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SENNA MACRANTHERA

MANDUIRANA

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MANDUIRANA  –  SENNA MACRANTHERA (DC. EX COLLAD.) H.S.IRWIN & BARNEBY

 

| PAISAGISMO |
A manduirana é uma belíssima árvore ou arbusto, semidecídua ou decídua durante o inverno, heliófita, atingindo 5 a 7 m de altura com copa baixa e globosa, apresentando tronco cilíndrico de 20 a 30 cm de diâmetro, revestido por casca acinzentada com ritidoma pouco estriado.
A árvore pode ser cultivada por sua magnífica floração outonal, muito vistosa, em cachos ou bolas, de coloração amarelo-ouro.
Por seu porte médio pode ser aproveitada em ruas estreitas, sob redes elétricas.
Deve-se tomar cuidado com o seu posicionamento, pois os seus galhos quebram fácil com ventos fortes.
Possui crescimento rápido.

| REQUERIMENTOS |
Pode ser plantada a pleno sol ou na meia-sombra (bosques com árvores grandes bem espaçadas).
Tolera quase todos os solos, mas se desenvolve com todo esplendor em solos férteis ricos em matéria orgânica.

| MANUTENÇÃO |
Requer moderada manutenção.
Basta adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente à área da copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas à base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.
Somente a retirada das folhas caídas dá um pouco de trabalho.

| FRUTOS E SEMENTES |
O fruto é uma vagem cilíndrica esverdeada, deiscente (que se abre numa lateral), medindo 15 a 35 cm de comprimento por 1 a 1,6 cm de diâmetro, com arilo esverdeados nas cavidades internas e cada uma com uma semente pequena achatada.
As sementes são arredondadas, duras, brilhantes e com coloração marrom-clara, com 0,5 cm.

| COMESTIBILIDADE |
Os frutos são comestíveis, devem ser colhidos para consumo ainda verdes quando estiverem bem macios e com a polpa bem liquida.
Basta dar uma leve pressionada e a casca se rompe deixando sair uma polpa sucosa, verde, de sabor que lembra uma limonada bem doce.

| OCORRÊNCIA NATURAL |
Ocorre naturalmente em uma ampla variedade de habitats, desde florestas de áreas úmidas até semiáridas em diferentes faixas de altitude.
Espécie muito frequente em formações secundárias de regiões de altitude e rara no interior da floresta primária densa.
Ocorre na Caatinga, Cerrado (cerradão, floresta ciliar), Mata Atlântica (floresta estacional, floresta ombrófila).
Pode ser plantada numa altitude de 200 a 800m.
Tolera geadas até -3°C.

| RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
A manduirana não deve faltar em projetos de restauração ecológica, pois é uma excelente produtora de biomassa devido ao seu crescimento rápido, a florada abundante e por ser decídua ou semi-decídua, fornecendo grandes quantias de flores, folhas e “galhos”.
Além disso, é uma espécie que faz aliança com microrganismos produtores de nitrogênio, contribuindo para a regeneração do solo.
É classificada como pioneira.
A espécie não foi avaliada quanto ao seu status de conservação (NE).

| CONSERVAÇÃO |
As flores produzidas durante o outono fornecem alimento para insetos e aves durante o inverno.
Os frutos amadurecem no inverno e servem como alimento para as aves.

| POLINIZAÇÃO |
Insetos: mamangavas (Xylocopa frontalis) e abelhas arapuá (Trigona spinipes)

| DISPERSÃO |
Autocórica, Barocórica, Zoocórica

| UTILIDADE I |
Possui uso medicinal.

| MADEIRA |
Madeira leve, macia e de baixa durabilidade.
A madeira é empregada em construções rústicas, em caráter provisório, e em confecção de caixotes, brinquedos e esculturas.

| NOMES COMUNS|
A espécie possui os seguintes nomes comuns: manduí, canudo-de-pito-arbóreo, fava-do-mato, fedegoso-do-mato, mamangá, manduirana, pau-fava e tararaçu.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ÁRVORE, ARBUSTO ( > 1,5m )

ALTURA

5 – 7 m

SOLO

FÉRTIL, RICO EM MATÉRIA ORGÂNICA

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL

JAN, FEV, MAR, ABR, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUL

JUL, AGO

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE

JAN, FEV, MAR, ABR, MAI

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE

JUL

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE

0 – 500, 500 – 1000

TOLERÂNCIA AO VENTO

BAIXA TOLERÂNCIA AO VENTO

TOLERÂNCIA À GEADA

TOLERÂNCIA À GEADAS ATÉ -3°C

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

NÃO TOLERA INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO CONSTANTE

NÃO TOLERA INUNDAÇÃO CONSTANTE

TOLERÂNCIA ÀS CONDIÇÕES COSTEIRAS

TOLERA CONDIÇÕES COSTEIRAS

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA

MATA ATLÂNTICA, CERRADO, CAATINGA

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, CE, AL, MA, PB, PE, PI, SE, RN, MS, MT, GO, DF, TO

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA - SÃO PAULO

CENTRO, SUDESTE, SUDOESTE

TIPO DE VEGETAÇÃO

CAMPO RUPESTRE, CERRADO, CAATINGA, FLORESTA CILIAR, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, RESTINGA, SOB AFLORAMENTOS ROCHOSOS, CARRASCO

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO

NÃO AVALIADA (NE)

CLASSE SUCESSIONAL

PIONEIRA

ESTRATO

ARBÓREO BAIXO ( 3 – 6 m ), ARBÓREO MÉDIO ( 6 – 15 m )

DISPERSÃO

ZOOCÓRICA, AUTOCÓRICA, BAROCÓRICA

DISPERSORES - GRUPOS

AVIFAUNA

POLINIZADORES

INSETOS, ABELHAS, MAMANGAVAS

ESPÉCIE DIÓICA

MONÓICA, NÃO DIÓICA

FAMÍLIA BOTÂNICA

FABACEAE

DENSIDADE DA MADEIRA

LEVE ( < 0,6 g/cm³ )

DAP

ATÉ 30 cm

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
ESPÉCIE-CHAVE PARA A FAUNA

FORNECE ALIMENTO, FRUTO GRANDE ( > 12 mm ), FORNECE ALIMENTO NA ESTAÇÃO SECA, FRUTIFICA JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

IMPORTANTE PARA POLINIZADORES

INSETOS, ABELHAS

ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA

ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA

ADEQUADA PARA CLAREIRAS

ADEQUADA PARA CLAREIRAS

REGENERAÇÃO DE SOLO
PROVEDORA DE BIOMASSA

DECÍDUA, FLORAÇÃO ABUNDANTE

FIXADORA DE NITROGÊNIO

FIXADORA DE NITROGÊNIO

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA A FAUNA

FORNECEDORA DE ALIMENTO

ALIMENTO PARA A FAUNA

FRUTOS, PÓLEN

FRUTO GRANDE > 12mm

FRUTO GRANDE, até 350 mm

FRUTO SUCULENTO

FRUTO NÃO-SUCULENTO

FLORESCE NA ESTAÇÃO SECA

FLORESCE NA ESTAÇÃO SECA

FRUTIFICA NA ESTAÇÃO SECA

FRUTIFICA NA ESTAÇÃO SECA

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FLORESCE TODOS OS ANOS

FLORESCE TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICAÇÃO APÓS

3 – 4 ANOS

FRUTIFICAÇÃO JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

FRUTIFICA JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
AVIFAUNA

DE IMPORTÂNCIA PARA A AVIFAUNA, FRUTO, ALIMENTO

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL

TODA PLANTA, FLOR, FOLHAGEM, FRUTO

VISUAL

VISUAL VERTICAL

MANUTENÇÃO

MODERADA

FLOR - COR

AMARELO

FLOR - ATRIBUTOS

FORMANDO BOLAS, FLOR MÉDIA ( 2-6 cm ), FORMATO CACHO

FOLHAGEM - ATRIBUTOS

FOLHAS COMPOSTAS

FOLHAGEM - COR

VERDE

FRUTO - COR

VERDE

FRUTO – ATRIBUTOS

FRUTO GIGANTE ( > 50 mm ), FRUTO COM POLPA, VAGEM

TRONCO - COR

CINZA CLARO

TRONCO - ATRIBUTOS

NÃO-LISO

QUALIDADES

ORNAMENTAL

ESTILO DE JARDIM

JARDIM FLORESTA, JARDIM PRÓ-FAUNA, JARDIM PRÓ-POLINIZADOR, JARDIM-FLOR, NATURALISTA, TROPICAL

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
TETO - ÁRVORE

TETO – ÁRVORE

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE

FLORES

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES

FLORES

PAISAGISMO URBANO

ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

PAISAGISMO PRÓ-FAUNA-URBANA

FLORES

SOMBREAMENTO DE RUAS

ADEQUADA PARA SOMBREAMENTO DE RUAS

SOMBREAMENTO DE ESTACIONAMENTOS

ADEQUADA PARA SOMBREAMENTO DE ESTACIONAMENTOS

SOMBREAMENTO DE CALÇADA

ADEQUADA PARA SOMBREAMENTO DE CALÇADA

PLANTIO SOB FIAÇÃO ELÉTRICA

ADEQUADA PARA PLANTIO SOB FIAÇÃO ELÉTRICA

DIFICULDADES
GALHOS CAEM FÁCIL COM O VENTO

GALHOS CAEM FÁCIL COM O VENTO

TÓXICA

PLANTA NÃO TÓXICA

USO COMMERCIAL
USO MADEIREIRO

PRODUÇÃO DE BRINQUEDOS, PRODUÇÃO DE CAIXAS OU EMBALAGENS

PLANTA MEDICINAL

PLANTA MEDICINAL

REGENERAÇÃO DO SOLO

FIXADORA DE NITROGÊNIO

DISPONIBILIDADE DE MUDAS E SEMENTES
MUDA DISPONÍVEL

MUDA DISPONÍVEL

SEMENTE DISPONÍVEL

SEMENTE DISPONÍVEL

PRODUTORES DE MUDAS
SP - INSTITUTO REFLORESTA

São Paulo | Tel (11) 2574-1626 | contato@refloresta.org.br | www.refloresta.org.br

SP - SÍTIO DA MATA

Tietê | Tel (15) 3285-1651 | faleconosco@sitiodamata.com.br | www.sitiodamata.com.br

PR - FLORA LONDRINA

Londrina | Tel (43) 3336-2414 | sac@floralondrina.com.br | www.floralondrina.com.br

FORNECEDORES DE SEMENTES
SP - SÍTIO DA MATA

Tietê (SP) | Tel.(15) 3285-1651 | faleconosco@sitiodamata.com.br | www.sitiodamata.com.br

Gärtnerei

PARANÁ - FLORA LONDRINA

FLORA LONDRINA

Tel. (43) 3336-2414    sac@floralondrina.com.br    www.floralondrina.com.br    Estrada do Limoeiro, km 9    Fazenda Nata    Limoeiro    Londrina/PR

SÃO PAULO - INSTITUTO REFLORESTA

INSTITUTO REFLORESTA

Tel: (11) 2574-1626     contato@refloresta.org.br    www.refloresta.org.br     R. Cerro Corá,  550 - 2º andar/sala 18     Vila Romana     São Paulo (SP)    CEP 05061-100

SÃO PAULO - SÍTIO DA MATA

SÍTIO DA MATA

Tel. (15) 3285-1651 | (15) 3282-6759    faleconosco@sitiodamata.com.br    www.sitiodamata.com.br    R. Ten. Gelás, 939    Centro -Tietê    SP   18530-000

OCORRÊNCIA


 

 

 

 


 

 

| BIOMA |
Mata Atlântica – Cerrado – Caatinga

| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Carrasco – Campo Rupestre – Cerrado – Caatinga – Floresta Ciliar – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Estacional Decidual – Floresta Ombrófila – Floresta Ombrófila Mista – Restinga – Vegetação sob Afloramentos Rochosos

 

| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |

– SUL –
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná

– SUDESTE –
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais – Espírito Santo

– NORDESTE –
Bahia – Alagoas – Ceará – Maranhão – Paraíba – Pernambuco – Piauí – Rio Grande do Norte – Sergipe

– CENTRO-OESTE –
Mato Grosso  – Mato Grosso do Sul  – Goiás – Distrito Federal

– NORTE –
Tocantins

 

 


 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

 

 

FENOLOGIA


 

 

| SUL |
FLORAÇÃO  |  dezembro – abril
FRUTIFICAÇÃO  |   julho – agosto

 

| SUDESTE |
FLORAÇÃO  |   janeiro – maio
FRUTIFICAÇÃO  |  julho

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

COMO PLANTAR E CUIDAR


 

 

| INTRODUÇÃO |

Plantar e cuidar de plantas é uma arte.
Se quisermos ter jardins ou ecosistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem.
A arte consiste em plantar cada espécie no local adequado, o qual ofereçe as condições edafo-climáticas que permitem um bom desenvolvimento da planta.
É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente.
Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.
Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida para as plantas já desde o início.

 


 

| ABRIR O BERÇO |

Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados.
A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 


 

| PREPARO DA TERRA |

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) +  AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 


 

| O PLANTIO |

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor.
A lama líquida irá auxilliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar resequem as raízes, enfraquecendo a planta.
Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento.
A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida.
Tome cuidado para não afundar o colo da  planta.
Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar.
Não use os pés, pois pressão demais pode danificr as raizes!
Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

 


 

| IMPLEMETAÇÃO DE MEDIDAS ANTI-EROSIVAS E SISTEMAS DE DRENAGEM |

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.
Tente criar um círculo de 1m de diâmetro.
Compacte com as mãos.
Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente.
Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.  Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 


 

| REGA |

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ).
Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água.
Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microorganismos do solo.
Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

 


 

| RECOBRIMENTO DO SOLO |

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, resecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microorganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo.
A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda.
Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.
Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes.
Podem ser utilizados capins (são excellentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores.
Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superior da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira.
Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas.
Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretendeo coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração.
Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo.
Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio.
Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio.

Não recomendamos outras técnicas, pois todas elas são pejuidiciais para as plantas.
Pedras, vidros e argila expandida aqueçem muito no sol, e o calor emitido pode “queimar” a planta.
E materiais como casca de pinus emitem substâncias oleosas ou tóxicas nocivas que enfraqueçem as plantas.

 


 

| E O MAIS IMPORTANTE |

Faça tudo isto com amor, carinho e alegria.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PRODUÇÃO DE MUDAS


 

 

| PRODUÇÃO |
utilize frutos maduros recém-colhidos
tente colher as sementes assim que as vagens forem se abrindo naturalmente
utilize recipientes individuais ou sementeira na meia-sombra
utilize substrato organo-arenoso (mistura de terra fértil com areia na proporção 80:20)

| FACILITAÇÃO DE GERMINAÇÃO |
coloque as sementes num recipiente com água muito quentej (jamais fervente! ) e em seguida deixe-las repousando na água por 24 horas para que possam absorver um máximo de água
coloque as sementes que incharam após 24 horas na sementeira ou nos recipientes individuaiis, cobrindo-los com uma fina camada de terra
faça um pequeno corte nas sementes que não incharam e repita o procedimento com a água quente

| TAXA DE GERMINAÇÃO |
moderada

| TEMPO DE GERMINAÇÃO |
10 a 40 dias com facilitação

| VELOCIDADE DE CRESCIMENTO |
rápida
40cm após 6 a 7 meses

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS


 

 

| IMAGENS |
www.shutterstock.com
shutterstock_1386743177 –  Gilberto Mesquita

| IMAGENS DOS ANIMAIS |
vide perfil da espécie animal

 

| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |
vide menu biblio

 

 


 

 

 

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DOE AGORA
CONTATO

Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
Pregizerstr.11
72127 Kusterdingen
Alemanha

Tel.: +49 163 718 9636
Email: atlanticrainforestrescue@posteo.de
Site: www.atlantic-rainforest-rescue.org

DOAÇÕES
Atlantic Rainforest Rescue Alliance
IBAN DE77 8306 5408 0004 1458 95
BIC GENODEF1SLR
Banco: Deutsche Skatbank

 
Freistellungsbescheid nach § 60a Abs. 1 AO über die gesonderte Feststellung der Einhaltung der satzungsmäßigen Voraussetzungen nach den §§ 51, 59, 60 und 61
Copyright 2023 © Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
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