COPAÍBA – COPAIFERA LANGSDORFFII DESF.
| PAISAGISMO |
A copaíba é uma árvore perenifolia ou semi-decídua de até 30 metros de altura.
O DAP chega a medir 50 a 80 cm.
Seu porte e a folhagem são ornamentais.
A copa larga e os seus galhos tortuosos fazem da copaíba uma opção interessante para o paisagismo.
Também as brotações avermelhadas lhe conferem um charme singular.
É uma árvore de crescimento lento.
| FRUTOS E SEMENTES |
Os frutos medem até 5 cm de comprimento e 3 cm de diâmetro.
A frutificação ocorre na época de maior perda de folhas.
Não produz frutos todos os anos.
A frutificação ocorre a cada três anos.
| REQUERIMENTOS |
A copaíba se desenvolve bem na meia-sombra ou a pleno sol.
Tolera todos os solos, mas se desenvolve melhor a pleno sol em em solos férteis bem drenados.
Tolera bem solos arenosos, contanto que sejem férteis.
| MANUTENÇÃO |
Requer pouca manutenção.
Basta adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira. A copaíba aceita poda.
| OCORRÊNCIA NATURAL |
A espécie ocorre naturalmente em matas primárias e secundárias, principalmente em áreas de transição entre florestas e cerrado.
Não tolera geadas.
Tolera bem inundações temporárias.
Tolera secas.
A tolerância a ventos fortes é moderada.
| RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
Trata-se de uma espécie-chave para o suprimento da fauna, especialmente da fauna de grande porte.
Por isso não deve faltar em projetos de restauração ecológica.
Suas flores oferecem alimento para polinizadores como insetos e abelhas.
É também uma espécie que faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio, substância indispensável para o crescimento saudável de plantas e a regeneração de solos degradados.
Sua copa ofereçe sombra densa.
É classificada como secundária tardia ou avançada.
| CONSERVAÇÃO |
Suas flores são importantes para insetos polinizadores, inclusive abelhas.
Os frutos oferecem alimento para bugios-marrons (Alouatta guariba), muriquis-do-sul (Brachyteles arachnoides), antas (Tapirus terrestris), taiaçus (Tayassu pecari), catetos (Pecari tayacu), morcegos e diversas espécies de aves, entre elas tucanuçus (Ramphastos toco), tucanos-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus) e gralhas azuis (Cyanocorax caeruleus).
– ANIMAIS QUE SE ALIMENTAM DOS FRUTOS DA COPAÍBA –
BUGIOS-MARRONS | ANTAS | MORCEGOS | MURIQUIS-DO-SUL | TAIAÇUS
| POLINIZAÇÃO |
Insetos, inclusive abelhas.
| DISPERSÃO |
Zoocórica
| DISPERSÃO |
Bugios-marrons (Alouatta guariba), muriquis-do-sul (Brachyteles arachnoides), antas (Tapirus terrestris), taiaçus (Tayassu pecari), catetos (Pecari tayacu), morcegos e diversas espécies de aves, entre elas tucanuçus (Ramphastos toco), tucanos-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus) e gralhas azuis (Cyanocorax caeruleus).
| UTILIDADE I |
Trata-se de uma planta medicinal muito utilizada tanto no Brasil como no exterior.
| UTILIDADE II |
A espécie é apícola.
| UTILIDADE |
Forneçe o óleo de copaíba, líquido extraído do cerne do tronco.
Este é muito untilizado na produção de perfumes e cosméticos.
Além disso pode ser utilizado na produção de tintas e vernizes.
Pode também servir como substituto para diesel.
| MADEIRA |
Sua madeira moderadamente pesada ( 0,65 g/cm³) é altamente resistente ao apodrecimento natural, sendo utilizada na construção civil, carpenteria e na produção de assoalhos, vigas, móveis e caixotaria.
A madeira é muito resistente ao ataque de brocas, mas pouco resistente a fungos e cupins.
| NOMES |
É também chamada de pau-de-óleo.