÇÃO DE MEDIDAS ANTI-EROSIVAS E SISTEMAS DE DRENAGEM |

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.  Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente.Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.  Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 


 

| REGA |

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microorganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

 


 

| RECOBRIMENTO DO SOLO |

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, resecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microorganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.  Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excellentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores. Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superior da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira. Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas. Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretendeo coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio.

Não recomendamos outras técnicas, pois todas elas são prejuidiciais para as plantas. Pedras, vidros e argila expandida aqueçem muito no sol, e o calor emitido pode “queimar” a planta. E materiais como casca de pinus emitem substâncias oleosas ou tóxicas nocivas que enfraqueçem as plantas.

 


 

| E O MAIS IMPORTANTE |

Faça tudo isto com amor, carinho e alegria.

 

 

 

 

PRODUÇÃO DE MUDAS


 

 

Multiplica-se pela divisão das mudas laterais e por sementes.

 

 

 

 

REFERÊNCIAS


 

 

| IMAGENS |
www.shutterstock.com
shutterstock_2048937176 – Marcos Antonio de Lima
shutterstock_1384628429 – ittisack boonphardpai
shutterstock_1689397627 – Rosamar
shutterstock_1806619165 – arie widiastuti yoana
shutterstock_2163770525 – Mid Tran Designer
shutterstock_2174777797 – Irene Fox
shutterstock_2235928665 – ian al amin

| IMAGENS DOS ANIMAIS |
vide perfil da espécie animal

 

| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |
vide menu biblio

 

 


 

 

 

  • Contato
  • Impressum
  • Datenschutz
DOE AGORA
CONTATO

Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
Pregizerstr.11
72127 Kusterdingen
Alemanha

Tel.: +49 163 718 9636
Email: atlanticrainforestrescue@posteo.de
Site: www.atlantic-rainforest-rescue.org

DOAÇÕES
Atlantic Rainforest Rescue Alliance
IBAN DE77 8306 5408 0004 1458 95
BIC GENODEF1SLR
Banco: Deutsche Skatbank

 
Freistellungsbescheid nach § 60a Abs. 1 AO über die gesonderte Feststellung der Einhaltung der satzungsmäßigen Voraussetzungen nach den §§ 51, 59, 60 und 61
Copyright 2023 © Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
  • Home
  • Plantfinder
  • Fauna
  • BLOGS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • VÍDEOS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • Inspiração
  • Edu ambiental
    • MATERIAL DIDÁTICO
    • JOGOS
    • APRENDENDO A ENXERGAR
  • MUDAS
  • Eventos
  • Apoio
  • BIBLIO
    • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    • LITERATURA
  • Contato

Anmelden

Passwort vergessen?