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Agroflorestas

DIPTERYX ALATA

BARÚ

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INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
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OCORRÊNCIA NATURAL
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RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
REGENERAÇÃO DE SOLO
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BARÚ  –  DIPERYX ALATA VOGEL



 

| PAISAGISMO |
O barú é uma árvore semi-decídua ou perenifolia de 15 a 25 metros de altura.
Não costuma passar de 12 m de altura quando cultivada.
O DAP chega a medir 40 a 70 cm.
Trata-se de uma árvore ornamental de copa densa, a qual ofereçe excelente sombra.
Na época da frutificação os seus frutos lhe conferem um visual singular.
É uma árvore de crescimento moderado.

| REQUERIMENTOS | 
O barú se desenvolve bem na meia-sombra ou a pleno sol.
Tolera todos os solos, exceto os enxarcados.
Se desenvolve melhor a pleno sol em solos férteis.

| MANUTENÇÃO |
Requer moderada manutenção.
Basta adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á área da copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.
Somente a retirada dos frutos grandes dá um pouco de trabalho.

| FRUTOS E SEMENTES |
Os frutos são comestíveis .
42% do fruto é constituído pela polpa, 53% pelo endocarpo e 5% pela semente.
Os frutos medem cerca de 4 a 5 cm.
A semente chega a medir 3 cm de comprimento por 1 cm de largura.

| COMESTIBILIDADE | 
Tanto a polpa como a semente são comestíveis.
A sementes são muito apreciaddas, sendo consumidas in natura, torradas ou em forma de paçoca, doces, sorvetes, bolos e biscoitos.
Das sementes também se extrai um saborosos óleo.
Tanto as sementes e como também o óleo extraído delas são uma opção interessante para a culinária para pratos como risotos e saladas.
As sementes possuem gosto de amendoim e ofereçem um alto teor de proteina.
Também a polpa é muito nutritiva, podendo ser utilizada em bolos, biscoitos e sopas.
É também possível produzir  “baru butter”, produto parecido com “peanut butter”.

| OCORRÊNCIA NATURAL | 
A espécie ocorre naturalmente no cerradão, nas florestas ciliares e nas florestas semi-decíduas.
Pode ser encontrada em áreas acima de 500m de altitude.
O barú tolera secas.
Tolera geadas até – 3°C.
Tolera bem inundações temporárias.
Não tolera inundação constante.

| RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA | 
O barú não deve faltar em projetos de restauração ecológica, já que deve ser considerada uma espécie-chave para o suprimento da fauna, devido ao seu alto teor nutritivo e pelo fato das sementes e frutos serem consumidos por uma grande quantidade de espécies animais, inclusive muitas espécies de grande porte.
Trata-se de uma espécie de copa densa, a qual ofereçe boa sombra para a fauna.
O barú não faz alliança com microorganismos produtores de nitrogênio.
É classificada como pioneira ou secundária inicial.
O status de conservação é avaliado como pouco preocupante (LC)

| CONSERVAÇÃO | 
Suas flores são importantes para insetos polinizadores.
Os frutos ofereçem alimento para morcegos frugívoros como os morcegos-de-cara-branca (Artibeus lituratus), pacas (Cuniculus paca), veados (Mazama sp.), antas (Tapirus terrestris), catetos (Pecari tajacu), e aves como araras (Ara araurana).

 



–  ANIMAIS QUE SE ALIMENTAM DO BARÚ  –
CATETOS | VEADOS | PACAS | MORCEGOS-DE-CARA-BRANCA | ANTAS


 

| POLINIZAÇÃO |  
Insetos, vespas, abelhas e mamangavas.

| DISPERSÃO | 
Zoocórica.
As sementes são dispersas por morcegos frugívoros que levam os frutos para os seus poleiros, para consumir a polpa em local protegido.
E também os primatas devem ser considerados bons dispersores, já que costumam se locomover enquanto vão comendo.
Além disso os frutos são dispersos por ruminantes como veados ou bovinos, os quais engolem os frutos por inteiro, liberando-los após a ruminação em local distante da planta-mãe.
Animais como antas, catetos e pacas devem ser considerados predadores de sementes, já que mastigam ou roem as sementes a ponto de destruir a sua capacidade de germinação.

| DISPERSORES |
Morcegos, aves e veados.
Pacas (Cuniculus paca), veados (Mazama sp.), antas (Tapirus terrestris), catetos (Pecari tajacu) e aves como araras (Ara araurana) mastigam ou roem as sementes, destruíndo seu potencial germinativo.

| UTILIDADE I | 
Trata-se de uma planta medicinal.

| UTILIDADE II |
O óleo obtido das sementes é utilizado para a produção de cosméticos.

| UTILIDADE III |
Os frutos servem de forrageio e são muito apreciados por bovinos, suinos e caprinos.
A  copa densa faz do barú uma excelente opção para a criação de sombra refrescante para gado e cavalos nas pastagens.

| MADEIRA | 
Sua madeira muito pesada (  1,1 – 1,2 g/cm³)  é de alta qualidade, muito resistente à pragas e condições adversas.
É muito utilizada na construção civil e naval, na produção de assoalhos, móveis, escadas, postes de cercas, dormentes e rodas d´água.
Representa uma excelente opção para obras externas.
Pode ser utilizada como lenha ou para a produção de carvão.

| NOMES |
É também chamada de cumaru, coco-feijão, baruzeiro ou cambaru.

 

 

 

 

 

 

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ÁRVORE

ALTURA

15 – 20 m

ALTURA CULTIVADA

10 – 15 m

SOLO

TODOS OS SOLOS, FÉRTIL, POBRE, RICO EM MATÉRIA ORGÂNICA, ARENOSO, ARGILOSO, PEDREGOSO

UMIDADE DO SOLO

SECO, ÚMIDO BEM DRENADO, SOLO TEMPORARIAMENTE INUNDADO

LUMINOSIDADE

SOL, MEIA-SOMBRA

LUMINOSIDADE PLANTA JOVEM

SOL, MEIA-SOMBRA

BEST

SOL, SOLO FÉRTIL, ÚMIDO

REQUERIMENTO DE ÁGUA

MODERADO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO

7 X 7 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO

MODERADA

PERSISTÊNCIA FOLIAR

PERENIFÓLIA, SEMI-DECÍDUA

TAMANHO DA SEMENTE

20 – 30 mm

TAMANHO DO FRUTO

30 – 50 mm

CICLO DE VIDA

PERENE

COMESTIBILIDADE

FRUTO, SEMENTE

ÁREA DE UTILIZAÇÃO

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL, SISTEMAS AGROFLORESTAIS, USO COMERCIAL, EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIDADES

ORNAMENTAL, ALIMENTÍCIA, FRUTÍFERA, MEDICINAL

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL

AGO, SET

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUL

JAN, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE

SET, OUT, NOV

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE

SET, OUT, NOV

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE

500 – 1000, 1000 – 1500, 1500 – 2000

TOLERÂNCIA À SECA

TOLERA SECA

TOLERÂNCIA À GEADA

TOLERÂNCIA BAIXA À GEADAS ATÉ -3°C

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERA INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO CONSTANTE

NÃO TOLERA INUNDAÇÃO CONSTANTE

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA

CERRADO

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

SP, MG, BA, MA, MS, MT, GO, DF, RO, TO

TIPO DE VEGETAÇÃO

CERRADO, FLORESTA CILIAR, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, SAVANA AMAZÔNICA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO

POUCO PREOCUPANTE (LC)

CLASSE SUCESSIONAL

PIONEIRA, SECUNDÁRIA INICIAL

ESTRATO

ARBÓREO ALTO ( 15 – 35 m )

DISPERSÃO

ZOOCÓRICA

DISPERSORES - GRUPOS

PRIMATAS, PRIMATAS GRANDES, UNGULADOS, ROEDORES GRANDES, AVIFAUNA, AVES GRANDES, MORCEGOS

DISPERSORES - ESPÉCIE ANIMAL

ARA ARAURANA, CUNICULUS PACA, MORCEGOS, PECARI TAYACU, TAPIRUS TERRESTRIS

POLINIZADORES

INSETOS, ABELHAS, MAMANGAVAS, VESPAS

FAMÍLIA BOTÂNICA

FABACEAE

DENSIDADE DA MADEIRA

MUITO PESADA ( > 1,0 g/cm³ )

DAP

ATÉ 70 cm

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
ESPÉCIE-CHAVE PARA A FAUNA

FORNECE ALIMENTO, FORNECE SUPERFOOD, FRUTO GRANDE ( > 12 mm )

IMPORTANTE PARA POLINIZADORES

INSETOS, ABELHAS, MAMANGAVAS, VESPAS

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES

AVES, PRIMATAS, ROEDORES, UNGULADOS, MORCEGOS

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE ARBÓREO

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE ARBÓREO

ADEQUADA PARA CORREDORES

ADEQUADA PARA CORREDORES

ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA

ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA

ADEQUADA PARA MATAS CILIARES

ADEQUADA PARA MATAS CILIARES

DENSIDADE DE SOMBRA

ALTA

REGENERAÇÃO DE SOLO
PROVEDORA DE SOMBRA

PROVEDORA DE SOMBRA, PROVEDORA DE SOMBRA DENSA

MELHORA ABSORÇÃO DE ÁGUA - FUNDO

MELHORA A ABSORÇÃO DE ÁGUA NA PROFUNDIDADE DO SOLO – RAÍZES PROFUNDAS

DESCOMPACTADORA DO SOLO PROFUNDO

DESCOMPACTADORA DE SOLO NA PROFUNDIDADE

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA A FAUNA

FORNECEDORA DE ALIMENTO

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES

AVES, PRIMATAS, UNGULADOS, ROEDORES, MORCEGOS

ALIMENTO PARA A FAUNA

FRUTOS, SEMENTES

SUPERFOOD ANIMAL

FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE, FRUTO ALTAMENTE NUTRITIVO, FRUTO CONSUMIDO POR MUITAS ESPÉCIES

FRUTO GRANDE > 12mm

FRUTO GRANDE

SEMENTE GRANDE > 12 mm

SEMENTE GRANDE

FRUTO CASTANHA

FRUTO CASTANHA

FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE

FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE

FRUTIFICAÇÃO APÓS

7 – 8 ANOS

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
PRIMATAS

DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS, FRUTO, SEMENTE, ALIMENTO

PRIMATAS GRANDES

DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS GRANDES, FRUTO, SEMENTE, ALIMENTO

ROEDORES GRANDES

DE IMPORTÂNCIA PARA ROEDORES GRANDES, FRUTO, SEMENTE, ALIMENTO

CUNICULUS PACA

DE IMPORTÂNCIA PARA CUNICULUS PACA, FRUTO, SEMENTE, ALIMENTO

UNGULADOS

DE IMPORTÂNCIA PARA UNGULADOS, FRUTO, ALIMENTO, SEMENTE

MAZAMA SP

SEMENTE, DE IMPORTÂNCIA PARA MAZAMA, FRUTO, ALIMENTO

TAPIRUS TERRESTRIS

DE IMPORTÂNCIA PARA TAPIRUS TERRESTRIS, FRUTO, SEMENTE, ALIMENTO

PECARI TAYACU

DE IMPORTÂNCIA PARA PECARI TAYACU, FRUTO, SEMENTES, ALIMENTO

AVIFAUNA

DE IMPORTÂNCIA PARA A AVIFAUNA, FRUTO, SEMENTE, ALIMENTO

AVES GRANDES

SEMENTE, DE IMPORTÂNCIA PARA AVES GRANDES, FRUTO, ALIMENTO

ARARAS

DE IMPORTÂNCIA PARA ARARAS, FRUTO, SEMENTES, ALIMENTO

MORCEGOS

SEMENTES, DE IMPORTÂNCIA PARA MORCEGOS, FRUTO, ALIMENTO

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL

TODA PLANTA, FRUTO

MANUTENÇÃO

MODERADA

FLOR - COR

BRANCO, ROSA

FLOR - ATRIBUTOS

FLOR PEQUENA ( < 2cm )

FOLHAGEM - ATRIBUTOS

FOLHAS NORMAIS

FOLHAGEM - COR

VERDE

FRUTO - COR

MARROM CLARO

FRUTO – ATRIBUTOS

FRUTO GRANDE ( > 12 mm ), FRUTO GIGANTE ( > 50 mm ), CASTANHA

TRONCO - COR

CINZA

QUALIDADES

MUITO GOSTOSA, ORNAMENTAL

ESTILO DE JARDIM

JARDIM FLORESTA, JARDIM PARA CRIANÇAS, JARDIM PRÓ-FAUNA, JARDIM-POMAR, KITCHEN GARDEN, NATURALISTA

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
TETO - ÁRVORE

TETO – ÁRVORE

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

ACEITA PODA

ACEITA PODA

POMAR

PLANTA PARA POMAR

PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE

COPA DENSA, FRUTOS

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES

FLORES

PAISAGISMO PRÓ-FAUNA-URBANA

COPA DENSA, FRUTOS

SOMBREAMENTO DE RUAS

NÃO – FRUTO PESADO CAINDO

SOMBREAMENTO DE ESTACIONAMENTOS

NÃO – FRUTOS PESADOS CAINDO

SOMBREAMENTO DE CALÇADA

NÃO – FRUTO PESADO CAINDO

DIFICULDADES
FRUTOS PESADOS CAINDO

FRUTOS PESADOS CAINDO

USO COMMERCIAL
USO MADEIREIRO

CONSTRUÇÃO CIVIL, ASSOALHO, CONSTRUÇÃO EXTERNA, CONSTRUÇÃO NAVAL, LENHA OU CARVÃO

PRODUÇÃO DE ALIMENTO

PRODUÇÃO DE AZEITE, FRUTO, CASTANHAS, SEMENTE

PLANTA MEDICINAL

PLANTA MEDICINAL

PRODUÇÃO DE COSMÉTICOS

PLANTA PARA A PRODUÇÃO DE COSMÉTICOS

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

FRUTO GOSTOSO

REGENERAÇÃO DO SOLO

DESCOMPACTADORA NA PROFUNDIDADE, MELHORAMENTO DE ABSORÇÃO DE ÁGUA NA PROFUNDIDADE

SOMBREAMENTO DE PASTAGENS

SERVE PARA SOMBREAMENTO DE PASTAGENS

OCORRÊNCIA


 

 

 

 


 

 

| BIOMA |
Cerrado

| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Cerrado – Floresta Ciliar –  Floresta Estacional Semidecidual – Savanna Amazônica

 

| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |

– SUDESTE –
São Paulo – Minas Gerais

– NORDESTE –
Bahia – Maranhão

 

 


 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

 

 

 

 

FENOLOGIA


 

 

| SUL |
FLORAÇÃO  |  agosto– setembro
FRUTIFICAÇÃO  |   outubro – janeiro

| SUDESTE |
FLORAÇÃO  |   agosto – outubro
FRUTIFICAÇÃO  |  setembro – novembro

 

 


 

 

 

COMO PLANTAR

 


 

 

| INTRODUÇÃO |

Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecosistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. A arte consiste em plantar cada espécie no local adequado, o qual ofereçe as condições edafo-climáticas que permitem um bom desenvolvimento da planta.
É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida para as plantas já desde o início.

 


 

| ABRIR O BERÇO |

Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados.
A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 


 

| PREPARO DA TERRA |

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.

MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) +  AREIA (20%)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.
Separe a TERRA 2  em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.

MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 


 

| O PLANTIO |

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida.
Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor.
A lama líquida irá auxilliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar resequem as raízes, enfraquecendo a planta.
Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento.
A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.
Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida.
Tome cuidado para não afundar o colo da  planta.
Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar.
Não use os pés, pois pressão demais pode danificr as raizes!
Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

 


 

| IMPLEMETAÇÃO DE MEDIDAS ANTI-EROSIVAS E SISTEMAS DE DRENAGEM |

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.
Tente criar um círculo de 1m de diâmetro.
Compacte com as mãos delicadamente (não utilize os pés!).
Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.
Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente.
Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos.
Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.
Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.
Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude.
Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem.
Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 


 

| REGA |

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ).
Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água.
Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microorganismos do solo.
Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!
Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) na terra.
Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

 


 

| RECOBRIMENTO DO SOLO |

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, resecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microorganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.
Existem duas maneiras de recobrir o solo.
A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda.
Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.
Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes.
Podem ser utilizados capins (são excellentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira etc.
Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores.
Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superior da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.
Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira.
Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas.
Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretendeo coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.
A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração.
Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo.
Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio.
Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio.
Não recomendamos outras técnicas, pois todas elas são pejuidiciais para as plantas.
Pedras, vidros e argila expandida aqueçem muito no sol, e o calor emitido pode “queimar” a planta.
E materiais como casca de pinus emitem substâncias oleosas ou tóxicas nocivas que enfraqueçem as plantas.

 


 

| E O MAIS IMPORTANTE |

Faça tudo isto com amor, carinho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PRODUÇÃO DE MUDAS


 

 

| PRODUÇÃO |
utilizar frutos maduros recém-colhidos
recipiente individual a pleno sol
semente colocada numa profundidade de 1-3 cm no sol
não aceita transplante

| FACILITAÇÃO DE GERMINAÇÃO |
retire a semente da polpa

| TAXA DE GERMINAÇÃO |
alta | 90% a pleno sol e 60% na meia sombra

| TEMPO DE GERMINAÇÃO |
10 a 40 dias

| VELOCIDADE DE CRESCIMENTO |
moderada
40cm após 12 meses
2,5m após 2 anos

 

 

 

 

 

 

 

 

CULINÁRIA


 

 

– PÃO DE JATOBÁ COM BARÚ –

– BRIGADEIRO DE BARÚ –

– PESTO DE BARÚ –

– RISOTTO DE LIMÃO SICILIANO COM BARÚ –

 

 


 

 

 

PÃO DE JATOBÁ COM CASTANHAS DE BARÚ

 

____________________

2 XÍCARAS DE FARINHA DE JATOBÁ

2 XÍCARAS DE FRARINHA DE TRIGO

1 XÍCARA DE AVEIA

1 XÍCARA DE SEMENTES DE BARÚ PICOTADAS

1 COLHER DE SOPA DE MANTEIGA

1 XÍCARA DE ÓLEO DE BARÚ

2 TABLETES DE FERMENTO BIOLÓGICO FRESCO

4 COLHERES DE SOPA DE AÇUCAR

1,5 XÍCARAS DE LEITE MORNO

1 COLHER DE CHÁ DE SAL

___________________

 

Misture o leite morno, o açucar e o fermento num copo.

Passe as farinhas pela peneira e coloque numa vasilha.

Crie um buraco na farinha e adicione o açucar, o fermento, o leite morno. Adicione também a manteiga e o óleo e misture bem.

Adicione aveia, 2/3 da linhaça e 2/3 das sementes de barú picotadas aos poucos, misturando bem a massa.

Depois de sovar bem a massa, coloque-a numa assadeira untada com óleo e enfarinhada.

Coloque a assadeira num lugar não ventilado por unma hora, cobrindo a assadeira com um pano.

Jogue o resto da linhaça e das sementes de barú picotadas por cima do pão e leve para o forno por 20 minutos.

 

 

 


 

 

BRIGADEIRO DE BARÚ (DIPTERYX ALATA)

 

______________________

 

1 LATA DE LEITE CONSENSADO

1 COLHER DE SOPA DE MANTEIGA

2 COLHERES DE SOPA DE NESCAU OU CHOCOLATE RASPADO

2 COLHERES DE BARÚ MOÍDAS

_____________________

 

Coloque o leite condensado, o chocolate e a manteiga numa panela.

Em fogo médio mexa os ingredientes até a massa começar a desgrudar da panela.

Retire do fogo e adicione 2 colheres de semente de barú moídas.

Deixe esfriar a massa.

Forme bolinhos e finalize passando elas nas sementes de barú moídas.

 

 

 


 

 

PESTO DE BARÚ

___________________

 

2 MAÇOS DE MANJERIÇÃO

50 g DE SEMENTES DE BARÚ

ÓLEO DE BARÚ A GOSTO (OU AZEITE DE OLIVA))

SAL A GOSTO

____________________

 

Limpe o manjerição e retire os cabinhos mais grossos.

Bata as castanhas de barú no liquidificador com a função “pulsar”.

Adicione as folhas de manjerição e quatro colheres do óleo de barú e bata tudo com a função “pulsar”.

Adicione mais óleo até atingir a consistência desejada.

Adicione sal a gosto.

 

 


 

 

RISOTTO DE LIMÃO SICILIANO COM CASTANHAS DE BARÚ

________________________

 

3  XÍCARAS DE ARROZ ARBÓRIO

12  XÍCARAS DE CALDO VEGETAL

1,5  CEBOLA PICOTADA

2  TOMATES

AZEITE

1 COLHER DE SOPA DE MANTEIGA

1 COPO DE VINHO BRANCO SECO (OU SUCO DE UVA BRANCO)

RASPAS DE 3 LIMÕES SICILIANOS

SAL

PIMENTA

1 XÍCARA DE CASTANHAS DE BARÚ PICADAS

 

_______________________

 

Refogue a cebola com um pouco de azeite e deixe ficar bem macia.

Acrescente o arroz e refogue por 5 minutos.

Adicione o vinho branco e mexa até absorver todo o vinho.

Acrescente aos poucos o caldo vegetal mexendo constantemente.

Adicione aos poucos as raspas dos limões sicilianos.

Acrescente sal e pimenta a gosto, a manteiga e o parmesão.

Para finalizar adicione as castanhas de barú.

 

 

 


 

 

 

 

REFERÊNCIAS


 

 

| IMAGENS I |
www.shutterstock.com

| IMAGEM PRINCIPAL I |
shutterstock_576368128 – Iuliia Timofeeva

| IMAGENS I + II |
shutterstock_571720525 – Iuliia Timofeeva
shutterstock_1323154184 – PARALAXIS

| IMAGENS III+ IV |
Francisco-Rossi

| IMAGENS VII + VIII |
shutterstock_1643097271 – Unknown
shutterstock_2076024673 – Ihm Foto

| IMAGENS DOS ANIMAIS |
vide perfil da espécie animal

 

 

| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |
vide menu biblio

 

 


 

 

 

 

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