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ALLAGOPTERA CAUDESCENS

BURI

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BURI  –  ALLAGOPTERA CAUDESCENS (MART.) KUNTZE

 

| PAISAGISMO |
O buri é uma bela palmeira perenifolia, de estipe (tronco) de 8-12 m de altura, cujo DAP chega a medir 15-25 cm de diâmetro.
Possui caule áspero, não ramificado, coroado com uma roseta de 10 a 15 folhas que podem ter 2 a 3 metros de comprimento.
No extremo norte de sua área de distribuição, especialmente em solos inférteis, a planta geralmente tem um caule curto ou subterrâneo em vez de um caule ereto.
O buri é extremamente ornamental, principalmente pela delicadeza de sua folhagem verde-prateada, podendo ser empregada com sucesso no paisagismo em geral.
Plantas jovens com suas belas folhas geralmente grandes e indivisas também podem ser cultivadas em vasos.
É uma palmeira de crescimento lento

| REQUERIMENTOS |
O buri prefere uma posição a pleno em solos bem drenados.
É bem sucedida em áreas costeiras com solos arenosos pobres.

| MANUTENÇÃO |
Necessita de moderada manutencão.
Basta adubar duas vezes por ano e retirar as folhas secas.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.

| FRUTOS E SEMENTES |
O fruto possui forma ovóide, com três poros e de coloração verde a amarelo,.
O fruto tem até 45mm de comprimento e 35mm de diâmetro, contendo uma única semente.

| COMESTIBILIDADE |
O palmito (meristema apical) é comestível e muito apreciado pelo sabor amargo característico.
Mas vale a pena lembrar que a sua colheita acaba matando a palmeira.
O consumo exclusivo de palmitos provenientes de cultivo é altamente recomendável, se quisermos manter as florestas e ecosistemas intactos e vivos a longo prazo.
O palmito da pupunha (Bactris gaipaes) ou do açaí (Euterpe oleracea) representam uma boa alternativa, pois estão sendo cultivados em grandes quantias.
No entanto deve-se averiguar a origem do produto, pois somente palmitos de cultivo irão causar menos danos.
Também oss frutos e sementes são ocasionalmente consumidos.

| OCORRÊNCIA NATURAL |
Palmeira endêmica da Floresta Atlântica do Brasil, distribuindo-se principalmente nas áreas de crescimento secundário mais abertas.
Ocupa o sub-bosque de florestas com diferentes níveis de sombreamento.
Tolera secas.

| RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
O buri não deve faltar em projetos de restauração ecológica, pois trata-se de uma espécie-chave para o suprimento da fauna.
Os seus frutos nutritivos servem de alimento para diversas espécies de animais e suas flores são de importância para polinzadores.
Pode ser cultivada como espécie pioneira na restauração, inclusive aceitando o plantio em solos pobres.
A espécie pode sobreviver em solos arenosos pobres e secos próximos à costa..
É classificada como secundária inicial.
A espécie não foi avaliada quanto ao seu status de conservação (NE).

| CONSERVAÇÃO |
Suas flores são de importância para polinizadores.
Trata-se de uma espécie muito importante para alimentação da fauna, inclusive para espécies de porte grande como os macacos-prego-de crista (Sapajus robustus) e caxinguelês (Sciurus ingrami).

| POLINIZAÇÃO |
Insetos

| DISPERSÃO |
Zoocórica.

| DISPERSORES |
Macaco-prego-de crista (Sapajus robustus) e caxinguelê (Sciurus ingrami)

| UTILIDADE I |
As folhas são usadas como palha.

| MADEIRA |
A madeira do estipe é moderadamente pesada, mas macia e de baixa durabilidade quando exposta á condicões adversas..
É também usada na construção em forma de de caibros e vigas.

| NOMES COMUNS |
A espécie possui os seguintes nomes comuns: buri, palmito-amargoso e palha-branca.

 

 

 

 

 

 

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

PALMEIRA

ALTURA

10 – 15 m

SOLO

POBRE, ARENOSO

UMIDADE DO SOLO

SECO

LUMINOSIDADE

SOL, MEIA-SOMBRA

LUMINOSIDADE PLANTA JOVEM

MEIA-SOMBRA

BEST

SOL, SOLO FÉRTIL, BEM DRENADO, ARENOSO

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO

LENTA

PERSISTÊNCIA FOLIAR

PERENIFÓLIA

TAMANHO DO FRUTO

FRUTO GRANDE >12 mm, 30 – 50 mm

CICLO DE VIDA

PERENE

COMESTIBILIDADE

FRUTO, PALMITO

ÁREA DE UTILIZAÇÃO

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL

QUALIDADES

ORNAMENTAL, FRUTÍFERA

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO NORDESTE

AGO, SET, OUT, NOV

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO NORDESTE

MAR, ABR

ADAPTABILIDADE
TOLERÂNCIA À SECA

TOLERA SECA

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA

MATA ATLÂNTICA

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

RJ, ES, BA, SE

TIPO DE VEGETAÇÃO

FLORESTA CILIAR, FLORESTA OMBRÓFILA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO

NÃO AVALIADA (NE)

CLASSE SUCESSIONAL

PIONEIRA, SECUNDÁRIA INICIAL

ESTRATO

ARBÓREO MÉDIO ( 6 – 15 m )

DISPERSÃO

ZOOCÓRICA, BAROCÓRICA

DISPERSORES - GRUPOS

PRIMATAS, PRIMATAS GRANDES, ROEDORES GRANDES

DISPERSORES - ESPÉCIE ANIMAL

SAPAJUS ROBUSTUS, SCIURUS INGRAMI

POLINIZADORES

INSETOS, ABELHAS

ESPÉCIE DIÓICA

MONÓICA

FAMÍLIA BOTÂNICA

ARECACEAE

DENSIDADE DA MADEIRA

MODERADAMENTE PESADA ( 0,6 – 0,74 g/cm³)

DAP

ATÉ 30 cm

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
ESPÉCIE-CHAVE PARA A FAUNA

FORNECE ALIMENTO, FRUTO GRANDE ( > 12 mm )

IMPORTANTE PARA POLINIZADORES

INSETOS, ABELHAS

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES

PRIMATAS, ROEDORES

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE ARBÓREO

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE ARBÓREO

ADEQUADA PARA CORREDORES

ADEQUADA PARA CORREDORES

ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA

ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA

ADEQUADA PARA CLAREIRAS

ADEQUADA PARA CLAREIRAS

DENSIDADE DE SOMBRA

MODERADA

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA A FAUNA

FORNECEDORA DE ALIMENTO, FORNECEDORA DE ABRIGO

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES

PRIMATAS, ROEDORES

ALIMENTO PARA A FAUNA

FRUTOS

ABRIGO PARA FAUNA

PALMEIRA

SUPERFOOD ANIMAL

FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE, FRUTO ALTAMENTE NUTRITIVO, FRUTO GRANDE SUCULENTO > 30mm

FRUTO GRANDE > 12mm

FRUTO GRANDE, até 50 mm

FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE

FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
PRIMATAS

DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO

PRIMATAS GRANDES

DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS GRANDES, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO

SAPAJUS ROBUSTUS

DE IMPORTÂNCIA PARA SAPAJUS ROBUSTUS, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO

SAPAJUS SP

DE IMPORTÂNCIA PARA SAPAJUS, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO

ROEDORES GRANDES

DE IMPORTÂNCIA PARA ROEDORES GRANDES, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO

SCIURUS INGRAMI

DE IMPORTÂNCIA PARA SCIURUS INGRAMI, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO

SCIURUS SP

DE IMPORTÂNCIA PARA SCIURUS, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL

TODA PLANTA, FOLHAGEM, FRUTO

VISUAL

PLANTA ARQUITETÔNICA

MANUTENÇÃO

BAIXA

FOLHAGEM - COR

VERDE ACINZENTADO

FRUTO - COR

AMARELO, MARROM CLARO

FRUTO – ATRIBUTOS

COCO

QUALIDADES

ORNAMENTAL

ESTILO DE JARDIM

JARDIM FLORESTA, JARDIM PRÓ-FAUNA, NATURALISTA, TROPICAL

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

ACEITA PLANTIO EM VASO

ACEITA PLANTIO EM VASO

PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE

FRUTOS, POLEIRO

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES

FLORES

PAISAGISMO URBANO

ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

PAISAGISMO PRÓ-FAUNA-URBANA

FRUTOS, POLEIRO

SOMBREAMENTO DE RUAS

NÃO – COPA ESTREITA

SOMBREAMENTO DE ESTACIONAMENTOS

NÃO – COPA ESTREITA

SOMBREAMENTO DE CALÇADA

ADEQUADA PARA SOMBREAMENTO DE CALÇADA

DISPONIBILIDADE DE MUDAS E SEMENTES
MUDA DISPONÍVEL

MUDA DISPONÍVEL

PRODUTORES DE MUDAS
BA - PROJETO ARBORETUM

Teixeira de Freitas | Tel (73) 3011-5700 | contatoprojetoarboretum@fjs.org | www.programaarboretum.eco.br

PRODUÇÃO DE MUDAS
SEMENTE RECALCITRANTE

SEMENTE RECALCITRANTE

Gärtnerei

BAHIA - PROJETO ARBORETUM

PROJETO ARBORETUM

Tel: (73) 3011-5700    Whatsup: (71) 99965-9812    contatoprojetoarboretum@fjs.org    www.programaarboretum.eco.br    Rodovia BR 101, km 881, Estrada de Juerana + 1,5km ( em frente ao Shopping Pátio Mix)    Bairro Nova Jerusalém    Teixeira de Freitas    BA    CEP 45989-220

OCORRÊNCIA


 

 

 


 

 

| BIOMA |
Mata Atlântica

| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Floresta Ciliar – Floresta Ombrófila

 

| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |

– SUDESTE –
Rio de Janeiro – Espírito Santo

– NORDESTE –
Bahia – Sergipe

 

 


 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

 

 

 

FENOLOGIA


 

 

| NORDESTE |
FLORAÇÃO  |  agosto – novembro
FRUTIFICAÇÃO  |  março – abril

 

 


 

 

 

 

COMO PLANTAR


 

 

| INTRODUÇÃO |

Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecosistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.

 


 

 | ABRIR O BERÇO |

Abrir um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 


 

| PREPARO DA TERRA |

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a mesma quantidade de areia.
MIX 1: TERRA 1 (1/3) + MO (1/3) +  AREIA (1/3)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a mesma quantidade de areia.
MIX 2: TERRA 2 (1/3) + MO (1/3) + AREIA (1/3)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 


 

| O PLANTIO |

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxilliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar resequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da  planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificr as raizes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

 


 

| IMPLEMETAÇÃO DE MEDIDAS ANTI-EROSIVAS E SISTEMAS DE DRENAGEM |

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.  Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.  Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 


 

| REGA |

Regue a muda com bastante água (no mínimo 5 litros ). Regue devagar, jogando a água no pé da planta, deixando tempo para o solo absorver a água. Evite jogar água nas folhas, pois isto irá favorecer a infestação com fungos ou doenças. A única exceção são plantas em formato de roseta (como bromélias por exemplo) ou palmeiras, cuja anatomia favorece a captação direta da água de chuva. É o caso de plantas cuja anatomia foliar leva a água de chuva para o centro da planta.
Plantas possuem pequenos poros nas folhas pelas quais elas são capazes de absorver água. Estes poros se fecham durante o dia na fase de grande calor e irradiação solar, para evitar perdas de água por evaporação. Jogar água nas folhas deve ser considerado somente uma medida emergencial para plantas que estão definhando por falta de água. Neste caso pode-se jogar a água nas folhas, preferencialmente de manhã ou de noite. Isto é necessário em caso de plantas de grande porte (árvores), nas quais a planta leveará muito tempo para bombar a água para as folhas lá no alto.

Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microorganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes! Tente captar a água de chuva ou use água de poços ou rios salubres. Caso você utilize algum tipo de reservatório, será importante que este possua uma tampa que evite a entrada de mosquitos ou outros agentes problemáticos. Não coloque cloro! Isto inviabilizará o uso desta água para a irrigação.

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) no solo. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

 


 

| RECOBRIMENTO DO SOLO |

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, resecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microorganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.  Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excellentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores. Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superior da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira. Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas. Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretendeo coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio. A forração pode ser implementada através de semeadura ou plantio de mudas.

Não recomendamos outras técnicas, pois todas elas são pejuidiciais para as plantas. Pedras, vidros e argila expandida aqueçem muito no sol, e o calor emitido pode “queimar” a planta. E materiais como casca de pinus emitem substâncias oleosas ou tóxicas nocivas que enfraqueçem as plantas.

 


 

| E O MAIS IMPORTANTE |

Faça tudo isto com amor, carinho e alegria.

 

 

 

 

 

 

 

 

PRODUÇÃO DE MUDAS


 

 

| PRODUÇÃO |
utilizar frutos maduros recém-colhidos
recipiente individual ou sementeira na meia-sombra

| VIABILIDADE |
sementes podem ser armazenadas por um período curto

| FACILITAÇÃO DE GERMINAÇÃO |
colocar as sementes em água quase fervente e deixá-las na água por 24horas
procedimento para as sementes que não tiverem inchado após 24 horas: fazer um pequeno corte na colocá-las na água por mais 24 horas

| TAXA DE GERMINAÇÃO |
baixa

| TEMPO DE GERMINAÇÃO |
90 a 150 dias

| VELOCIDADE DE CRESCIMENTO |
lento

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS


 

 

IMAGENS
shutterstock.com
Shutterstock 1171184278 – Luciana Tancredo
Shutterstock 1171184242 – Luciana Tancredo

| IMAGENS DOS ANIMAIS |
vide perfil da espécie animal

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
vide menu biblio

 

 


 

 

 

 

 

 

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CONTATO

Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
Pregizerstr.11
72127 Kusterdingen
Alemanha

Tel.: +49 163 718 9636
Email: atlanticrainforestrescue@posteo.de
Site: www.atlantic-rainforest-rescue.org

DOAÇÕES
Atlantic Rainforest Rescue Alliance
IBAN DE77 8306 5408 0004 1458 95
BIC GENODEF1SLR
Banco: Deutsche Skatbank

 
Freistellungsbescheid nach § 60a Abs. 1 AO über die gesonderte Feststellung der Einhaltung der satzungsmäßigen Voraussetzungen nach den §§ 51, 59, 60 und 61
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