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STACHYTARPHETA CAYENNENSIS

GERVÃO

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GERVÃO  –  STACHYTARPHETA CAYENNENSIS (RICH.) VAHL



 

|  PAISAGISMO |
O gervão é uma herbácea ou subarbusto perenifolio de 40 a 80 cm de altura,
Sob condições favoráveis pode alcançar 1,5 m de altura.
Trata-se de uma herbácea muito ornamental, de belas e delicadas inflorescências azul-aroxeadas em forma de espiga, cujas flores vão abrindo sucessivamente.
As flores atraem abelhas, borboletas e beija-flores.
Por esta razão vem sendo amplamente utilizada nos borboletários no mundo todo e em projetos paisagísticos e jardins.
Seu caule e ramos podem se tornar aroxeados e parcialmente lenhosos.
Apesar de ser utilizada como ornamental, seu plantio se deve principalmente pelas suas amplas e comprovadas propriedades medicinais.
Possui grande resiliência a condições ambientais adversas, sendo muitas vezes encontrada em terrenos baldios, beiras de estradas e pastagens.

|  FRUTOS E SEMENTES |
Suas pequenas sementes medem 4 – 6 mm de comprimento.

|  COMESTIBILIDADE |
Suas delicadas flores são comestíveis e possuem um suave sabor adocicado.
São uma excelente opção para decorar pratos, sendo utilizadas em saladas e como acompanhamento de carnes.

|  REQUERIMENTOS |
O gervão prefere solos férteis, arenosos e bem drenados e um posicionamento a pleno sol.
Tolera o plantio na meia-sombra.
É uma planta pouco exigente, de fácil cultivo.

|  MANUTENÇÃO |
É uma planta de fácil cultivo, que requer baixa manutenção.
É recomendável adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Distribua 2 cm de material orgânico no solo na área correspondente á copa.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.

|  OCORRÊNCIA NATURAL |
Trata-se de uma planta altamente adaptável.
Ocorre naturalmente em terrenos baldios, na beira de estradas, florestas, cerrado e pastagens.
Pode ser encontrada em todos os biomas quase no Brasil todo, desde o nível do mar até 1.500 m de altitude.
Não tolera geadas.

|  RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
O gervão deve ser considerado uma espécie-chave para projetos de restauração ecológica, sendo uma ótima opção para o recobrimento do solo no começo dos plantios.
Suas flores oferecem valioso alimento para polinizadores.
Floresce e frutifica praticamente o ano todo, contanto que haja umidade suficiente no solo, sendo indispensáveis par um suprimento contínuo de polinizadores.
Devem ser consideradas boas produtoras de biomassa e representam uma opção interessante para misturas de adubagem verde.
Possui raíz pivotante, a qual facilita uma penetração profunda da água no solo.
É considerada uma espécie invasiva em alguns paízes.
Trata-se de uma espécie pioneira.
Seu status de conservação ainda não foi avaliado (NE).

|  CONSERVAÇÃO |
Suas flores oferecem néctar para abelhas, borboletas e beija-flores.

|  POLINIZAÇÃO |
Abelhas, borboletas e beija-flores.

|  UTILIDADE I |
Trata-se de uma planta medicinal com múltiplos usos medicinais e atividades farmacêuticas comprovadas.
Não deve faltar em jardins medicinais.

|  UTILIDADE II |
A espécie é apícola.

 

 

 

 

 

 

 

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

SUBARBUSTO ( < 1,5 m ), HERBÁCEA

ALTURA

0,5 – 1,0 m

SOLO

FÉRTIL, ARENOSO

UMIDADE DO SOLO

ÚMIDO BEM DRENADO

LUMINOSIDADE

SOL, MEIA-SOMBRA

BEST

SOL, SOLO FÉRTIL, BEM DRENADO, ARENOSO

REQUERIMENTO DE ÁGUA

MODERADO

PERSISTÊNCIA FOLIAR

PERENIFÓLIA

TAMANHO DA SEMENTE

5 – 12 mm

CICLO DE VIDA

PERENE

ÁREA DE UTILIZAÇÃO

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL, EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIDADES

ORNAMENTAL, APÍCOLA, MEDICINAL

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL

O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUL

O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE

O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE

O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO NORDESTE

O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO NORDESTE

O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE

0 – 500, 500 – 1000, 1000 – 1500, < 1500

TOLERÂNCIA À GEADA

NÃO TOLERA GEADAS

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA

MATA ATLÂNTICA, CERRADO, AMAZÔNIA, CAATINGA, PAMPA, PANTANAL

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, CE, AL, MA, PB, PE, PI, SE, RN, MS, MT, GO, DF, AM, RO, TO, PA, AC, AP

TIPO DE VEGETAÇÃO

CAMPO RUPESTRE, CERRADO, CAATINGA, FLORESTA CILIAR, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA, CAMPO DE ALTITUDE, RESTINGA, SOB AFLORAMENTOS ROCHOSOS, CARRASCO, FLORESTA DE TERRA FIRME

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO

NÃO AVALIADA (NE)

CLASSE SUCESSIONAL

PIONEIRA

ESTRATO

HERBÁCEO ALTO ( 0,5 – 0,7 m )

POLINIZADORES

AVES, BEIJA-FLORES, ABELHAS, BORBOLETAS

FAMÍLIA BOTÂNICA

VERBENACEAE

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
ESPÉCIE-CHAVE PARA A FAUNA

FORNECE ALIMENTO

IMPORTANTE PARA POLINIZADORES

BEIJA-FLORES, BORBOLETAS

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE

ADEQUADA PARA CORREDORES

ADEQUADA PARA CORREDORES

ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA

ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA

ADEQUADA PARA CLAREIRAS

ADEQUADA PARA CLAREIRAS

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA A FAUNA

FORNECEDORA DE ALIMENTO

ALIMENTO PARA A FAUNA

FLORES, NÉCTAR

FLORESCE NA ESTAÇÃO SECA

FLORESCE NA ESTAÇÃO SECA

FLORESCE E FRUTIFICA O ANO TODO

FLORESCE E FRUTIFICA O ANO TODO

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FLORESCE TODOS OS ANOS

FLORESCE TODOS OS ANOS

FRUTIFICAÇÃO JÁ NOS 2 PRIMEIROS ANOS

FRUTIFICA JÁ NOS 2 PRIMEIROS ANOS

FRUTIFICAÇÃO JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

FRUTIFICA JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
AVIFAUNA

DE IMPORTÂNCIA PARA A AVIFAUNA, FLOR

BEIJA-FLOR

DE IMPORTÂNCIA PARA BEIJA-FLORES, FLOR, NÉCTAR

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL

TODA PLANTA, FLOR

MANUTENÇÃO

MODERADA

FLOR - COR

AZUL, ROXO

FLOR - ATRIBUTOS

FLOR PEQUENA ( < 2cm ), FORMATO ESPIGA

FOLHAGEM - COR

VERDE

QUALIDADES

ORNAMENTAL

ESTILO DE JARDIM

JARDIM DE FADAS, JARDIM DE PLANTAS MEDICINAIS, JARDIM FLORESTA, JARDIM PARA CRIANÇAS, JARDIM PRÓ-FAUNA, JARDIM PRÓ-POLINIZADOR, JARDIM-FLOR, NATURALISTA, TROPICAL

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
FIXAÇÃO DE BARRANCOS ORNAMENTAL

ADEQUADA PARA FIXAÇÃO DE TALUDES ORNAMENTAL

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

ACEITA PLANTIO EM VASO

ACEITA PLANTIO EM VASO

ACEITA PODA

ACEITA PODA

PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE

FLORES

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES

FLORES

PLANTA PARA ATRAIR PÁSSAROS

FLORES ATRATIVAS PARA PÁSSAROS

PLANTA PARA ATRAIR BEIJA-FLOR

PLANTA PARA ATRAIR BEIJA-FLOR

PLANTA PARA ATRAIR BORBOLETAS

PLANTA PARA BORBOLETAS

PAISAGISMO URBANO

ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

PAISAGISMO PRÓ-FAUNA-URBANA

FLORES

JARDIM LINEAR - HERBÁCEAS

JARDIM LINEAR – HERBÁCEAS

USO COMMERCIAL
REGENERAÇÃO DO SOLO

PROVEDORA DE BIOMASSA

More
ESPÉCIE AMEAÇADA

NÃO AVALIADA ( NE )

FORRAÇÃO DO SOLO ORNAMENTAL

SERVE COMO FORRAÇÃO DO SOLO ORNAMENTAL

OCORRÊNCIA


 

 

 

 


 

 

| BIOMA |
Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Amazônia, Pantanal

| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Campo Rupestre, Cerrado, Caatinga, Floresta Ciliar,Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila, Restinga, Carrasco, Campo de Altitude, Vegetação sobre Afloramentos Rochosos

 

| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |

– SUL –
Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná

– SUDESTE –
São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo

– NORDESTE –
Bahia, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí,Rio Grande do Norte, Sergipe

– CENTRO-OESTE –
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal

– NORTE –
Amazônia, Acre, Amapá, Pará, Rondônia, Tocantins

 

 


 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

 

 

 

 

 

FENOLOGIA


 

 

| SUL |
FLORAÇÃO  |   Floresce o ano todo
FRUTIFICAÇÃO  |   Frutifica o ano todo

| SUDESTE |
FLORAÇÃO  |  Floresce o ano todo
FRUTIFICAÇÃO  |  Frutifica o ano todo

| NORDESTE |
FLORAÇÃO  |   Floresce o ano todo
FRUTIFICAÇÃO  |  Frutifica o ano todo

 

 


 

 

 

 

COMO PLANTAR

 


 

 

| INTRODUÇÃO |

Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecosistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.

 


 

|  ABRIR O BERÇO |

Abra um berço de 30 x 30 x 30 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 


 

| PREPARO DA TERRA |

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a mesma quantidade de areia.

MIX 1: TERRA 1 (1/3) + MO (1/3) +  AREIA (1/3)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, terra vegetal, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 2 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a mesma quantidade de areia.

MIX 2: TERRA 2 (1/3) + MO (1/3) + AREIA (1/3)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, terra vegetal, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 


 

| O PLANTIO |

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Acomode então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxilliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar resequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da  planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificr as raizes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

 


 

| IMPLEMETAÇÃO DE MEDIDAS ANTI-EROSIVAS E SISTEMAS DE DRENAGEM |

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.  Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 2 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.  Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 


 

| REGA |

Regue a muda com bastante água (no mínimo 5 litros ). Regue devagar, jogando a água no pé da planta, deixando tempo para o solo absorver a água. Evite jogar água nas folhas, pois isto irá favorecer a infestação com fungos ou doenças. A única exceção são plantas em formato de roseta (como bromélias por exemplo) ou palmeiras, cuja anatomia favorece a captação direta da água de chuva. É o caso de plantas cuja anatomia foliar leva a água de chuva para o centro da planta.
Plantas possuem pequenos poros nas folhas pelas quais elas são capazes de absorver água. Estes poros se fecham durante o dia na fase de grande calor e irradiação solar, para evitar perdas de água por evaporação. Jogar água nas folhas deve ser considerado somente uma medida emergencial para plantas que estão definhando por falta de água. Neste caso pode-se jogar a água nas folhas, preferencialmente de manhã ou de noite. Isto é necessário em caso de plantas de grande porte (árvores), nas quais a planta leveará muito tempo para bombar a água para as folhas lá no alto.

Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microorganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes! Tente captar a água de chuva ou use água de poços ou rios salubres. Caso você utilize algum tipo de reservatório, será importante que este possua uma tampa que evite a entrada de mosquitos ou outros agentes problemáticos. Não coloque cloro! Isto inviabilizará o uso desta água para a irrigação.

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) no solo. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

 


 

| RECOBRIMENTO DO SOLO |

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, resecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microorganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.  Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excellentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira etc.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio. A forração pode ser implementada através de semeadura ou plantio de mudas.

 


 

| E O MAIS IMPORTANTE |

Faça tudo isto com amor, carinho e alegria e não se esqueça de dar as boas vindas para a planta 😀

 

 

 

 

 

PRODUÇÃO DE MUDAS


 

 

O gervão pode ser propadao por sementes, estacas ou divisão de raízes.

A semeadura pode ser feita o ano todo em solo fértil e bem drenado.

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS


 

 

| IMAGENS |
www.shutterstock.com

| IMAGEM PRINCIPAL |
shutterstock_1300305331 – Petr Salinger

| OUTRAS IMAGENS |
shutterstock_351468731 – Martin Mecnarowski
shutterstock_607852769 – Wagner Campelo
shutterstock_731104261 – kariphoto
shutterstock_1133641991 – Patrick Messier
shutterstock_1224931291 – Vaclav Sebek
shutterstock_1415813351 – Vaclav Sebek
shutterstock_1483692581 – Daniela Murillo Steller
shutterstock_1493408402 – Petr Simon
shutterstock_1591332049 – Chelsea Sampson
shutterstock_1609952749 – Kopiori
shutterstock_1700147515 – Kopiori
shutterstock_1797098092 – KAISARMUDA

| IMAGENS DOS ANIMAIS |
vide perfil da espécie animal

 

| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |
vide menu biblio

 

 


 

 

 

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Tel.: +49 163 718 9636
Email: atlanticrainforestrescue@posteo.de
Site: www.atlantic-rainforest-rescue.org

DOAÇÕES
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Banco: Deutsche Skatbank

 
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