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PSEUDOBOMBAX LONGIFLORUM

IMBURUÇU

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IMBIRUÇU  –  PSEUDOBOMBAX LONGIFLORUM (MART.) A. ROBYNS



 

| DESCRIÇÃO |
O imbiruçu é uma árvore de médio porte com copa e galhos esparsos, decídua, heliófila, com 8 a 18 m de altura e 25 a 90 cm de diâmetro.
É uma árvore extremamente ornamental pelo formato incomum dos ramos e por suas flores brancas, grandes e vistosas.
A espécie possui copa esférica, ramos robustos e glabros, tronco curto, reto a levemente tortuoso, com casca grossa, cinza e suberosa, com fissuras sinuosas e descontínuas formando blocos irregulares.

| PAISAGISMO |
O imbiruçu produz flores grandes (11 a 26 cm de comprimento) e muito vistosas, que ficam completamente expostas na época da floração, pois a árvore perde todas as suas folhas nesse período.
Os seus ramos possuem forma pouco comum quando em floração, pois as extremidades terminam abruptamente.
As flores possuem odor forte e adocicado, se abrindo principalmente no período noturno.
A espécie é muito indicada para jardins, casas de campo e arborização de parques.
É uma espécie de  crescimento moderado.

| REQUERIMENTOS |
Ocorre naturalmente em solos úmidos, em terrenos de fertilidade média ou  alta.
Pode ser cultivado sob sol pleno ou em meia sombra.

| MANUTENÇÃO |
É uma espécie de fácil cultivo que requer moderada manutenção.
Basta adubar duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente à copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas à base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.
Como a espécie é decídua, pode dar algum trabalho na hora de recolher as folhas caídas.

| FRUTOS E SEMENTES |
Os frutos do imbiruçu são cápsulas elipsoides, que medem entre 19 a 40 cm de comprimento por 10 cm de largura.
São densamente revestidas por pilosidade ferrugínea, oblongas, deiscentes, de coloração marrom.
Contém muitas sementes ovais a esféricas, achatadas, medindo 3 a 7 mm de comprimento, de consistência dura, textura lisa, coloração variando do castanho-escuro ao marrom-avermelhado brilhante, com estrias esbranquiçadas dispostas longitudinalmente e pontuações pretas.
As sementes são envoltas em fibras, semelhantes a uma paina, de coloração bege, muito macias, elásticas e lustrosas.

| OCORRÊNCIA NATURAL |
Essa espécie é encontrada no interior de florestas primárias, e principalmente em formações secundárias (capoeiras e capoeirões).
Ocorre em áreas de cerrado, incluindo encraves de cerrado na Amazônia.
Ocorre também na Mata Atlântica em florestas de brejo e em vegetação sobre afloramentos calcários, sendo uma espécie morfologicamente muito variável.
A espécie não tolera baixas temperaturas.
Plantas adultas são muito resistentes às secas.

| RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
O imbiruçu deve ser considerado como espécie-chave para a alimentação de polinizadores noturnos, como morcegos e mariposas.
Além disso fornece alimento para a fauna na estação seca do inverno, época de escassez natural de alimento e água.
Suas flores fornecem alimento para macacos-prego (Sapajus nigritus) e morcegos no inverno.
O imbiruçu é uma espécie colonizadora de clareiras, sendo empregada no plantio para recuperação de áreas degradadas e de preservação permanente.
É recomendada também para a revegetação natural de voçorocas.
É classificada como espécie pioneira a secundária inicial.
A espécie não foi avaliada quanto à sua categoria de ameaça (NE).

| CONSERVAÇÃO |
As flores do imbiruçu abrem-se geralmente à noite, sendo muito importantes para a alimentação dos morcegos nectarívoros da família Phyllostomidae – morcego-focinhudo (Anoura caudifer e Anoura geoffroyi) e também para abelhas silvestres, principalmente as irapuãs (Trigona spp.).
Os macacos-prego (Sapajus spp.) também se alimentam das flores dessa espécie, que possuem pétalas carnosas e são ricas em néctar.

| POLINIZAÇÃO |
A polinização das flores do imbiruçu é feita principalmente por morcegos da família Phyllostomidae – morcego-focinhudo (Anoura caudifer e Anoura geoffroyi) e também por abelhas, principalmente as irapuãs (Trigona spp.).
A mariposa da família Sphingidae, esfinge-gigante (Cocytius antaeus) pode ser considerada um polinizador eventual dessa espécie.

| DISPERSÃO |
A dispersão de sementes do embiruçu é anemocórica.

| UTILIDADE I |
A espécie possui uso medicinal.

| UTILIDADE II |
A paina do fruto do imbiruçu é utilizada para forrar almofadas, travesseiros e usada para fazer cordas por possuir fibras longas.

| MADEIRA |
A madeira do imbiruçu é muito leve (0,26 a 0,39 g.cm-3), considerada de baixa resistência ao ataque de organismos xilófagos.
Cuidados especiais devem ser tomados contra a sua degradação biológica.
Por ser muito leve e de propriedades físico-mecânicas baixas a médias, a madeira do embiruçu é empregada para a produção de caixotes, forros, utensílios, brinquedos, aeromodelos, boias e calçados.
Não serve como lenha.

| NOMES COMUNS|
O imbiruçu possui os seguintes nomes comuns: imbiruçu, embiruçu, umburuçu ou mamonarana.

 

 

 

 

 

 

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ÁRVORE

ALTURA

7 – 10 m, 10 – 15 m, 15 – 20 m

SOLO

FÉRTIL

UMIDADE DO SOLO

ÚMIDO BEM DRENADO

LUMINOSIDADE

SOL, MEIA-SOMBRA

BEST

ÚMIDO BEM DRENADO, SOL, SOLO FÉRTIL

REQUERIMENTO DE ÁGUA

MODERADO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO

5 x 5 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO

MODERADA

PERSISTÊNCIA FOLIAR

DECÍDUA

TAMANHO DA SEMENTE

SEMENTE PEQUENA < 12mm, 0 – 5 mm, 5 – 12 mm

TAMANHO DO FRUTO

200 – 300 mm, 300 – 400 mm

CICLO DE VIDA

PERENE

COMESTIBILIDADE

NÃO É COMESTÍVEL

ÁREA DE UTILIZAÇÃO

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL, EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIDADES

ORNAMENTAL

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE

JUN, JUL, AGO, SET

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE

SET, OUT, NOV

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO CENTRO-OESTE

JUN, JUL, AGO

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO CENTRO-OESTE

AGO, SET, OUT, NOV

ADAPTABILIDADE
TOLERÂNCIA À SECA

TOLERA SECA

TOLERÂNCIA À GEADA

NÃO TOLERA GEADAS

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA

MATA ATLÂNTICA, CERRADO, AMAZÔNIA

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, MA, PI, MS, MT, GO, DF, AM, RO, TO, PA

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA - SÃO PAULO

CENTRO, LITORAL NORTE, LITORAL SUL, SUDESTE

TIPO DE VEGETAÇÃO

CAMPO RUPESTRE, CERRADO, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA, SAVANA AMAZÔNICA, ÁREA ANTRÓPICA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO

NÃO AVALIADA (NE)

CLASSE SUCESSIONAL

PIONEIRA, SECUNDÁRIA INICIAL

ESTRATO

ARBÓREO MÉDIO ( 6 – 15 m ), ARBÓREO ALTO ( 15 – 35 m )

DISPERSÃO

ANEMOCÓRICA

POLINIZADORES

MORCEGOS, INSETOS, ABELHAS, MARIPOSAS

ESPÉCIE DIÓICA

NÃO DIÓICA

FAMÍLIA BOTÂNICA

MALVACEAE

DENSIDADE DA MADEIRA

LEVE ( < 0,6 g/cm³ )

DAP

ATÉ 90 cm

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
ESPÉCIE-CHAVE PARA A FAUNA

FORNECE ALIMENTO, FLORES GRANDES COMESTÍVEIS, FORNECE ALIMENTO NA ESTAÇÃO SECA, POLEIRO

IMPORTANTE PARA POLINIZADORES

INSETOS, ABELHAS, MARIPOSAS, MORCEGOS

ADEQUADA PARA MATAS CILIARES

ADEQUADA PARA ÁREAS BEM DRENADAS NÃO ALAGÁVEIS, ADEQUADA PARA MATAS CILIARES

ADEQUADA PARA CLAREIRAS

ADEQUADA PARA CLAREIRAS

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL

TODA PLANTA, FLOR, FOLHAGEM, FRUTO, TRONCO

VISUAL

VISUAL VERTICAL

MANUTENÇÃO

MODERADA

FLOR - COR

BRANCO, ESVERDEADA

FLOR - ATRIBUTOS

MUITOS ESTAMES, FLOR GRANDE ( > 6 cm )

FOLHAGEM - ATRIBUTOS

FOLHA DIGITADA, FOLHAS COM PECÍOLO GRANDE, FOLHAS COMPOSTAS

FOLHAGEM - COR

VERDE

FRUTO - COR

MARROM

FRUTO – ATRIBUTOS

FRUTO GIGANTE ( > 50 mm )

TRONCO - COR

CINZA

TRONCO - ATRIBUTOS

COM TEXTURA SINGULAR, FISSURADO, NÃO-LISO, SUBEROSO, TORTUOSO

PECULIARIEDADES

FLORES MUITO GRANDES

QUALIDADES

EXALA FRAGRÂNCIA, ORNAMENTAL

ESTILO DE JARDIM

JARDIM FLORESTA, JARDIM PRÓ-FAUNA, JARDIM PRÓ-POLINIZADOR, JARDIM-FLOR, NATURALISTA, TROPICAL

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE

FLORES, POLEIRO

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES

FLORES

PAISAGISMO URBANO

ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

SOMBREAMENTO DE RUAS

NÃO – BAIXA DENSIDADE DA COPA, NÃO – GALHOS QUEBRAM FÁCIL, NÃO – POUCA SOMBRA

SOMBREAMENTO DE ESTACIONAMENTOS

NÃO – BAIXA DENSIDADE DA COPA, NÃO – GALHOS QUEBRAM FÁCIL, NÃO – MUITAS FLORES E FOLHAS CAINDO, NÃO – POUCA SOMBRA

DIFICULDADES
GALHOS CAEM FÁCIL COM O VENTO

GALHOS CAEM FÁCIL COM O VENTO

FOLHAS CAINDO CONSTANTEMENTE

FOLHAS CAINDO CONSTANTEMENTE

USO COMMERCIAL
USO MADEIREIRO

PRODUÇÃO DE BRINQUEDOS, PRODUÇÃO DE CAIXAS OU EMBALAGENS, PRODUÇÃO DE SAPATOS

PLANTA MEDICINAL

PLANTA MEDICINAL

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

REGENERAÇÃO DO SOLO

PROVEDORA DE BIOMASSA

MATERIAL P/ ESTOFAMENTO

PAINA

DISPONIBILIDADE DE MUDAS E SEMENTES
MUDA DISPONÍVEL

MUDA DISPONÍVEL

PRODUTORES DE MUDAS
SP - SÍTIO DA MATA

Tietê | Tel (15) 3285-1651 | faleconosco@sitiodamata.com.br | www.sitiodamata.com.br

Gärtnerei

SÃO PAULO - SÍTIO DA MATA

SÍTIO DA MATA

Tel. (15) 3285-1651 | (15) 3282-6759    faleconosco@sitiodamata.com.br    www.sitiodamata.com.br    R. Ten. Gelás, 939    Centro -Tietê    SP   18530-000

OCORRÊNCIA


 

 

 


 

 

| BIOMA |
Mata Atlântica – Cerrado

| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Campo Rupestre – Cerrado – Floresta Estacional Semidecidual – Savanna Amazônica

| DISTRIBUIÇÃO GEOGÁFICA |

| SUL |
Paraná – Santa Catarina

| SUDESTE |
São Paulo – Minas Gerais

| NORDESTE |
Bahia – Maranhão – Piauí

| CENTRO-OESTE |
Mato Grosso – Mato Grosso do Sul – Goiás – Distrito Federal

| NORTE |
Amazonas – Pará – Rondônia – Tocantins

 

 


 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

 

 

FENOLOGIA

 

 


 

 

| SUDESTE |
FLORAÇÃO  |   junho – setembro
FRUTIFICAÇÃO  |  setembro – novembro

| CENTRO-OESTE |
FLORAÇÃO  |  junho – agosto
FRUTIFICAÇÃO  |  agosto – novembro

 

 


 

 

 

COMO PLANTAR


 

 

| INTRODUÇÃO |

Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. A arte consiste em plantar cada espécie no local adequado, o qual oferece as condições edafoclimáticas que permitem um bom desenvolvimento da planta.

É muito importante dedicar um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no início, pois os primeiros meses após o plantio influenciam muito no desenvolvimento de uma planta. Se acertarmos logo no início, iremos poupar enormes esforços e custos mais tarde. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que a todo momento ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida para as plantas  desde o início.

 


 

| ABRIR O BERÇO |

Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA 1) e o restante de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados.
A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço posteriormente.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com a pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 


 

| PREPARO DA TERRA |

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade (MO) e a metade da quantidade de areia.

MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)

O MO pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2 em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de MO e a metade da quantidade de areia.

MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)

O MO pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes próximos à muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 


 

| O PLANTIO |

Coloque bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que a água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água da chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecido. Tome cuidado para não afundar o colo da planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas de ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

 


 

| IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS ANTI-EROSIVAS E SISTEMAS DE DRENAGEM |

Utilize a segunda metade da TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda. Tente criar um círculo de 1 m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água da chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20 cm de profundidade, correndo igual a curvas de nível. Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15 m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água da chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 


 

| REGA |

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microrganismos do solo. Estes são de extremo valor para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!

Regue a muda com bastante água (no mínimo 5 litros ). Regue devagar, jogando a água no pé da planta, deixando tempo para o solo absorver a água. Evite jogar água nas folhas, pois isto irá favorecer a infecção com fungos ou doenças. A única exceção são plantas em formato de roseta (como bromélias por exemplo) ou palmeiras, cuja anatomia favorece a captação direta da água de chuva. É o caso de plantas cuja anatomia foliar leva a água de chuva para o centro da planta.

Plantas possuem pequenos poros nas folhas pelas quais elas são capazes de absorver água. Estes poros se fecham durante o dia na fase de maior calor e irradiação solar, para evitar perdas de água por evaporação. Jogar água nas folhas deve ser considerado somente uma medida emergencial para plantas que estão definhando por falta de água. Neste caso pode-se jogar a água nas folhas, preferencialmente pela manhã ou à noite. Isto é necessário em caso de plantas de grande porte (árvores), em que a planta levará muito tempo para bombear a água para as folhas lá no alto.

Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microrganismos do solo. Estes são de extremo valor para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes! Tente captar a água de chuva ou use água de poços ou rios salubres. Caso você utilize algum tipo de reservatório, será importante que este possua uma tampa que evite a entrada de mosquitos ou outros agentes problemáticos. Não coloque cloro! Isto inviabilizará o uso desta água para a irrigação.

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o seguinte procedimento:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos (mínimo de 20 cm) no solo. Estes facilitarão a absorção de água da chuva e nutrientes.

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o seguinte procedimento:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos (mínimo de 20 cm) na terra. Estes facilitarão a absorção da água da chuva e nutrientes.

 


 

| RECOBRIMENTO DO SOLO |

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, ressecando a muda) e do solo (temperaturas muito altas do solo dificultam absorção de água da chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local. Quanto mais picotado, mais rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira, etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores. Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superior da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira. Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas. Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretende coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda opção é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Sugerimos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, suas raízes também facilitam a absorção de água da chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e  faz aliança com microrganismos produtores de nitrogênio.

Não recomendamos outras técnicas, pois todas elas são prejudiciais para as plantas. Pedras, vidros e argila expandida aquecem muito sob o sol, e o calor emitido pode “queimar” a planta. E materiais como casca de pinus emitem substâncias oleosas ou tóxicas nocivas que enfraquecem as plantas.

 


 

| E O MAIS IMPORTANTE |

Faça tudo isto com amor, carinho e alegria.

 

PRODUÇÃO DE MUDAS


 

 

| PRODUÇÃO |
utilize frutos maduros recém-colhidos
recipiente individual ou sementeira na meia-sombra

| TAXA DE GERMINAÇÃO |
moderada |  50 – 60%

| TEMPO DE GERMINAÇÃO |
10 a 20 dias

| VELOCIDADE DE CRESCIMENTO |
moderada

 

 

 


 

 

 

 

REFERÊNCIAS


 

 

| IMAGENS |
Mauricio Mercadante

Uso das imagens liberado sem restrições para uso pessoal, produtores de mudas, coletores de sementes, restauradores, paisagistas e profissionais da área da jardinagem, projetos de educação ambiental, projetos ambientais e produtores de alimentos de espécies nativas brasileiras.
Para outro uso entre em contato com cerradoflores@gmail.com

| IMAGENS DOS ANIMAIS |
vide perfil da espécie animal

 

 

| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |
vide menu biblio

 

 


 

 

 

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CONTATO

Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
Pregizerstr.11
72127 Kusterdingen
Alemanha

Tel.: +49 163 718 9636
Email: atlanticrainforestrescue@posteo.de
Site: www.atlantic-rainforest-rescue.org

DOAÇÕES
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IBAN DE77 8306 5408 0004 1458 95
BIC GENODEF1SLR
Banco: Deutsche Skatbank

 
Freistellungsbescheid nach § 60a Abs. 1 AO über die gesonderte Feststellung der Einhaltung der satzungsmäßigen Voraussetzungen nach den §§ 51, 59, 60 und 61
Copyright 2023 © Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
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