Skip to content
Rewild Brazil – The Brazilian PlantfinderRewild Brazil – The Brazilian Plantfinder
Rewild Brazil – The Brazilian PlantfinderRewild Brazil – The Brazilian Plantfinder
  • Home
  • Plantfinder
  • Fauna
  • BLOGS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • VÍDEOS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • Inspiração
  • Edu ambiental
    • MATERIAL DIDÁTICO
    • JOGOS
    • APRENDENDO A ENXERGAR
  • MUDAS
  • Eventos
  • Apoio
  • BIBLIO
    • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    • LITERATURA
  • Contato
Unkategorisiert

SOLANUM LYCOCARPUM

LOBEIRA

Planfinder Filter

Select the fitting products with the help of our global filter.

INFORMAÇÕES BÁSICAS
INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ADAPTABILIDADE
OCORRÊNCIA NATURAL
INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
REGENERAÇÃO DE SOLO
CONSERVAÇÃO DA FAUNA
ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
PAISAGISMO - VISUAL
PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
PLANTAS AQUÁTICAS E PALUDOSAS
USO COMMERCIAL
DIFICULDADES
PRODUTORES DE MUDAS DA ESPÉCIE - POR ESTADO
PRODUTORES DE MUDAS DA ESPÉCIE
FORNECEDORES DE SEMENTES
  • PERFIL
  • PROPRIEDADES
  • VIVEIROS
  • OCORRÊNCIA
  • FENOLOGIA
  • COMO PLANTAR
  • PRODUÇÃO DE MUDAS
  • REFERÊNCIAS

 

LOBEIRA  –  SOLANUM LYCOCARPUM A.ST.HIL.



 

|  PAISAGISMO |
A lobeira é um arbusto ou uma árvore decídua de 2 a 5 metros de altura.
É uma planta de folhas verde-prateadas e um porte tortuoso ornamental.
Possui potencial para ser utilizada no paisagismo, sendo uma planta que necessita de pouca manutenção.
Os galhos possuem espinhos.
É uma planta de crescimento muito rápido, que tende a formar maciços.

|  FRUTOS E SEMENTES |
Os frutos medem até 15cm de tamanho.

|  COMESTIBILIDADE |
Os saborosos frutos são comestíveis e muito apreciados in natura ou em forma de sucos, geléias e doces.
No entanto o consumo excessivo pode causar problemas intestinais.

|  OCORRÊNCIA NATURAL |
A espécie ocorre naturalmente no cerrado, em campos, áreas degradada e beiras de estradas, sendo muito tolerante a condições ambientais adversas.
Ocorre em altitudes até 1.100 m.
Tolera secas e fogo.
Possui tolerância baixa à geadas até – 3°C.

|  REQUERIMENTOS |
A lobeira necessita de um plantio a pleno sol.
Tolera todos os solos bem drenados, inclusive solos pobres e ácidos, arenosos ou argilosos.
Se desenvolve melhor a pleno sol em solos arenosos férteis bem drenados.
Trata-se de uma planta muito resilente a condições ambientais adversas e a qual necessita de poucos cuidados.

|  MANUTENÇÃO |
Requer pouca manutenção.
Necessita de adubagem com material orgânico duas vezes por ano.
Distribua 2 cm de material orgânico no solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.

|  RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
A lobeira não deve faltar em projetos de restauração ecológica.
Trata-se de uma espécie importante para o suprimento da fauna.
Seus frutos servem de alimento para mamíferos, especialmente aqueles de grande porte, e suas flores oferecem néctar para polinizadores.
Floresce e frutifica em praticamente todos os meses do ano.
O fruto grande suculento representa uma importante fonte de água para os animais, inclusive na estação seca.
É classificada como pioneira.
Seu status de conservação ainda não foi avaliado (NE).

|  CONSERVAÇÃO |
Suas flores são muito procuradas por abelhas.
Os frutos ofereçem alimento para mamíferos de médio e grande porte, como os lobinhos-do-mato (Cerdocyon thous) e lobos-guarás (Chrysocyon brachyurus).
Trata-se de uma espécie-chave para o suprimento dos lobos-guarás, compondo 50% da dieta alimentar deles.

 



–  ANIMAIS QUE SE ALIMENTAM DOS FRUTOS-DE-LOBEIRA  –
LOBINHOS-DO-MATO | LOBOS-GUARÁ


 

|  POLINIZAÇÃO |

Abelhas.

|  DISPERSÃO |
Zoocórica.

|  DISPERSORES |
Lobinhos-do-mato (Cerdocyon thous) e lobos-guarás (Chrysocyon brachyurus).

|  UTILIDADE I |
Trata-se de uma planta medicinal.

|  UTILIDADE II |
A espécie é apícola.

|  MADEIRA |
Sua madeira leve é pouco durável e utilizada para produção de embalagens, além de ser utilizada como lenha ou a produção de carvão.

 

 

 

 

 

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ARBUSTO/ÁRVORE

ALTURA

3 – 5 m

SOLO

POBRE, ARENOSO, ARGILOSO, PEDREGOSO

UMIDADE DO SOLO

SECO, ÚMIDO BEM DRENADO

LUMINOSIDADE

SOL

LUMINOSIDADE PLANTA JOVEM

SOL

BEST

SOL, SOLO POBRE, BEM DRENADO

REQUERIMENTO DE ÁGUA

BAIXO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO

3 x 3 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO

RÁPIDA

PERSISTÊNCIA FOLIAR

PERENIFÓLIA

TAMANHO DA SEMENTE

30 a 50mm

TAMANHO DO FRUTO

FRUTO GRANDE >12 mm, 120 – 150 mm

CICLO DE VIDA

PERENE

COMESTIBILIDADE

FRUTO

ÁREA DE UTILIZAÇÃO

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL

QUALIDADES

ALIMENTÍCIA, APÍCOLA, MEDICINAL

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL

O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUL

O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE

O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE

O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO NORDESTE

O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO NORDESTE

O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE

0 – 500, 500 – 1000

TOLERÂNCIA À SECA

TOLERA SECA

TOLERÂNCIA À GEADA

TOLERÂNCIA BAIXA À GEADAS ATÉ -3°C

TOLERÂNCIA A TERRENOS ÍNGREMES

TOLERA TERRENOS ÍNGREMES

TOLERÂNCIA AO FOGO

POSSUI A CAPACIDADE DE REBROTAR APÓS FOGO

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA

MATA ATLÂNTICA, CERRADO

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

PR, SP, RJ, ES, MG, BA, MS, MT, GO, DF

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA - SÃO PAULO

CENTRO, NORDESTE, SUDOESTE

TIPO DE VEGETAÇÃO

CERRADO

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO

NÃO AVALIADA (NE)

CLASSE SUCESSIONAL

PIONEIRA

ESTRATO

ARBÓREO BAIXO ( 3 – 6 m )

DISPERSÃO

ZOOCÓRICA

DISPERSORES - GRUPOS

ONÍVOROS GRANDES, AVIFAUNA

DISPERSORES - ESPÉCIE ANIMAL

CERDOCYON THOUS, CHRYSOCYON BRACHYURUS

POLINIZADORES

ABELHAS

FAMÍLIA BOTÂNICA

SOLANACEAE

DENSIDADE DA MADEIRA

LEVE ( < 0,6 g/cm³ )

DAP

ATÉ 30 cm

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
ESPÉCIE-CHAVE PARA A FAUNA

FORNECE ALIMENTO, FORNECE SUPERFOOD, FRUTO GRANDE ( > 12 mm ), FORNECE ALIMENTO O ANO TODO, FORNECE ALIMENTO NA ESTAÇÃO SECA, FRUTIFICA JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

IMPORTANTE PARA POLINIZADORES

INSETOS, ABELHAS

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE

ADEQUADA PARA CORREDORES

ADEQUADA PARA CORREDORES

ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA

ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA

ADEQUADA PARA CLAREIRAS

ADEQUADA PARA CLAREIRAS

DENSIDADE DE SOMBRA

BAIXA

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA A FAUNA

FORNECEDORA DE ALIMENTO, FORNECEDORA DE ÁGUA

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES

AVES, ONÍVOROS

ALIMENTO PARA A FAUNA

FLORES, FRUTOS, NÉCTAR

ÁGUA PARA A FAUNA

FRUTO SUCULENTO

SUPERFOOD ANIMAL

FRUTO GRANDE SUCULENTO > 30mm

FRUTO GRANDE > 12mm

FRUTO GRANDE, até 150 mm

FRUTO SUCULENTO

FRUTO SUCULENTO

FLORESCE NA ESTAÇÃO SECA

FLORESCE NA ESTAÇÃO SECA

FRUTIFICA NA ESTAÇÃO SECA

FRUTIFICA NA ESTAÇÃO SECA

FLORESCE E FRUTIFICA O ANO TODO

FLORESCE E FRUTIFICA O ANO TODO

FLORESCE E FRUTIFICA VÁRIAS VEZES AO ANO

FLORESCE E FRUTIFICA VÁRIAS VEZES AO ANO

FLORESCE TODOS OS ANOS

FLORESCE TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICAÇÃO APÓS

3 – 4 ANOS

FRUTIFICAÇÃO JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

FRUTIFICA JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
ONÍVOROS GRANDES

DE IMPORTÂNCIA PARA ONÍVOROS GRANDES, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

CERDOCYON THOUS

DE IMPORTÂNCIA PARA CERDOCYON THOUS, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

CHRYSOCYON BRACHYURUS

DE IMPORTÂNCIA PARA CHRYSOCYON BRACHYURUS, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL

TODA PLANTA, FLOR, FOLHAGEM, FRUTO, TRONCO

MANUTENÇÃO

BAIXA

FLOR - COR

ROXO

FLOR - ATRIBUTOS

FLOR MÉDIA ( 2-6 cm )

FOLHAGEM - ATRIBUTOS

FOLHAS LARGAS

FOLHAGEM - COR

VERDE ACINZENTADO

FRUTO - COR

VERDE

FRUTO – ATRIBUTOS

FRUTO GRANDE ( > 12 mm ), FRUTO GIGANTE ( > 50 mm ), FRUTO SUCULENTO

TRONCO - COR

MARROM

QUALIDADES

ORNAMENTAL

ESTILO DE JARDIM

JARDIM PRÓ-FAUNA, JARDIM PRÓ-POLINIZADOR, JARDIM-POMAR

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
FORMA MACIÇOS

FORMA MACIÇOS

ACEITA PLANTIO EM VASO

ACEITA PLANTIO EM VASO

ACEITA PODA

ACEITA PODA

JARDIM DE PLANTAS MEDICINAIS

PLANTA MEDICINAL

POMAR

PLANTA PARA POMAR

PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE

FLORES, FRUTOS

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES

FLORES

PLANTIO SOB FIAÇÃO ELÉTRICA

ADEQUADA PARA PLANTIO SOB FIAÇÃO ELÉTRICA

DIFICULDADES
INVASIVA

INVASIVA

ESPINHOS

PLANTA COM ESPINHOS

USO COMMERCIAL
USO MADEIREIRO

LENHA OU CARVÃO, PRODUÇÃO DE CAIXAS OU EMBALAGENS

PLANTA MEDICINAL

PLANTA MEDICINAL

REGENERAÇÃO DO SOLO

DESCOMPACTADORA NA PROFUNDIDADE, MELHORAMENTO DE ABSORÇÃO DE ÁGUA NA PROFUNDIDADE

DISPONIBILIDADE DE MUDAS E SEMENTES
MUDA DISPONÍVEL

MUDA DISPONÍVEL

PRODUTORES DE MUDAS
SP - INSTITUTO REFLORESTA

São Paulo | Tel (11) 2574-1626 | contato@refloresta.org.br | www.refloresta.org.br

PR - FLORA LONDRINA

Londrina | Tel (43) 3336-2414 | sac@floralondrina.com.br | www.floralondrina.com.br

More
CAPACIDADE DE SEQUESTRO DE CARBONO

BAIXA (< 0,75 g/cm³ )

ESPÉCIE AMEAÇADA

NÃO AVALIADA ( NE )

Gärtnerei

PARANÁ - FLORA LONDRINA

FLORA LONDRINA

Tel. (43) 3336-2414    sac@floralondrina.com.br    www.floralondrina.com.br    Estrada do Limoeiro, km 9    Fazenda Nata    Limoeiro    Londrina/PR

SÃO PAULO - INSTITUTO REFLORESTA

INSTITUTO REFLORESTA

Tel: (11) 2574-1626     contato@refloresta.org.br    www.refloresta.org.br     R. Cerro Corá,  550 - 2º andar/sala 18     Vila Romana     São Paulo (SP)    CEP 05061-100

OCORRÊNCIA


 

 

 


 

 

| BIOMA |
Mata Atlântica

| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Cerrado

| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |

– SUL –
Paraná

– SUDESTE –
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais – Espírito Santo

– NORDESTE –
Bahia

– CENTRO-OESTE –
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal

 


 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

 

 

FENOLOGIA


 

 

FLORESCE E FRUTIFICA VÁRIAS VEZES AO ANO COM AS SEGUINTES ÊNFASES:

 

| SUL |
FLORAÇÃO  |  março – dezembro
FRUTIFICAÇÃO  |  janeiro – abril

| SUDESTE |
FLORAÇÃO
FRUTIFICAÇÃO  |   maio – agosto

 

 


 

 

 

COMO PLANTAR

 


 

 

| INTRODUÇÃO |

Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecosistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.

 


 

|  ABRIR O BERÇO |

Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 


 

| PREPARO DA TERRA |

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a mesma quantidade de areia.

MIX 1: TERRA 1 (1/3) + MO (1/3) +  AREIA (1/3)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a mesma quantidade de areia.

MIX 2: TERRA 2 (1/3) + MO (1/3) + AREIA (1/3)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 


 

| O PLANTIO |

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxilliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar resequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da  planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificr as raizes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

 


 

| IMPLEMETAÇÃO DE MEDIDAS ANTI-EROSIVAS E SISTEMAS DE DRENAGEM |

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.  Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.  Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 


 

| REGA |

Regue a muda com bastante água (no mínimo 5 litros ). Regue devagar, jogando a água no pé da planta, deixando tempo para o solo absorver a água. Evite jogar água nas folhas, pois isto irá favorecer a infestação com fungos ou doenças. A única exceção são plantas em formato de roseta (como bromélias por exemplo) ou palmeiras, cuja anatomia favorece a captação direta da água de chuva. É o caso de plantas cuja anatomia foliar leva a água de chuva para o centro da planta.
Plantas possuem pequenos poros nas folhas pelas quais elas são capazes de absorver água. Estes poros se fecham durante o dia na fase de grande calor e irradiação solar, para evitar perdas de água por evaporação. Jogar água nas folhas deve ser considerado somente uma medida emergencial para plantas que estão definhando por falta de água. Neste caso pode-se jogar a água nas folhas, preferencialmente de manhã ou de noite. Isto é necessário em caso de plantas de grande porte (árvores), nas quais a planta leveará muito tempo para bombar a água para as folhas lá no alto.

Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microorganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes! Tente captar a água de chuva ou use água de poços ou rios salubres. Caso você utilize algum tipo de reservatório, será importante que este possua uma tampa que evite a entrada de mosquitos ou outros agentes problemáticos. Não coloque cloro! Isto inviabilizará o uso desta água para a irrigação.

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) no solo. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

 


 

| RECOBRIMENTO DO SOLO |

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, resecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microorganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.  Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excellentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores. Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superioi da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira. Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas. Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretendeo coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio. A forração pode ser implementada através de semeadura ou plantio de mudas.

 


 

| E O MAIS IMPORTANTE |

Faça tudo isto com amor, carinho e alegria.

 

 

 

 

 

PRODUÇÃO DE MUDAS

 


 

 

| PRODUÇÃO |
utilizar frutos maduros recém-colhidos
recipiente individual ou sementeira no sol
extrato para a germinação: mistura de terra fértil e areia com boa capacidade de drenagem
recobrir as sementes somente levemente com o extrato

| TAXA DE GERMINAÇÃO |
alta

| TEMPO DE GERMINAÇÃO |
20 a 30 dias

| VELOCIDADE DE CRESCIMENTO |
rápida

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS


 

 

| IMAGENS I-V |
Mauricio Mercadante
Uso das imagens liberado sem restrições para uso pessoal, produtores de mudas, coletores de sementes, restauradores, paisagistas e profissionais da área da jardinagem, projetos de educação ambiental, projetos ambientais e produtores de alimentos de espécies nativas brasileiras.
Para outro uso entre em contato com cerradoflores@gmail.

| IMAGEM VI |
shutterstock.com
shutterstock_1205513212 – Pablo Rodriguez Merkel

| IMAGENS DOS ANIMAIS |
vide perfil da espécie animal

 

 

| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |
vide menu biblio

 

 


 

 

 

  • Contato
  • Impressum
  • Datenschutz
DOE AGORA
CONTATO

Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
Pregizerstr.11
72127 Kusterdingen
Alemanha

Tel.: +49 163 718 9636
Email: atlanticrainforestrescue@posteo.de
Site: www.atlantic-rainforest-rescue.org

DOAÇÕES
Atlantic Rainforest Rescue Alliance
IBAN DE77 8306 5408 0004 1458 95
BIC GENODEF1SLR
Banco: Deutsche Skatbank

 
Freistellungsbescheid nach § 60a Abs. 1 AO über die gesonderte Feststellung der Einhaltung der satzungsmäßigen Voraussetzungen nach den §§ 51, 59, 60 und 61
Copyright 2023 © Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
  • Home
  • Plantfinder
  • Fauna
  • BLOGS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • VÍDEOS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • Inspiração
  • Edu ambiental
    • MATERIAL DIDÁTICO
    • JOGOS
    • APRENDENDO A ENXERGAR
  • MUDAS
  • Eventos
  • Apoio
  • BIBLIO
    • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    • LITERATURA
  • Contato

Anmelden

Passwort vergessen?