Skip to content
Rewild Brazil – The Brazilian PlantfinderRewild Brazil – The Brazilian Plantfinder
Rewild Brazil – The Brazilian PlantfinderRewild Brazil – The Brazilian Plantfinder
  • Home
  • Plantfinder
  • Fauna
  • BLOGS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • VÍDEOS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • Inspiração
  • Edu ambiental
    • MATERIAL DIDÁTICO
    • JOGOS
    • APRENDENDO A ENXERGAR
  • MUDAS
  • Eventos
  • Apoio
  • BIBLIO
    • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    • LITERATURA
  • Contato
Unkategorisiert

GUAZUMA ULMIFOLIA

MUTAMBO

Planfinder Filter

Select the fitting products with the help of our global filter.

INFORMAÇÕES BÁSICAS
INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ADAPTABILIDADE
OCORRÊNCIA NATURAL
INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
REGENERAÇÃO DE SOLO
CONSERVAÇÃO DA FAUNA
ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
PAISAGISMO - VISUAL
PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
PLANTAS AQUÁTICAS E PALUDOSAS
USO COMMERCIAL
DIFICULDADES
PRODUTORES DE MUDAS DA ESPÉCIE - POR ESTADO
PRODUTORES DE MUDAS DA ESPÉCIE
FORNECEDORES DE SEMENTES
  • PERFIL
  • PROPRIEDADES
  • VIVEIROS
  • OCORRÊNCIA
  • FENOLOGIA
  • COMO PLANTAR
  • PRODUÇÃO DE MUDAS
  • REFERÊNCIAS

 

MUTAMBO – GUAZUMA ULMIFOLIA LAM.



 

|  PAISAGISMO |
O mutambo é uma árvore perenifolia de 10 a 30 metros de altura.
Normalmente não passa de 10 metros quando cultivado.
O DAP chega a medir 30 a 60 cm.
Seu porte e a folhagem são ornamentais.
Também o tronco levemente tortuoso e a copa larga fazem do mutambo uma opção interessante para o paisagismo.
É uma árvore de crescimento rápido.

|  FRUTOS E SEMENTES  |
Os frutos medem até 35 mm e as sementes cerca de 3 mm.

|  COMESTIBILIDADE  |
Os frutos são comestíveis in natura, em forma de paçoca ou cozidos.
Os frutos exalam um agradável perfume de mel.

|  REQUERIMENTOS  |
O mutambo se desenvolve bem na meia-sombra ou a pleno sol.
Tolera todos os solos, mas se desenvolve melhor a pleno sol em em solos bem drenados.

|  MANUTENÇÃO  |
Requer pouca manutenção.
Adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recobrir o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.

|  OCORRÊNCIA NATURAL  |
A espécie ocorre naturalmente no Brasil todo, em diferentes tipos de solos e de vegetação.
Pode ser encontrada desde o nível do mar até 1500 metros de altitude.
Tolera geadas até – 3°C.
Tolera bem inundações temporárias, sendo muitas vezes encontrada ao longo de riachos e rios.

|  RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA  |
Também é chamado de periquitera, fruta-de-macaco ou pau-de-bicho, indicando sua importância para a fauna, especialmente a fauna de grande porte.
Por isso não deve faltar em projetos de restauração ecológica, já que deve ser considerada uma espécie-chave para o suprimento da fauna.
É classificada como pioneira ou secundária inicial.
Seu status de conservação ainda não foi avaliado (NE).

|  CONSERVAÇÃO |
Suas flores são importantes para insetos polinizadores.
Os frutos oferecem alimento para macacos-pregos (Sapajus nigritus), macacos-prego-amarelos (Sapajus libidinosus), antas (Tapirus terrestris), quatis (Nasua nasua), aves e peixes.

 



–  ANIMAIS QUE SE ALIMENTAM DE MUTAMBOS  –
MACACOS-PREGO | MACACOS-PREGO-DE-PEITO-AMARELO | QUATIS | ANTAS | PEIXES


 

|  POLINIZAÇÃO |
Insetos

|  DISPERSÃO |
Zoocórica

|  DISPERSORES |
Macacos-pregos (Sapajus nigritus), macacos-prego-amarelos (Sapajus libidinosus), antas (Tapirus terrestris), quatis (Nasua nasua), aves e peixes.

|  UTILIDADE |
Trata-se de uma planta medicinal muito utilizada tanto no Brasil como no exterior.

|  MADEIRA |
Sua madeira leve ( 0,51 – 0,57 g/cm³) é utilizada para construção interna, a produção de móveis, caixotaria, produção de cabos, sapatos e carvão de excelente qualidade.

|  NOMES |
É também chamada de mutamba, guazuma, fruta-de-macaco, pau-de-bicho ou periquiteira.

 

 

 

 

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ÁRVORE

ALTURA

10 – 15 m

SOLO

TODOS OS SOLOS, ARGILOSO

UMIDADE DO SOLO

SECO, ÚMIDO BEM DRENADO, SOLO TEMPORARIAMENTE INUNDADO, SOLO PERMANENTEMENTE INUNDADO

LUMINOSIDADE

SOL, MEIA-SOMBRA

LUMINOSIDADE PLANTA JOVEM

SOL, MEIA-SOMBRA

BEST

SOL, BEM DRENADO, MODERADAMENTE FÉRTIL E ÁCIDO

REQUERIMENTO DE ÁGUA

MODERADO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO

6 x 6 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO

RÁPIDA

PERSISTÊNCIA FOLIAR

PERENIFÓLIA

TAMANHO DO FRUTO

20 – 30 mm

CICLO DE VIDA

PERENE

COMESTIBILIDADE

FRUTO

ÁREA DE UTILIZAÇÃO

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL, SISTEMAS AGROFLORESTAIS, USO COMERCIAL

QUALIDADES

ORNAMENTAL, ALIMENTÍCIA, MEDICINAL

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL

MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUL

JAN, FEV, MAR, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE

SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE

AGO, SET, OUT

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO NORDESTE

JAN, FEV, MAR, ABR, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO NORDESTE

OUT, NOV

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE

0 – 500, 500 – 1000, 1000 – 1500

TOLERÂNCIA À SECA

TOLERA SECA

TOLERÂNCIA À GEADA

NÃO TOLERA GEADAS

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERA INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO CONSTANTE

NÃO TOLERA INUNDAÇÃO CONSTANTE

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA

MATA ATLÂNTICA, CERRADO, AMAZÔNIA, CAATINGA, PAMPA, PANTANAL

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, CE, AL, MA, PB, PE, PI, SE, RN, MS, MT, GO, DF, AM, RR, RO, TO, PA, AC, AP

TIPO DE VEGETAÇÃO

CERRADO, CAATINGA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, FLORESTA DE TERRA FIRME

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO

NÃO AVALIADA (NE)

CLASSE SUCESSIONAL

PIONEIRA, SECUNDÁRIA INICIAL

ESTRATO

ARBÓREO MÉDIO ( 6 – 15 m )

DISPERSÃO

ZOOCÓRICA

DISPERSORES - GRUPOS

PRIMATAS, PRIMATAS GRANDES, UNGULADOS, ONÍVOROS GRANDES, AVIFAUNA, AVES GRANDES, ICTIOFAUNA

DISPERSORES - ESPÉCIE ANIMAL

NASUA NASUA, SAPAJUS LIBIDINOSUS, SAPAJUS NIGRITUS, TAPIRUS TERRESTRIS

POLINIZADORES

INSETOS

FAMÍLIA BOTÂNICA

MALVACEAE

DENSIDADE DA MADEIRA

LEVE ( < 0,6 g/cm³ )

DAP

ATÉ 50 cm

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
ESPÉCIE-CHAVE PARA A FAUNA

FORNECE ALIMENTO, FRUTO GRANDE ( > 12 mm ), FORNECE ALIMENTO O ANO TODO

IMPORTANTE PARA POLINIZADORES

INSETOS

DENSIDADE DE SOMBRA

MODERADA

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES

AVES, PRIMATAS, UNGULADOS, ONÍVOROS, ICTIOFAUNA

ALIMENTO PARA A FAUNA

FLORES, FRUTOS

SUPERFOOD ANIMAL

FRUTO CONSUMIDO POR MUITAS ESPÉCIES

FRUTO GRANDE > 12mm

até 25 mm

FLORESCE E FRUTIFICA VÁRIAS VEZES AO ANO

FLORESCE E FRUTIFICA VÁRIAS VEZES AO ANO

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE

FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE

FLORESCE TODOS OS ANOS

FLORESCE TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICAÇÃO APÓS

3 – 4 ANOS

FRUTIFICAÇÃO JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

FRUTIFICA JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
PRIMATAS

DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS, FRUTO, ALIMENTO

PRIMATAS GRANDES

DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS GRANDES, FRUTO, ALIMENTO

SAPAJUS LIBIDINOSUS

DE IMPORTÂNCIA PARA SAPAJUS LIBIDINOSUS, FRUTO, ALIMENTO

SAPAJUS NIGRITUS

DE IMPORTÂNCIA PARA SAPAJUS NIGRITUS, FRUTO, ALIMENTO

ONÍVOROS GRANDES

DE IMPORTÂNCIA PARA ONÍVOROS GRANDES, FRUTO, ALIMENTO

NASUA NASUA

DE IMPORTÂNCIA PARA NASUA NASUA, FRUTO, ALIMENTO

UNGULADOS

DE IMPORTÂNCIA PARA UNGULADOS, FRUTO, ALIMENTO

TAPIRUS TERRESTRIS

DE IMPORTÂNCIA PARA TAPIRUS TERRESTRIS, FRUTO, ALIMENTO

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL

TODA PLANTA, FLOR, FOLHAGEM, FRUTO

MANUTENÇÃO

BAIXA

FLOR - COR

AMARELO

FLOR - ATRIBUTOS

FLOR PEQUENA ( < 2cm )

FOLHAGEM - ATRIBUTOS

FOLHAS LONGAS E COMPRIDAS

FOLHAGEM - COR

VERDE

FRUTO - COR

MARROM ESCURO

FRUTO – ATRIBUTOS

FRUTO GRANDE ( > 12 mm )

QUALIDADES

ORNAMENTAL

ESTILO DE JARDIM

JARDIM DE PLANTAS MEDICINAIS, JARDIM FLORESTA, JARDIM PRÓ-FAUNA, NATURALISTA

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
TETO - ÁRVORE

TETO – ÁRVORE

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE

FLORES, FRUTOS

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES

FLORES

PAISAGISMO URBANO

ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

PAISAGISMO PRÓ-FAUNA-URBANA

FLORES, FRUTOS

SOMBREAMENTO DE RUAS

ADEQUADA PARA SOMBREAMENTO DE RUAS

SOMBREAMENTO DE ESTACIONAMENTOS

ADEQUADA PARA SOMBREAMENTO DE ESTACIONAMENTOS

SOMBREAMENTO DE CALÇADA

ADEQUADA PARA SOMBREAMENTO DE CALÇADA

USO COMMERCIAL
USO MADEIREIRO

CONSTRUÇÃO INTERNA, PRODUÇÃO DE BRINQUEDOS, PRODUÇÃO DE CABOS, PRODUÇÃO DE MÓVEIS, PRODUÇÃO DE SAPATOS

PLANTA MEDICINAL

PLANTA MEDICINAL

PRODUÇÃO DE COSMÉTICOS

PLANTA PARA A PRODUÇÃO DE COSMÉTICOS

PRODUTORES DE MUDAS
SP - INSTITUTO REFLORESTA

São Paulo | Tel (11) 2574-1626 | contato@refloresta.org.br | www.refloresta.org.br

SP - SÍTIO DA MATA

Tietê | Tel (15) 3285-1651 | faleconosco@sitiodamata.com.br | www.sitiodamata.com.br

PR - FLORA LONDRINA

Londrina | Tel (43) 3336-2414 | sac@floralondrina.com.br | www.floralondrina.com.br

Gärtnerei

PARANÁ - FLORA LONDRINA

FLORA LONDRINA

Tel. (43) 3336-2414    sac@floralondrina.com.br    www.floralondrina.com.br    Estrada do Limoeiro, km 9    Fazenda Nata    Limoeiro    Londrina/PR

SÃO PAULO - INSTITUTO REFLORESTA

INSTITUTO REFLORESTA

Tel: (11) 2574-1626     contato@refloresta.org.br    www.refloresta.org.br     R. Cerro Corá,  550 - 2º andar/sala 18     Vila Romana     São Paulo (SP)    CEP 05061-100

SÃO PAULO - SÍTIO DA MATA

SÍTIO DA MATA

Tel. (15) 3285-1651 | (15) 3282-6759    faleconosco@sitiodamata.com.br    www.sitiodamata.com.br    R. Ten. Gelás, 939    Centro -Tietê    SP   18530-000

OCORRÊNCIA


 

 


 

 

| BIOMA |
Mata Atlântica – Cerrado – Caatinga – Amazônia – Pantanal – Pampa

| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Cerrado – Caatinga – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Estacional Decidual – Floresta Ombrófila
Floresta Ombrófila Mista – Floresta de Terra Firme

 

| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |

– SUL –
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná

– SUDESTE –
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais  – Espírito Santo

– NORDESTE –
Bahia – Alagoas –  Ceará – Maranhão – Paraíba – Pernambuco – Piauí – Rio Grande do Norte – Sergipe

– CENTRO-OESTE –
Mato Grosso – Mato Grosso do Sul – Goiás – Distrito Federal

– NORTE –
Amazonas – Acre – Amapá – Pará – Rondônia – Roraima – Tocantins

 

 


 

 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

 

 

FENOLOGIA


 

 

| SUL |
FLORAÇÃO  |  março – setembro
FRUTIFICAÇÃO  |   novembro – março

| SUDESTE |
FLORAÇÃO  |   setembro – dezembro
FRUTIFICAÇÃO  |  agosto – outubro

| NORDESTE |
FLORAÇÃO  |  novembro – abril
FRUTIFICAÇÃO  |  outubro – novembro

 

 


 

 

 

COMO PLANTAR

 


 

 

| INTRODUÇÃO |

Plantar e cuidar de plantas é uma arte.
Se quisermos ter jardins ou ecosistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem.
É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente.
Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo.
Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.

 


 

| ABRIR O BERÇO |

Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados.
A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 


 

| PREPARO DA TERRA |

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.

MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) +  AREIA (20%)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais.
Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.

MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda.
Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 


 

| O PLANTIO |

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida.
Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor.
A lama líquida irá auxilliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar resequem as raízes, enfraquecendo a planta.
Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento.
A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida.
Tome cuidado para não afundar o colo da  planta.
Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar.
Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raizes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

 


 

| IMPLEMETAÇÃO DE MEDIDAS ANTI-EROSIVAS E SISTEMAS DE DRENAGEM |

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.
Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente.Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos.
Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.
Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem.
Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 


 

| REGA |

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ).
Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água.

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) na terra.
Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

 


 

| RECOBRIMENTO DO SOLO |

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, resecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microorganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo.
A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.
Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes.
Podem ser utilizados capins (são excellentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores.
Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superioi da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira.
Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas.
Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretendeo coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração.
Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo.
Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio.
Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio.

 


 

| E O MAIS IMPORTANTE |

Faça tudo isto com amor, carinho e alegria.

 

 

 


 

 

 

PRODUÇÃO DE MUDAS


 

 

| PRODUÇÃO |
utilize frutos maduros recém-colhidos
recipiente individual ou sementeira na meia-sombra ou no sol

| VIABILIDADE |
sementes podem ser armazenadas por 3 meses

| FACILITAÇÃO DE GERMINAÇÃO |
colocar as sementes em água fervente e deixá-las na água por 30 segundos
colocá-las na sementeira ou no recipiente individual logo em seguida

| TAXA DE GERMINAÇÃO |
alta | 60 – 80%

| TEMPO DE GERMINAÇÃO |
7 a 12 dias com facilitação
30 a 40 dias sem facilitação

| VELOCIDADE DE CRESCIMENTO |
rápida
40cm após 4 – 6 meses

 

 

 


 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS


 

 

| IMAGENS I |
www.adobestock.com
AdobeStock_361834547 – Wagner Campelo

 

| IMAGENS II-VII |
Mauricio Mercadante
Uso das imagens liberado sem restrições para uso pessoal, produtores de mudas, coletores de sementes, restauradores, paisagistas e profissionais da área da jardinagem, projetos de educação ambiental, projetos ambientais e produtores de alimentos de espécies nativas brasileiras.
Para outro uso entre em contato com cerradoflores@gmail.com

| IMAGENS DOS ANIMAIS |
vide perfil da espécie animal

 

 

| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |
vide menu biblio

 

 


 

 

 

 

 

 

 

  • Contato
  • Impressum
  • Datenschutz
DOE AGORA
CONTATO

Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
Pregizerstr.11
72127 Kusterdingen
Alemanha

Tel.: +49 163 718 9636
Email: atlanticrainforestrescue@posteo.de
Site: www.atlantic-rainforest-rescue.org

DOAÇÕES
Atlantic Rainforest Rescue Alliance
IBAN DE77 8306 5408 0004 1458 95
BIC GENODEF1SLR
Banco: Deutsche Skatbank

 
Freistellungsbescheid nach § 60a Abs. 1 AO über die gesonderte Feststellung der Einhaltung der satzungsmäßigen Voraussetzungen nach den §§ 51, 59, 60 und 61
Copyright 2023 © Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
  • Home
  • Plantfinder
  • Fauna
  • BLOGS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • VÍDEOS
    • PAISAGISMO
    • RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
    • AGROFLORESTA
    • CONSERVAÇÃO DA FAUNA
    • USO COMMERCIAL
    • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • Inspiração
  • Edu ambiental
    • MATERIAL DIDÁTICO
    • JOGOS
    • APRENDENDO A ENXERGAR
  • MUDAS
  • Eventos
  • Apoio
  • BIBLIO
    • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    • LITERATURA
  • Contato

Anmelden

Passwort vergessen?