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PELTOPHORUM DUBIUM

CANAFÍSTULA

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CANAFÍSTULA  –  PELTOPHORUM DUBIUM (SPRENG.) TAUB.


| DESCRIÇÃO |

A canafístula é uma linda árvore decídua a semidecídua, heliófila, com 10 a 20 m de altura e 35 a 90 cm de DAP, podendo atingir excepcionalmente 40 m de altura e 300 cm de DAP, na idade adulta.
É uma árvore com um florescimento fantástico.
Sua florada amarela abundante, faz com que a árvore se destaque na paisagem.
A canafístula produz inflorescências grandes, com até 30 cm de comprimento, terminais, do tipo espiga, carregadas de botões dourados que se abrem em flores amarelo-vivas, com até 2 cm de comprimento, da base em direção ao ápice.
A copa da canafístula é ampla, umbeliforme, largamente achatada-arredondada.
O tronco é cilíndrico, mais ou menos reto ou levemente curvo e achatado.
A casca externa da canafístula é marrom-escura, rugosa, provida de pequenas fissuras longitudinais, que se desprendem em lâminas pequenas quando jovem e em placas retangulares em exemplares adultos.

| PAISAGISMO |
A canafístula é uma belíssima árvore de abundante florada amarela, muito indicada para a ornamentação de áreas amplas, em arborização de avenidas, rodovias, praças, parques e jardins.
A canafístula é uma planta rústica, de crescimento rápido.

| REQUERIMENTOS |
A canafístula deve ser plantada a sol pleno.
Tolera todos os solos férteis e bem drenados.
Se desenvolve com todo esplendor em solos férteis, argilosos e bem drenados a pleno sol.
Não tolera solos pedregosos ou demasiadamente úmidos.

| MANUTENÇÃO |
A espécie é decídua, o que pode levar ao acúmulo de folhas secas sob a copa da árvore.
Devido à floração intensa, forma-se um tapete de pétalas amarelas sob a copa da árvore.

| FRUTOS E SEMENTES |
Os frutos da canafístula são legumes tipo sâmara com 4 a 9,5 cm de comprimento e 1 a 2,5 cm de largura.
As sâmaras tem formato longitudinal lanceolado ou elíptico, com ápice agudo.
Cada fruto tem uma a quatro sementes no sentido longitudinal.
A semente tem formato oval, superfície lisa, brilhante, amarelo-esverdeada, com cerca de 1 a 2 cm de comprimento e 4 mm de largura.

| OCORRÊNCIA NATURAL |
É uma árvore de ampla distribuição natural, ocorrendo desde o nordeste brasileiro na Paraíba até o pampa rio-grandense.
A canafístula é abundante em formações secundárias, porém com poucos indivíduos, geralmente de grande porte, ocupando o estrato dominante do dossel em floresta primária.
Em áreas naturais a canafístula é encontrada principalmente em solos argilosos, úmidos e profundos nas margens dos rios, tanto em florestas primárias quanto em áreas de crescimento secundário.
Desempenha papel pioneiro nas áreas abertas, em capoeiras e em matas degradadas.
É comumente encontrada colonizando pastagens, ocupando clareiras e bordas de mata.
Apesar de pioneira é uma árvore longeva.

| RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
A canafístula deve ser considerada uma espécie-chave para a restauração ecológica, pois a sua florada ambundante é de grande importância para a alimentação de polinizadores.
Sua copa densa oferece excelente sombra, sendo portanto importante para a fauna (conforto térmico) e para a regeneração do solo (os microorganismos produtores de nutrientes não sobrevivem quando expostos a sol pleno).
A canafístula é amplamente recomendada para recomposição de mata ciliar, mas não tolera terrenos encharcados, ainda que sobreviva a inundações periódicas.
É indicada também para recuperação de áreas degradadas e no reflorestamento de encostas.
Trata-se de uma espécie apícola.
É classificada como espécie pioneira a secundária inicial.
A espécie não foi avaliada quanto à sua categoria de ameaça (NE).

| CONSERVAÇÃO |
As flores da canafístula são apícolas, produtoras de pólen e néctar.
A canafístula é uma árvore muito utilizada como sítio de dormida por macacos-prego (Sapajus nigritus).
Sua copa ampla promove farta sombra para o gado e pastagens em geral.

| POLINIZAÇÃO |
A polinização da canafístula é realizada principalmente por abelhas e diversos insetos pequenos.

| DISPERSÃO |
A dispersão de sementes da canafístula é autocórica (por gravidade: barocórica) e anemocórica: os frutos são lentamente dispersos pelo vento.

| UTILIDADE I |
A canafístula possui uso medicinal.

| MADEIRA |
A madeira da canafístula é moderadamente pesada, dura e resistente, muito durável em condições secas, sendo utilizada na construção civil para armação, vigamento, caibramento e assoalho, na marcenaria, mobiliário, tornearia, confecção de carrocerias e como dormentes.

| NOMES COMUNS|
A espécie possui os seguintes nomes comuns: canafístula, guarucaia, puitá, faveira, embirá, canafista, pijuí, quebra-serra, imbira-puitá, farinha-seca, barbatimão, cássia-amarela.

 

 

 

 

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ÁRVORE

ALTURA

10 – 15 m, 15 – 20 m

SOLO

FÉRTIL, ARGILOSO

UMIDADE DO SOLO

ÚMIDO BEM DRENADO

LUMINOSIDADE

SOL

BEST

SOL, SOLO FÉRTIL, BEM DRENADO

REQUERIMENTO DE ÁGUA

MODERADO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO

4 x 4 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO

RÁPIDA

PERSISTÊNCIA FOLIAR

SEMI-DECÍDUA, DECÍDUA

TAMANHO DA SEMENTE

SEMENTE GRANDE > 12mm, 13 – 15 mm, 15 – 20 mm

TAMANHO DO FRUTO

FRUTO GRANDE >12 mm, 30 – 50 mm, 50 – 80 mm

CICLO DE VIDA

PERENE

COMESTIBILIDADE

NÃO É COMESTÍVEL

ÁREA DE UTILIZAÇÃO

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO

QUALIDADES

ORNAMENTAL, APÍCOLA, MEDICINAL

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL

JAN, FEV, MAR, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUL

ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE

JAN, FEV, MAR, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE

MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO NORDESTE

MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO CENTRO-OESTE

NOV

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO CENTRO-OESTE

MAI

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE

0 – 500, 500 – 1000, 1000 – 1500

TOLERÂNCIA AO VENTO

ALTA TOLERÂNCIA AO VENTO

TOLERÂNCIA A TERRENOS ÍNGREMES

TOLERA TERRENOS ÍNGREMES

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERA INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO CONSTANTE

NÃO TOLERA INUNDAÇÃO CONSTANTE

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA

MATA ATLÂNTICA, CERRADO, CAATINGA, PANTANAL

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, CE, AL, PB, PE, SE, RN, MS, MT, GO, DF

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA - SÃO PAULO

CENTRO, NORDESTE, SUDESTE, SUDOESTE

TIPO DE VEGETAÇÃO

CERRADO, CAATINGA, FLORESTA CILIAR, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA, FLORESTA OMBRÓFILA MISTA, CARRASCO

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO

NÃO AVALIADA (NE)

CLASSE SUCESSIONAL

PIONEIRA, SECUNDÁRIA INICIAL

ESTRATO

ARBÓREO MÉDIO ( 6 – 15 m ), ARBÓREO ALTO ( 15 – 35 m )

DISPERSÃO

ANEMOCÓRICA, AUTOCÓRICA, BAROCÓRICA

POLINIZADORES

INSETOS, ABELHAS

ESPÉCIE DIÓICA

HERMAFRODITA

FAMÍLIA BOTÂNICA

FABACEAE

DENSIDADE DA MADEIRA

PESADA ( 0,75 – 0,99 g/cm³ )

DAP

ATÉ 90 cm

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
IMPORTANTE PARA POLINIZADORES

INSETOS, ABELHAS

ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA

ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA

ADEQUADA PARA MATAS CILIARES

ADEQUADA PARA ÁREAS TEMPORARIAMENTE ALAGADAS, ADEQUADA PARA MATAS CILIARES

ADEQUADA PARA CLAREIRAS

ADEQUADA PARA CLAREIRAS

DENSIDADE DE SOMBRA

ALTA

REGENERAÇÃO DE SOLO
PROVEDORA DE BIOMASSA

DECÍDUA, FLORAÇÃO ABUNDANTE

FIXADORA DE NITROGÊNIO

NÃO FIXA NITROGÊNIO

PROVEDORA DE SOMBRA

PROVEDORA DE SOMBRA DENSA

RECOBRIMENTO DO SOLO - MICROCLIMA

RECOBRIMENTO DO SOLO – MICROCLIMA

PREVENÇÃO DE EROSÃO

QUEBRA-VENTO

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA A FAUNA

FORNECEDORA DE SÍTIO DE DORMIR, FORNECEDORA DE ABRIGO

ABRIGO PARA FAUNA

ÁRVORE DE COPA DENSA, LOCAL DE DORMIR

FRUTO GRANDE > 12mm

FRUTO GRANDE, até 100 mm

SEMENTE GRANDE > 12 mm

SEMENTE GRANDE

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FLORAÇÃO ABUNDANTE

FLORESCE TODOS OS ANOS

FLORESCE TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICAÇÃO APÓS

7 – 8 ANOS, 8-9 ANOS, 9 – 10 ANOS, 10 – 11 ANOS, 11-12 ANOS

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
PRIMATAS

DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS, ABRIGO, SÍTIO DE DORMIR

PRIMATAS GRANDES

DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS GRANDES, ABRIGO, SÍTIO DE DORMIR

SAPAJUS NIGRITUS

DE IMPORTÂNCIA PARA SAPAJUS NIGRITUS, ABRIGO, SÍTIO DE DORMIR

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL

TODA PLANTA, FLOR, FOLHAGEM

VISUAL

VISUAL VERTICAL

MANUTENÇÃO

MODERADA

FLOR - COR

ALARANJADO, AMARELO

FLOR - ATRIBUTOS

FLOR MÉDIA ( 2-6 cm ), FORMATO ESPIGA

FOLHAGEM - ATRIBUTOS

FOLHAS COMPOSTAS, PINADA

FRUTO - COR

CASTANHO-AVERMELHADO, MARROM

FRUTO – ATRIBUTOS

SÂMARA, FRUTO GRANDE ( > 12 mm ), FRUTO GIGANTE ( > 50 mm )

TRONCO - COR

MARROM ESCURO

TRONCO - ATRIBUTOS

DESCAMANTE, FISSURADO, NÃO-LISO, RUGOSO

QUALIDADES

ORNAMENTAL

ESTILO DE JARDIM

JARDIM FLORESTA, JARDIM PRÓ-POLINIZADOR, JARDIM-FLOR, NATURALISTA, TROPICAL

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE

COPA DENSA

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES

FLORES

PAISAGISMO URBANO

ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

SOMBREAMENTO DE ESTACIONAMENTOS

NÃO – MUITAS FLORES E FOLHAS CAINDO

SOMBREAMENTO DE CALÇADA

NÃO – MUITAS FLORES CAINDO DEIXANDO O PASSEIO ESCORREGADIO

USO COMMERCIAL
USO MADEIREIRO

CONSTRUÇÃO CIVIL, ASSOALHO, PRODUÇÃO DE MÓVEIS

PLANTA MEDICINAL

PLANTA MEDICINAL

REGENERAÇÃO DO SOLO

PROVEDORA DE BIOMASSA, QUEBRA-VENTO, SOMBREAMENTO DO SOLO

SOMBREAMENTO DE PASTAGENS

SERVE PARA SOMBREAMENTO DE PASTAGENS

DISPONIBILIDADE DE MUDAS E SEMENTES
MUDA DISPONÍVEL

MUDA DISPONÍVEL

PRODUTORES DE MUDAS
SP - INSTITUTO REFLORESTA

São Paulo | Tel (11) 2574-1626 | contato@refloresta.org.br | www.refloresta.org.br

SP - SÍTIO DA MATA

Tietê | Tel (15) 3285-1651 | faleconosco@sitiodamata.com.br | www.sitiodamata.com.br

PR - FLORA LONDRINA

Londrina | Tel (43) 3336-2414 | sac@floralondrina.com.br | www.floralondrina.com.br

Gärtnerei

PARANÁ - FLORA LONDRINA

FLORA LONDRINA

Tel. (43) 3336-2414    sac@floralondrina.com.br    www.floralondrina.com.br    Estrada do Limoeiro, km 9    Fazenda Nata    Limoeiro    Londrina/PR

SÃO PAULO - INSTITUTO REFLORESTA

INSTITUTO REFLORESTA

Tel: (11) 2574-1626     contato@refloresta.org.br    www.refloresta.org.br     R. Cerro Corá,  550 - 2º andar/sala 18     Vila Romana     São Paulo (SP)    CEP 05061-100

SÃO PAULO - SÍTIO DA MATA

SÍTIO DA MATA

Tel. (15) 3285-1651 | (15) 3282-6759    faleconosco@sitiodamata.com.br    www.sitiodamata.com.br    R. Ten. Gelás, 939    Centro -Tietê    SP   18530-000

OCORRÊNCIA


 

 

 

 


 

 

| BIOMA |
Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pantanal

| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Cerrado, Caatinga, Floresta Ciliar, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila, Floresta Ombrófila Mista, Carrasco

 

| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |

– SUL –
Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná

– SUDESTE –
São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo

– NORDESTE –
Bahia, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe

– CENTRO-OESTE –
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal

 

 


 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

 

 

 

 

 

FENOLOGIA

 

 


 

 

| SUL |
FLORAÇÃO  |  outubro – março
FRUTIFICAÇÃO  |   abril – outubro

| SUDESTE |
FLORAÇÃO  |   setembro – março
FRUTIFICAÇÃO  |  maio – dezembro

| CENTRO-OESTE |
FLORAÇÃO  |  novembro
FRUTIFICAÇÃO  |  maio

| NORDESTE |
FLORAÇÃO  |  março – agosto

 

 


 

 

 

 

COMO PLANTAR


 

 

| INTRODUÇÃO |

Plantar e cuidar de plantas é uma arte.
Se quisermos ter jardins ou ecosistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem.
É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente.
Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo.
Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.

 


 

 ABRIR O BERÇO

Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados.
A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 


 

PREPARO DA TERRA

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 1: TERRA 1 ( 1/3 ) + MO ( 1/3 ) +  AREIA ( 1/3 )
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 2: TERRA 2 ( 1/3 ) + MO ( 1/3 ) +  AREIA ( 1/3 )
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 


 

O PLANTIO

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxilliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar resequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da  planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificr as raizes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

 


 

IMPLEMETAÇÃO DE MEDIDAS ANTI-EROSIVAS E SISTEMAS DE DRENAGEM

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.  Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente.Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.  Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 


 

REGA

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Joge a água no pé da planta. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microorganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

 


 

RECOBRIMENTO DO SOLO

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor resecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microorganismos produtores de nutrientes, manter a umidade do solo e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.  Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excellentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores. Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superioi da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira. Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas. Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretendeo coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio.

Não recomendamos outras técnicas, pois todas elas são pejuidiciais para as plantas. Pedras, vidros e argila expandida aqueçem muito no sol, e o calor emitido pode “queimar” a planta. E materiais como casca de pinus emitem substâncias oleosas ou tóxicas nocivas que enfraqueçem as plantas.

 


 

E O MAIS IMPORTANTE

Faça tudo isto com amor, carinho e alegria.

 

 

PRODUÇÃO DE MUDAS

 


 

 

| PRODUÇÃO |
utilize frutos maduros recém-colhidos
recipiente individual ou sementeira na meia-sombra

| TAXA DE GERMINAÇÃO |
alta

| TEMPO DE GERMINAÇÃO |
15 a 30 dias

| VELOCIDADE DE CRESCIMENTO |
rápida
40cm após 4 – 6 meses

 

 

 


 

 

 

 

 

As sementes da canafístula apresentam forte dormência tegumentar, que pode ser superada em ambientes naturais pelo aumento repentino da temperatura do solo por ocasião da abertura de clareiras na floresta. Sendo assim, as sementes mantêm germinação baixa e irregular, se não forem submetidas a tratamento para superação da dormência.
O poder germinativo é alto, até 95% em sementes com superação da dormência, e baixo, até 28% em sementes sem superação da dormência.
As plantas jovens crescem rapidamente e podem atingir 5 a 6 metros de altura em 2 anos.

REFERÊNCIAS


 

 

| IMAGENS |
Mauricio Mercadante

Uso das imagens liberado sem restrições para uso pessoal, produtores de mudas, coletores de sementes, restauradores, paisagistas e profissionais da área da jardinagem, projetos de educação ambiental, projetos ambientais e produtores de alimentos de espécies nativas brasileiras.
Para outro uso entre em contato com cerradoflores@gmail.com

| IMAGENS DOS ANIMAIS |
vide perfil da espécie animal

 

 

| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |
vide menu biblio

 

 


 

 

 

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CONTATO

Atlantic Rainforest Rescue Alliance e.V.
Pregizerstr.11
72127 Kusterdingen
Alemanha

Tel.: +49 163 718 9636
Email: atlanticrainforestrescue@posteo.de
Site: www.atlantic-rainforest-rescue.org

DOAÇÕES
Atlantic Rainforest Rescue Alliance
IBAN DE77 8306 5408 0004 1458 95
BIC GENODEF1SLR
Banco: Deutsche Skatbank

 
Freistellungsbescheid nach § 60a Abs. 1 AO über die gesonderte Feststellung der Einhaltung der satzungsmäßigen Voraussetzungen nach den §§ 51, 59, 60 und 61
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