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PIPTADENIA GONOACANTHA

PAU-JACARÉ

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INFORMAÇÕES BÁSICAS
INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ADAPTABILIDADE
OCORRÊNCIA NATURAL
INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
REGENERAÇÃO DE SOLO
CONSERVAÇÃO DA FAUNA
ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
PAISAGISMO - VISUAL
PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
PLANTAS AQUÁTICAS E PALUDOSAS
USO COMMERCIAL
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PRODUTORES DE MUDAS DA ESPÉCIE
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  • PRODUÇÃO DE MUDAS
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PAU-JACARÉ  –  PIPTADENIA GONOACANTHA

| DESCRIÇÃO |
O pau-jacaré é uma belíssima árvore semidecídua com 8 a 20 m de altura e 20 a 50 cm de DAP, podendo atingir até 30 m de altura e 90 cm de DAP, na idade adulta.
O tronco é reto, normalmente tortuoso, com cristas aculeadas características, por toda a extensão.
Essas cristas longitudinais estão interligadas por outras menores transversais, que lembram o couro do jacaré, motivo pelo qual leva o nome popular.
A casca externa possui também acúleos, em maior ou menor quantidade, de até 2 cm de comprimento.
Possui copa irregular, estreita, umbeliforme, com acúleos nos ramos jovens e finos.

| PAISAGISMO |
O beleza da textura do tronco e a folhagem delicada do pau-jacaré lhe conferem um charme único, fazendo do pau-jacaré uma belíssima opção para projetos paisagísticos.
No entanto deve-se tomar cuidado com o seu posicionamento, pois seus galhos quebram fácilmente com o vento.
É uma planta de crescimento rápido.

| REQUERIMENTOS |
O pau-jacaré tolera todos os solos.
No entanto se desenvolve com todo esplendor em solos férteis, úmidos e bem drenados em pleno sol.

| MANUTENÇÃO |
É uma espécie de fácil cultivo que requer moderada manutenção.
Basta adubar duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente à copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas à base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.
Possui folhas muito pequenas, e como a espécie é semicaducifólia, pode dar algum trabalho na hora de recolher as folhas caídas.

| FRUTOS E SEMENTES |
O fruto do pau-jacaré é um legume deiscente, coriáceo, seco, de coloração parda, com 8 a 15 cm de comprimento e 1,7 a 2,5 cm de largura, com 4 a 10 sementes.
As sementes são pardo-amareladas, planas, lisas, ovaladas, medindo, em média, 9 mm de comprimento por 8 mm de largura.

| COMESTIBILIDADE |
Os frutos do pau-jacaré não são comestíveis.

| OCORRÊNCIA NATURAL |
A espécie ocorre principalmente na Floresta Pluvial da encosta Atlântica, com ampla distribuição ao longo de oito estados brasileiros, desde áreas ao nível do mar até áreas com 1.300 metros de altitude.
O padrão de distribuição espacial dessa espécie é agregado, com maior densidade de indivíduos nas clareiras, onde ocorre maior incidência de luz no ambiente.
O pau-jacaré não tolera geadas.

| RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
O pau-jacaré produz flores apícolas, com produção de néctar e pólen.
Essa espécie pode ser utilizada em sistemas silviagrícolas, para sombreamento de cafezais, em arborização de culturas, barreiras e cercas vivas.
O pau-jacaré tem sido utilizado tradicionalmente para recuperação de terrenos erodidos e de baixa fertilidade.
Essa espécie é também recomendada para restauração de mata ciliar, em solos não sujeitos à inundação.
O sistema radicial dessa espécie é profundo, permitindo obter água e nutrientes nos diversos horizontes do solo, explicando sua capacidade para viver em solos degradados.
As raízes do pau-jacaré associam-se com Rhizobium, formando nódulos coralóides e com atividade da nitrogenase.
É classificada como espécie pioneira ou secundária inicial.
A espécie está avaliada como pouco preocupante (LC) no status de conservação.

| CONSERVAÇÃO |
Durante sua florada, o pau-jacaré é muito procurado por abelhas.

| POLINIZAÇÃO |
A polinização do pau-jacaré é realizada principalmente pelas abelhas, destacando-se Apis mellifera (abelha africanizada), Melipona marginata (manduri), Melipona quadrifasciata (mandaçaia), Plebeia droryana e Plebeia remota (mirins), Plebeia saiqui e Scaptotrigona bipunctata (tubuna), Scaptotrigona depilis (tubiba), Scaptotrigona postica (mandaguari), Tetragonisca angustula (jataí); borboletas e mariposas e os sirfídeos (Diptera: Syrphidae).

| DISPERSÃO |
A dispersão de sementes do pau-jacaré é autocórica (por meios próprios), principalmente barocórica (por gravidade) e anemocórica (pelo vento).

| UTILIDADE I |
A espécie possui uso medicinal.

| UTILIDADE II |
O pau-jacaré se destaca por ter uma madeira excelente para lenha e carvão, devido à sua facilidade em queimar e à durabilidade da combustão.

| MADEIRA |
A madeira do pau-jacaré é moderadamente densa (0,75 a 0,78 g.cm-3), dura ao corte porém mole para trabalhar, com resistência média ao ataque de organismos xilófagos.
A madeira de pau-jacaré pode ser usada localmente em acabamentos internos, armações de móveis, brinquedos, entalhes, embalagens, miolo de portas, painéis, construção civil em vigamentos, caibros, forros, tabuados de segunda categoria, em obras não expostas, e em mourões para cercas, mas com baixa durabilidade.

| NOMES COMUNS|
A espécie possui os seguintes nomes comuns: pau-jacaré, casco-de-jacaré, jacarezeiro, angico-jacaré, camboeteiro ou monjoleiro.

 

 

 

 

 

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ÁRVORE

ALTURA

15 – 20 m

ALTURA CULTIVADA

10 – 15 m

SOLO

TODOS OS SOLOS, FÉRTIL

UMIDADE DO SOLO

ÚMIDO BEM DRENADO

LUMINOSIDADE

SOL

BEST

SOL, SOLO FÉRTIL, ÚMIDO, BEM DRENADO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO

7 X 7 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO

RÁPIDA

PERSISTÊNCIA FOLIAR

SEMI-DECÍDUA

TAMANHO DO FRUTO

120 – 150 mm

CICLO DE VIDA

PERENE

COMESTIBILIDADE

NÃO É COMESTÍVEL

ÁREA DE UTILIZAÇÃO

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, SISTEMAS AGROFLORESTAIS

QUALIDADES

ORNAMENTAL, APÍCOLA

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL

JAN, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUL

MAI, JUN, JUL, AGO, SET

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE

JAN, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE

MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE

0 – 500, 500 – 1000, 1000 – 1500

TOLERÂNCIA À GEADA

NÃO TOLERA GEADAS

TOLERÂNCIA A TERRENOS ÍNGREMES

TOLERA TERRENOS ÍNGREMES

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

NÃO TOLERA INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO CONSTANTE

NÃO TOLERA INUNDAÇÃO CONSTANTE

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA

MATA ATLÂNTICA, CERRADO

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, CE, AL, PB, PE, SE, RN, MS, MT, GO, DF, AM, RO, TO, PA, AC, AP

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA - SÃO PAULO

CENTRO, LITORAL NORTE, LITORAL SUL, NORDESTE, SUDESTE, SUDOESTE

TIPO DE VEGETAÇÃO

FLORESTA CILIAR, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO

POUCO PREOCUPANTE (LC)

CLASSE SUCESSIONAL

PIONEIRA, SECUNDÁRIA INICIAL

ESTRATO

ARBÓREO MÉDIO ( 6 – 15 m )

DISPERSÃO

ANEMOCÓRICA, AUTOCÓRICA, BAROCÓRICA

POLINIZADORES

INSETOS, ABELHAS, BORBOLETAS, MARIPOSAS

ESPÉCIE DIÓICA

NÃO DIÓICA

FAMÍLIA BOTÂNICA

FABACEAE

DENSIDADE DA MADEIRA

MODERADAMENTE PESADA ( 0,6 – 0,74 g/cm³)

DAP

ATÉ 40 cm

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
IMPORTANTE PARA POLINIZADORES

INSETOS, ABELHAS, BORBOLETAS, MARIPOSAS

REGENERAÇÃO DE SOLO
PROVEDORA DE BIOMASSA

PRODUTORA DE BIOMASSA, SEMI-DECÍDUA

FIXADORA DE NITROGÊNIO

FIXADORA DE NITROGÊNIO

PROVEDORA DE SOMBRA

PROVEDORA DE SOMBRA

MELHORA ABSORÇÃO DE ÁGUA - FUNDO

MELHORA A ABSORÇÃO DE ÁGUA NA PROFUNDIDADE DO SOLO – RAÍZES PROFUNDAS

DESCOMPACTADORA DO SOLO PROFUNDO

DESCOMPACTADORA DE SOLO NA PROFUNDIDADE

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
FRUTO GRANDE > 12mm

FRUTO GRANDE, até 150 mm

FRUTIFICA NA ESTAÇÃO SECA

FRUTIFICA NA ESTAÇÃO SECA

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FLORESCE TODOS OS ANOS

FLORESCE TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL

TODA PLANTA, FOLHAGEM, TRONCO

VISUAL

VISUAL OVAL

MANUTENÇÃO

MODERADA

FLOR - COR

AMARELO

FOLHAGEM - ATRIBUTOS

FOLHAS DELICADAS

FOLHAGEM - COR

VERDE

FRUTO - COR

VERDE

FRUTO – ATRIBUTOS

VAGEM

TRONCO - COR

MARROM CLARO

TRONCO - ATRIBUTOS

COM TEXTURA SINGULAR

PECULIARIEDADES

TEXTURA

QUALIDADES

ORNAMENTAL

ESTILO DE JARDIM

JARDIM FLORESTA, JARDIM PRÓ-POLINIZADOR, JARDIM-FOLHAGEM, NATURALISTA

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
TETO - ÁRVORE

TETO – ÁRVORE

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

ACEITA PODA

ACEITA PODA

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES

FLORES

PLANTA PARA ATRAIR BORBOLETAS

PLANTA PARA BORBOLETAS

SOMBREAMENTO DE RUAS

NÃO – GALHOS QUEBRAM FÁCIL

SOMBREAMENTO DE ESTACIONAMENTOS

NÃO – GALHOS QUEBRAM FÁCIL

SOMBREAMENTO DE CALÇADA

NÃO – GALHOS QUEBRAM FÁCIL

DIFICULDADES
GALHOS CAEM FÁCIL COM O VENTO

GALHOS CAEM FÁCIL COM O VENTO

USO COMMERCIAL
USO MADEIREIRO

ACABAMENTOS INTERNOS, LENHA OU CARVÃO, PRODUÇÃO DE BRINQUEDOS, PRODUÇÃO DE CAIXAS OU EMBALAGENS, PRODUÇÃO DE MÓVEIS

REGENERAÇÃO DO SOLO

DESCOMPACTADORA NA PROFUNDIDADE, FIXADORA DE NITROGÊNIO, MELHORAMENTO DE ABSORÇÃO DE ÁGUA NA PROFUNDIDADE, PROVEDORA DE BIOMASSA

SOMBREAMENTO DE CAFÉ OU CACAU

SERVE PARA SOMBREAMENTO DE CAFÉ OU CACAU

DISPONIBILIDADE DE MUDAS E SEMENTES
MUDA DISPONÍVEL

MUDA DISPONÍVEL

SEMENTE DISPONÍVEL

SEMENTE DISPONÍVEL

PRODUTORES DE MUDAS
SP - INSTITUTO REFLORESTA

São Paulo | Tel (11) 2574-1626 | contato@refloresta.org.br | www.refloresta.org.br

SP - SÍTIO DA MATA

Tietê | Tel (15) 3285-1651 | faleconosco@sitiodamata.com.br | www.sitiodamata.com.br

PR - FLORA LONDRINA

Londrina | Tel (43) 3336-2414 | sac@floralondrina.com.br | www.floralondrina.com.br

Gärtnerei

PARANÁ - FLORA LONDRINA

FLORA LONDRINA

Tel. (43) 3336-2414    sac@floralondrina.com.br    www.floralondrina.com.br    Estrada do Limoeiro, km 9    Fazenda Nata    Limoeiro    Londrina/PR

SÃO PAULO - INSTITUTO REFLORESTA

INSTITUTO REFLORESTA

Tel: (11) 2574-1626     contato@refloresta.org.br    www.refloresta.org.br     R. Cerro Corá,  550 - 2º andar/sala 18     Vila Romana     São Paulo (SP)    CEP 05061-100

SÃO PAULO - SÍTIO DA MATA

SÍTIO DA MATA

Tel. (15) 3285-1651 | (15) 3282-6759    faleconosco@sitiodamata.com.br    www.sitiodamata.com.br    R. Ten. Gelás, 939    Centro -Tietê    SP   18530-000

OCORRÊNCIA


 

 

 


 

 

| BIOMA |
Mata Atlântica – Cerrado

| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Floresta Ciliar – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Estacional Decidual – Floresta Ombrófila

| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |

– SUL –
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná

– SUDESTE –
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais  – Espírito Santo

– NORDESTE –
Bahia – Alagoas –  Ceará – Paraíba – Pernambuco – Rio Grande do Norte – Sergipe

– CENTRO-OESTE –
Mato Grosso – Mato Grosso do Sul – Goiás – Distrito Federal

– NORTE –
Amazonas – Acre – Pará – Rondônia – Tocantins

 

 

 


 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

 

 

 

FENOLOGIA


 

 

| SUL |
FLORAÇÃO  |  setembro – janeiro
FRUTIFICAÇÃO  |   maio – setembro

| SUDESTE |
FLORAÇÃO  |   outubro – janeiro
FRUTIFICAÇÃO  |  maio – novembro

 

 


 

 

 

COMO PLANTAR


 

 

COMO PLANTAR EM SOLO FÉRTIL, ÚMIDO E BEM DRENADO

Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. É muito importante dedicar um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no início, pois os primeiros meses após plantio influenciam bastante o desenvolvimento de uma planta. Se não quisermos ter plantas definhando, que a todo momento ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo. Se acertarmos logo no início, iremos poupar enormes esforços e custos mais tarde.

 

 ABRIR A COVA

Abra uma cova de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA 1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo da cova posteriormente.
Descompacte a terra que foi retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados da cova, batendo com a ponta da enxada ou com a pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

PREPARO DA TERRA

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade (MOAF) e a metade da quantidade de areia.
MIX 1: TERRA 1 (1/3) + MO (1/3) + AREIA (1/3)
O MOAF pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto na cova.

Separe a TERRA 2 em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de MOAF e a metade da quantidade de areia.
MIX 2: TERRA 2 (1/3) + MO (1/3) + AREIA (1/3)
O MOAF pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes próximos à muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

O PLANTIO

Jogue bastante água na cova, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo da cova irá garantir que a água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água da chuva pelo solo.

Preencha o resto da cova com o MIX 2 enriquecido. Tome cuidado para não afundar o colo da planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas de ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda da cova vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS ANTI-EROSIVAS E SISTEMAS DE DRENAGEM

Utilize a segunda metade da TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda. Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água da chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores, recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20 cm de profundidade, correndo igual a curvas de nível. Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15 m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água da chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

REGA

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Jogue a água no pé da planta. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microrganismos do solo. Estes são de extremo valor para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o seguinte procedimento:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos (mínimo de 20 cm) na terra. Estes facilitarão a absorção de água da chuva e nutrientes.

RECOBRIMENTO DO SOLO

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor ressecando a muda) e do solo (temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água da chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes, manter a umidade do solo e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local. Quanto mais picotado, mais rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira e etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores. Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superior da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira. Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas. Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretende coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda opção é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, suas raízes também facilitam a absorção da água da chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e  faz aliança com microrganismos produtores de nitrogênio.

Não recomendamos outras técnicas, pois todas elas são prejudiciais para as plantas. Pedras, vidros e argila expandida aquecem muito sob o sol, e o calor emitido pode “queimar” a planta. E materiais como casca de pinus emitem substâncias oleosas ou tóxicas nocivas que enfraquecem as plantas.

E O MAIS IMPORTANTE

Faça tudo isto com amor, carinho e alegria.

 

 

 

 

PRODUÇÃO DE MUDAS


 

 

| PRODUÇÃO |
utilize frutos maduros recém-colhidos
recipiente individual ou sementeira na meia-sombra

| TAXA DE GERMINAÇÃO |
alta | 60 – 80%

| TEMPO DE GERMINAÇÃO |
30 a 40 dias sem facilitação

| VELOCIDADE DE CRESCIMENTO |
rápida
40cm após 4 – 6 meses

 

 

 

 

REFERÊNCIAS


 

 

| IMAGENS |
Katrin Bokelmann
Uso das imagens liberado sem restrições para uso pessoal, produtores de mudas, coletores de sementes, restauradores, paisagistas e profissionais da área da jardinagem, projetos de educação ambiental, projetos ambientais e produtores de alimentos de espécies nativas brasileiras.
Para outro uso entre em contato com atlanticrainforestrescue@posteo.de.

| IMAGENS DOS ANIMAIS |
vide perfil da espécie animal

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
vide menu biblio

 

 


 

 

 

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CONTATO

Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
Pregizerstr.11
72127 Kusterdingen
Alemanha

Tel.: +49 163 718 9636
Email: atlanticrainforestrescue@posteo.de
Site: www.atlantic-rainforest-rescue.org

DOAÇÕES
Atlantic Rainforest Rescue Alliance
IBAN DE77 8306 5408 0004 1458 95
BIC GENODEF1SLR
Banco: Deutsche Skatbank

 
Freistellungsbescheid nach § 60a Abs. 1 AO über die gesonderte Feststellung der Einhaltung der satzungsmäßigen Voraussetzungen nach den §§ 51, 59, 60 und 61
Copyright 2023 © Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
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