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Restauração ecológica

ACROCOMIA ACULEATA

MACAÚBA

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MACAÚBA  –  ACROCOMIA ACULEATA (JACQ.) LODD. EX MART.



 

| PAISAGISMO  | 
A macaúba é uma bela palmeira perenifolia, de 10 a 15 metros de altura.
O DAP chega a medir 25 a 45 cm.
Trata-se de uma palmeira muito ornamental e extremamente resistente à condições ambientais adversas.
Seu visual remete a coqueiros, mas a planta toda é coberta por espinhos pretos, razão pela qual também é chamada de coco-de-espinho.
É uma palmeira de crescimento lento.

| FRUTOS E SEMENTES  | 
A polpa saborosa dos frutos de 3 a 5 centímetros e as amêndoas contidas no coquinho são comestíveis.
De polpa e sementes são feitos paçoca, cocada, farinha, bolos, doces e mingau.

| REQUERIMENTODS | 
A macaúba se desenvolve bem na meia-sombra ou a pleno sol.
Tolera todos os solos, mas se desenvolve melhor a pleno sol em solos férteis e úmidos bem drenados, contendo muita matéria orgânica.

| MANUTENÇÃO | 
É uma planta que requer pouca manutenção.
Basta adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.
Aproveite a manutenção para descompactar a terra superficial no entorno da planta para facilitar a absorção da água pelo solo.
Em áreas urbanas a retirada de folhas secas é recomendada.

| OCORRÊNCIA NATURAL | 
A espécie ocorre naturalmente em florestas ciliares no fundo de vales e baixadas, sendo tolerante a inundações temporárias.
Pode ser encontrada praticamente no Brasil todo.
A macaúba não tolera  solos permanentemente encharcados.

| RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
A macaúba não deve faltar em projetos de restauração ecológica.
Trata-se de uma espécie-chave para o suprimento da fauna, já que os seus frutos, assim como todos os frutos de palmeiras, são altamente nutritivos e servem de alimento para uma grande diversidade de animais. Além disso, suas flores ofereçem néctar para polinizadores.
É classificada como pioneira ou secundária inicial.
A espécie não foi avaliada quanto ao seu status de conservação (NE).

| CONSERVAÇÃO | 
Suas flores são importantes para abelhas, besouros e insetos em geral.
Os frutos oferecem alimento para macacos-prego (Sapajus nigritus), antas (Tapirus terrestris), catetos (Pecari tayacu), taiaçus (Tayassu pecari), cutias (Dasyprocta leporina), pacas (Cuniculus paca), capivaras (Hydrochoerus hydrochoeris), gambás (Didelphis aurita) , lobinhos-do-mato (Cerdocyon thous), tatus (Euphractus sexcinctus), araras (Ara araurana), emas (Rhea americana) e várias espécies de aves.

 


ANIMAIS QUE SE ALIMENTAM DOS FRUTOS DA MACAÚBA:
MACACOS-PREGO | ANTAS | CAPIVARAS | TAIAÇUS | CUTIAS


 

| POLINIZAÇÃO |
Insetos, abelhas e besouros.

| DISPERSÃO |
Zoocórica

| DISPERSORES |
Macacos-prego (Sapajus nigritus), antas (Tapirus terrestris), cutias (Dasyprocta leporina), pacas (Cuniculus paca), capivaras (Hydrochoerus hydrochoeris), lobinhos-do-mato (Cerdocyon thous), emas (Rhea americana) e várias espécies de aves.
Taiaçus, catetos e araras devem ser considerados predadores de sementes por mastigarem ou despedaçarem as sementes mastigando ou mordendo.
Cotias também devem ser consideradas predadoras, no entanto costumam enterar sementes para criar estoques, contribuíndo desta maneira para a sua disseminação.
Animais pequenos como gambás ou tatus não possuem bocas grandes o suficientes para poderem engolir frutos inteiros.

| UTILIDADE |
Trata-se de uma planta medicinal.

| MADEIRA |
Sua madeira é utilizada para construção externa.

| NOMES COMUNS |
É também chamada de coco-de-espinho, bocaiúva, macaíba, macaúva, mucaia, mucajá ou mucajaba.

 

 

 

 

 

 

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

PALMEIRA

ALTURA

10 – 15 m

SOLO

TODOS OS SOLOS, FÉRTIL, RICO EM MATÉRIA ORGÂNICA, ARENOSO, ARGILOSO

UMIDADE DO SOLO

SECO, ÚMIDO BEM DRENADO

LUMINOSIDADE

SOL, MEIA-SOMBRA

BEST

SOL, SOLO FÉRTIL, ÚMIDO, BEM DRENADO, COM MUITA MATÉRIA ORGÂNICA

REQUERIMENTO DE ÁGUA

MODERADO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO

4 x 4 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO

MODERADA

PERSISTÊNCIA FOLIAR

PERENIFÓLIA

TAMANHO DO FRUTO

30 – 50 mm

CICLO DE VIDA

PERENE

COMESTIBILIDADE

FRUTO

ÁREA DE UTILIZAÇÃO

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL, SISTEMAS AGROFLORESTAIS, USO COMERCIAL

QUALIDADES

ORNAMENTAL, ALIMENTÍCIA, MEDICINAL

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL

JAN, FEV

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUL

MAR, ABR

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE

0 – 500, 500 – 1000

TOLERÂNCIA À SECA

TOLERA SECA

TOLERÂNCIA AO VENTO

TOLERÂNCIA MODERADA AO VENTO

TOLERÂNCIA À GEADA

TOLERÂNCIA À GEADAS ATÉ -6°C

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERA INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO CONSTANTE

NÃO TOLERA INUNDAÇÃO CONSTANTE

TOLERÂNCIA ÀS CONDIÇÕES COSTEIRAS

TOLERA CONDIÇÕES COSTEIRAS

TOLERÂNCIA AO FOGO

POSSUI A CAPACIDADE DE REBROTAR APÓS FOGO

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO

VULNERÁVEL (VU)

CLASSE SUCESSIONAL

PIONEIRA, SECUNDÁRIA INICIAL

ESTRATO

ARBÓREO MÉDIO ( 6 – 15 m )

DISPERSÃO

ZOOCÓRICA

DISPERSORES - GRUPOS

PRIMATAS, PRIMATAS GRANDES, UNGULADOS, ROEDORES GRANDES, AVIFAUNA, AVES GRANDES

DISPERSORES - ESPÉCIE ANIMAL

ARA ARAURANA, ARA GLAUCOGULARIS, CERDOCYON THOUS, CUNICULUS PACA, DASYPROCTA LEPORINA, DIDELPHIS ALBIVENTRIS, DIDELPHIS AURITA, EUPHRACTUS SEXCINCTUS, HYDROCHOERUS HYDROCHOERIS, RHEA AMERICANA, SAPAJUS NIGRITUS, TAPIRUS TERRESTRIS

POLINIZADORES

INSETOS, ABELHAS, BESOUROS

FAMÍLIA BOTÂNICA

ARECACEAE

DAP

ATÉ 30 cm

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
IMPORTANTE PARA POLINIZADORES

INSETOS, ABELHAS, BESOUROS

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA A FAUNA

FORNECEDORA DE ALIMENTO, FORNECEDORA DE ABRIGO

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES

AVES, PRIMATAS, UNGULADOS, ROEDORES, ONÍVOROS

ALIMENTO PARA A FAUNA

FRUTOS

ÁGUA PARA A FAUNA

FRUTO SUCULENTO

ABRIGO PARA FAUNA

ÁRVORE POLEIRO

SUPERFOOD ANIMAL

FRUTO ALTAMENTE NUTRITIVO, FRUTO CONSUMIDO POR MUITAS ESPÉCIES, FRUTO GRANDE SUCULENTO > 30mm

FRUTO GRANDE > 12mm

FRUTO GRANDE, até 50 mm

FRUTO SUCULENTO

FRUTO SUCULENTO

FLORESCE TODOS OS ANOS

FLORESCE TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
PRIMATAS

DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS, FRUTO, ALIMENTO

PRIMATAS GRANDES

DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS GRANDES, FRUTO, ALIMENTO

SAPAJUS NIGRITUS

DE IMPORTÂNCIA PARA SAPAJUS NIGRITUS, FRUTO, ALIMENTO

SAPAJUS SP

DE IMPORTÂNCIA PARA SAPAJUS, FRUTO, ALIMENTO

ROEDORES GRANDES

DE IMPORTÂNCIA PARA ROEDORES GRANDES, FRUTO, ALIMENTO

DASYPROCTA AZARAE

DE IMPORTÂNCIA PARA DASYPROCTA AZARAE, FRUTO, ALIMENTO

DASYPROCTA LEPORINA

DE IMPORTÂNCIA PARA DASYPROCTA LEPORINA, FRUTO, ALIMENTO

DASYPROCTA SP

DE IMPORTÂNCIA PARA DASYPROCTA, FRUTO, ALIMENTO

CUNICULUS PACA

DE IMPORTÂNCIA PARA CUNICULUS PACA, FRUTO, ALIMENTO

ONÍVOROS GRANDES

DE IMPORTÂNCIA PARA ONÍVOROS GRANDES, FRUTO, ALIMENTO

CERDOCYON THOUS

DE IMPORTÂNCIA PARA CERDOCYON THOUS, FRUTO, ALIMENTO

DIDELPHIS ALBIVENTRIS

DE IMPORTÂNCIA PARA DIDELPHIS ALBIVENTRIS, FRUTO, ALIMENTO

DIDELPHIS AURITA

DE IMPORTÂNCIA PARA DIDELPHIS AURITA, FRUTO, ALIMENTO

DIDELPHIS SP

DE IMPORTÂNCIA PARA DIDELPHIS, FRUTO, ALIMENTO

EUPHRACTUS SEXTINCTUS

DE IMPORTÂNCIA PARA EUPHRACTUS SEXTINCTUS, FRUTO, ALIMENTO

UNGULADOS

DE IMPORTÂNCIA PARA UNGULADOS, FRUTO, ALIMENTO

MAZAMA AMERICANA

ALIMENTO, DE IMPORTÂNCIA PARA RHEA AMERICANA, FRUTO

TAPIRUS TERRESTRIS

DE IMPORTÂNCIA PARA TAPIRUS TERRESTRIS, FRUTO, ALIMENTO

PECARI TAYACU

DE IMPORTÂNCIA PARA PECARI TAYACU, FRUTO, ALIMENTO

TAYASSU PECARI

DE IMPORTÂNCIA PARA TAYASSU PECARI, FRUTO, ALIMENTO

AVIFAUNA

DE IMPORTÂNCIA PARA A AVIFAUNA, FRUTO, ALIMENTO

AVES GRANDES

DE IMPORTÂNCIA PARA AVES GRANDES, FRUTO, ALIMENTO

ARARAS

DE IMPORTÂNCIA PARA ARARAS, FRUTO, ALIMENTO

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL

TODA PLANTA, FOLHAGEM, FRUTO

VISUAL

PLANTA ARQUITETÔNICA

MANUTENÇÃO

MODERADA

FLOR - COR

AMARELO CLARO

FLOR - ATRIBUTOS

FORMATO CACHO

FOLHAGEM - ATRIBUTOS

FOLHAS LONGAS E COMPRIDAS

FOLHAGEM - COR

VERDE

FRUTO - COR

VERDE

FRUTO – ATRIBUTOS

FRUTO GRANDE ( > 12 mm )

TRONCO - COR

CINZA

QUALIDADES

ORNAMENTAL

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
TETO - ÁRVORE

TETO – ÁRVORE

JARDIM DE CHUVA

ADEQUADA PARA JARDIM DE CHUVA

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

ACEITA PODA RADICAL

NÃO ACEITA PODA RADICAL

POMAR

PLANTA PARA POMAR

PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE

FLORES, FRUTOS, POLEIRO

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES

FLORES

PLANTA PARA ATRAIR PÁSSAROS

PLANTA PARA ATRAIR PÁSSAROS

PAISAGISMO URBANO

ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

PAISAGISMO PRÓ-FAUNA-URBANA

FLORES, FRUTOS, POLEIRO

SOMBREAMENTO DE RUAS

NÃO – COPA ESTREITA

SOMBREAMENTO DE ESTACIONAMENTOS

NÃO – COPA ESTREITA

SOMBREAMENTO DE CALÇADA

ADEQUADA PARA SOMBREAMENTO DE CALÇADA

USO COMMERCIAL
USO MADEIREIRO

CONSTRUÇÃO EXTERNA

PRODUÇÃO DE ALIMENTO

PRODUÇÃO DE AZEITE, PRODUÇÃO DE MEL

PRODUÇÃO DE COSMÉTICOS

ÓLEO PARA A PRODUÇÃO DE SABONETE, PLANTA PARA A PRODUÇÃO DE COSMÉTICOS

PRODUÇÃO DE ÓLEOS E RESINAS

PRODUÇÃO DE ÓLEOS E RESINAS

CONFECÇÃO DE BIJOUTERIA

SERVE PARA A PRODUÇÃO DE BIJOUTERIA

OCORRÊNCIA


 


 

 

| BIOMA |
Mata Atlântica – Cerrado

| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Cerrado – Floresta Ciliar – Floresta Estacional Perenifolia – Floresta Estacional Semidecidual

 

| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |

– SUDESTE –
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais

– CENTRO-OESTE –
Mato Grosso – Mato Grosso do Sul – Goiás – Distrito Federal

– NORDESTE –

Bahia – Maranhão – Piauí

– NORTE –

Amazonas – Pará – Roraima

 

 


 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

 

FENOLOGIA


 

 

| SUL |
FLORAÇÃO  |  janeiro a fevereiro
FRUTIFICAÇÃO  |  março a abril

 

 


 

 

 

 

COMO PLANTAR

 


 

| INTRODUÇÃO |

Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecosistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.

 


 

| ABRIR O BERÇO |

Abrir um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 


 

| PREPARO DA TERRA |

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) +  AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 


 

| O PLANTIO |

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxilliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar resequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da  planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificr as raizes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

 


 

| IMPLEMETAÇÃO DE MEDIDAS ANTI-EROSIVAS E SISTEMAS DE DRENAGEM |

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.  Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente.Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.  Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 


 

| REGA |

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microorganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

 


 

| RECOBRIMENTO DO SOLO |

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, resecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microorganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.  Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excellentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores. Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superioi da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira. Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas. Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretendeo coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio.

 


 

| E O MAIS IMPORTANTE |

Faça tudo isto com amor, carinho e alegria.

 

 

 

 

 

 

PRODUÇÃO DE MUDAS


 

 

|  PRODUÇÃO  |
utilizar frutos maduros recém-colhidos
recipiente individual ou sementeira no sol
utilizar terra fértil com muita matéria orgânica

|  VIABILIDADE  |
semente recalcitrante

|  FACILITAÇÃO DE GERMINAÇÃO  |
colocar a semente em água quente, jamais fervente, e deixar de molho por 15 dias
trocar a água todos os dias

|  TAXA DE GERMINAÇÃO  |
baixa

|  TEMPO DE GERMINAÇÃO  |
12 a 24 meses

|  VELOCIDADE DE CRESCIMENTO  |
muito lenta

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS


 

 

| IMAGENS |
www.shutterstock.com
shutterstock_676543042 – vitormarigo
shutterstock_1339005440 – JH Bispo
shutterstock_1414096736 – PATRICIA PERCEGUINI
shutterstock_1414096739 – PATRICIA PERCEGUINI

| IMAGENS DOS ANIMAIS |
vide perfil da espécie animal

 

| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |
vide menu biblio

 

 


 

 

 

 

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CONTATO

Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
Pregizerstr.11
72127 Kusterdingen
Alemanha

Tel.: +49 163 718 9636
Email: atlanticrainforestrescue@posteo.de
Site: www.atlantic-rainforest-rescue.org

DOAÇÕES
Atlantic Rainforest Rescue Alliance
IBAN DE77 8306 5408 0004 1458 95
BIC GENODEF1SLR
Banco: Deutsche Skatbank

 
Freistellungsbescheid nach § 60a Abs. 1 AO über die gesonderte Feststellung der Einhaltung der satzungsmäßigen Voraussetzungen nach den §§ 51, 59, 60 und 61
Copyright 2023 © Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
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